segunda-feira, 15 de janeiro de 2024

Conservadores podem sofrer derrota similar à de 1997 no Reino Unido, aponta pesquisa

 Eleição é esperada para o final deste ano

Bandeira do Reino Unido do lado de fora do Parlamento britânico em Londres (Foto: REUTERS/Tom Nicholson)

(Reuters) - O Partido Conservador do primeiro-ministro britânico, Rishi Sunak, pode sofrer uma derrota eleitoral equivalente ao pesado revés sofrido para o Partido Trabalhista em 1997, de acordo com uma pesquisa de opinião da YouGov publicada no jornal Telegraph.

Antes da eleição esperada para o final deste ano, a pesquisa previu que os trabalhistas estariam a caminho de conquistar 385 cadeiras no Parlamento, enquanto os conservadores manteriam apenas 169, perdendo mais cadeiras do que em 1997, quando Tony Blair levou os trabalhistas ao poder.

Isso representaria uma mudança de 11,5% para o Partido Trabalhista de Keir Starmer, o maior colapso no apoio a um partido governista desde 1906, segundo o jornal.

As 14.000 pessoas ouvidas pela YouGov representaram cerca de sete vezes o número usual de pessoas envolvidas nas pesquisas da empresa. A pesquisa foi encomendada por um grupo de doadores conservadores, informou o Telegraph.

Pesquisas recentes têm mostrado repetidamente os conservadores atrás dos trabalhistas. Uma pesquisa da YouGov em novembro colocou o partido de Sunak atrás por 19 pontos percentuais.

Questionado sobre a última previsão de uma pesada derrota eleitoral, Sunak disse que a única pesquisa que importa é a eleição nacional, que deve ser realizada até janeiro de 2025, mas que ele sugeriu que será realizada no final deste ano.

"Houve muitas pesquisas no último ano. Haverá centenas de outras pesquisas. A única que importa é a que ocorrerá na eleição geral", disse ele aos repórteres.

"E a escolha dessa eleição é clara. É manter o nosso plano que está funcionando."

Starmer disse que não estava dando nada por garantido na corrida para a eleição.

"Temos que ganhar cada voto, respeitar cada voto e devemos sempre, sempre lutar como se estivéssemos 5% atrás", disse ele aos repórteres na segunda-feira.

Fonte: Brasil 247 com Reuters

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