Ministro da Defesa também afirmou que o presidente Lula quer que ele permaneça no cargo
O ministro da Defesa, José Múcio, afirmou em entrevista ao jornal Valor Econômico, nesta segunda-feira (8), que os comandantes das Forças Armadas "lutaram pela democracia", após o ato 'Democracia Inabalada'.
A iniciativa do presidente Lula, realizada no Congresso Nacional, contou com a presença de diversas autoridades, incluindo o comandante do Exército, general Tomás Paiva, da Aeronáutica, tenente-brigadeiro de ar Marcelo Kanitz Damasceno e da Marinha, almirante Marcos Olsen. Além deles, esteve presente o chefe do Estado Maior, Renato Rodrigues de Aguiar Freire.
Múcio afirmou ainda que a maior parte das Forças Armadas é legalista. “Estou aqui com os comandantes, todos foram homenageados. Vieram homenagear a democracia porque, afinal de contas, lutaram por ela. Sofreram pressões, mas estão aqui representando a maioria das Forças Armadas que são militares legalistas”, disse o ministro.
Ele também comentou as especulações acerca de sua possível saída do cargo, dizendo que o ambiente “é o melhor possível”. Também citou que sua família o pressiona para deixar o cargo, mas o presidente Lula insiste que ele permaneça.
“Ainda hoje um neto meu me ligou: ‘E aí, vovô?”, ironizou Múcio. “A pressão é grande dos dois lados”, acrescentou Múcio.
O presidente Lula encabeçou o ato no Congresso Nacional para marcar o primeiro aniversário dos ataques golpistas perpetrados por terroristas bolsonaristas às sedes dos Três Poderes.
As investigações sobre executores, financiadores e mentores seguem e são conduzidas pela Polícia Federal. O envolvimento de militares no episódio, inclusive aqueles de alta patente, também está sendo apurado.
Fonte: Brasil 247 com informações da Reuters
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