Contratos de projetos das rotas somaram US$ 2 trilhões, com interesse de 147 países. No Brasil, uma cifra de R$ 1,7 trilhão será investida no Programa de Aceleração do Crescimento
O ministro das Relações Exteriores da China, Wang Yi, afirmou nesta sexta-feira (19), em Brasília (DF), que autoridades do país asiático pretende unir as obras do novo PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) no Brasil com os investimentos internacionais da iniciativa Belt and Road (Cinturão e Rota), conhecida como a nova Rota da Seda.
Em dez anos, os contratos de projetos ligados à nova Rota da Seda somaram US$ 2 trilhões e 147 países ingressaram em projetos ou manifestaram interesse de participar da rota. O PAC, relançado em 2023 pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), estima R$ 1,7 trilhão em investimentos, considerando recursos da União, estatais e setor privado.
Em discurso no Palácio do Itamaraty, Wang Yi sugeriu que os governos do Brasil e da China devem trabalhar em conjunto para aproximar os objetivos "entre a iniciativa Cinturão e Rota e o PAC do Brasil".
O chanceler defendeu mais abertura, inclusão e cooperação entre os dois programas governamentais. Também afirmou que as parcerias sino-brasileiras passam pela soja e pela exploração espacial. Segundo Wang Yi, há interesse em maior cooperação agrícola, na economia verde, economia digital, inteligência artificial e outras áreas.
Fonte: Brasil 247
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