terça-feira, 30 de janeiro de 2024

Deltan Dallagnol apanha nas redes após defender Jordy, Alexandre Ramagem e Carlos Bolsonaro

 'O que há de ilegal nas decisões do STF nos casos de Jordy, Ramagem e Carlos Bolsonaro? Vou explicar', afirmou o ex-procurador. 'Terá Powerpoint?', ironizou um internauta

Deltan Dallagnol (Foto: Lula Marques/Agência Brasil)

 O ex-deputado federal cassado Deltan Dallagnol (Novo-PR) foi ironizado nas redes sociais após defender o deputado federal Carlos Jordy (PL-RJ), o ex-diretor-geral da Polícia Federal (PF) Alexandre Ramagem (PL-RJ) e o vereador do Rio de Janeiro Carlos Bolsonaro (Republicanos).

"O que há de errado e ilegal com as decisões de Alexandre de Moraes nos casos de Jordy, Ramagem e Carlos Bolsonaro? Vou explicar em detalhes ao vivo hoje as 20h no meu canal do YouTube!", afirmou o ex-procurador da Operação Lava Jato na rede social X.

Internautas reagiram. "Sem parcialidade?", questionou um deles. "Vai ter Powerpoint?", perguntou um perfil. Outra pessoa escreveu: "vai falar só para os bois, todos sabem do esquema de arapongagem do Bozo desde a reunião que ele humilhou ao extremo o Moro. Vocês erram em profusão ao não ficar independente da esquerda e da extrema direita".

Sobre o deputado Carlos Jordy, mensagens obtidas por investigadores da PF mostraram que o parlamentar teria passado orientações sobre atos golpistas a bolsonaristas no estado do Rio de Janeiro.

Diretor-geral da PF no governo Bolsonaro, Ramagem e o vereador do Rio são alvos de investigações por causa de um esquema de espionagem ilegal feita pela Agência Brasileira de Inteligência durante a gestão bolsonarista.

De acordo com as apurações, a Abin tentou favorecer familiares de Bolsonaro no esquema de espionagem. O ministro Alexandre de Moraes afirmou que "a organização criminosa infiltrada" na ABIN usou "métodos ilegais para a realização de ações clandestinas direcionadas contra pessoas ideologicamente qualificadas como opositoras".

O magistrado também havia dito que a ABIN foi usada na gestão bolsonarista para monitorar o caso Marielle Franco, ex-vereadora do Rio de Janeiro assassinada em 2018. Cerca de 30 mil pessoas foram monitoradas, informou o diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues, no começo do mês.


Fonte: Brasil 247

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