Novos bombardeios lançados por militares dos EUA e do Reino Unido agravaram os conflitos no Oriente Médio
O ministro das Relações Exteriores da China, Wang Yi, pediu neste domingo (14) o fim dos ataques e do assédio a embarcações civis no Mar Vermelho. Sem mencionar o grupo militante Houthi, que está realizando esses ataques, Wang, falando em uma coletiva de imprensa no Egito após uma reunião com o presidente egípcio, Abdel Fattah al-Sisi, repetiu uma posição anteriormente declarada por outros diplomatas chineses no início deste mês.
Na última quinta-feira (11), o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, confirmou os ataques de militares norte-americanos contra o Iêmen e disse que o lançamento de mísseis ao país do continente asiático foi consequência das "ameaças à liberdade de navegação".
Seguidores do islamismo no Iêmen, os Houthis prometeram em novembro do ano passado que iriam continuar impedindo a passagem no Mar Vermelho e no Mar Arábico de navios ligados a empresas israelenses ou com destino a Israel até acabar o massacre do povo palestino cometido pelo regime de Israel, que tem Benjamin Netanyahu como primeiro-ministro.
Em dezembro, os EUA lançaram o que chamam de 'Operação Guardião da Prosperidade', uma operação internacional para proteger navios comerciais no Mar Vermelho dos ataques do movimento Houthi. O Reino Unido, Bahrein, Canadá, França, Itália, Países Baixos, Noruega, Seicheles, Espanha e Itália participam da operação.
Em comunicado, o Comando Central dos EUA disse nesta quinta (11) que os Houthis atacaram navios comerciais no Mar Vermelho 27 vezes desde 19 de novembro, quando os rebeldes iemenitas anunciaram seus planos de impedir a passagem no Mar Vermelho e no Mar Arábico de navios ligados a empresas israelenses ou com destino a Israel.
Fonte: Brasil 247 com informações da Reuters
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