A diretoria da Abin teria resistido a fornecer material relacionado às investigações da PF. Novos mandados foram expedidos e falavam em prisão em caso de obstruções
A operação realizada pela Polícia Federal na última quinta-feira (25) na sede da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), em Brasília, desencadeou momentos de tensão entre a cúpula da agência e os policiais federais encarregados das buscas, segundo conta Natália Portinari, do UOL. O diretor-geral, Luiz Fernando Corrêa, convocou uma reunião com os diretores durante a operação. Segundo depoimentos colhidos pela PF, ele criticou as unidades que colaboraram com a investigação da Controladoria-Geral da União (CGU) e da PF sobre supostas irregularidades na agência. De acordo com os relatos, Corrêa demonstrou irritação e referiu-se ao grupo colaborador como uma "bandalha".
A investigação da Polícia Federal está focada nas atividades de espionagem de um grupo liderado por Alexandre Ramagem (PL-RJ), ex-diretor da Abin no governo Bolsonaro (PL) e atual deputado federal. Este grupo ficou conhecido como "Abin Paralela", sendo acusado de realizar ações de inteligência não oficiais contra adversários de Bolsonaro.
Na quinta-feira, a diretoria da Abin questionou os termos do mandado de busca e apreensão da PF, recusando-se a fornecer material relacionado ao trabalho dos policiais federais, alegando a falta de uma autorização específica para acessar a rede da Abin. Como resposta, a PF solicitou novos mandados judiciais, expandindo as buscas para quaisquer dados detidos pela agência. Os novos mandados de busca e apreensão incluíram uma cláusula que previa prisão em flagrante caso houvesse obstruções durante as buscas.
Durante a operação, uma busca no Comando de Aviação Operacional (Caop) da Polícia Federal, chefiado até essa semana pelo delegado Carlos Afonso Gonçalves Gomes Coelho, suspeito de integrar a "Abin Paralela", resultou na descoberta de documentos recentemente queimados. A perícia da PF busca determinar a natureza desses documentos.
Na quinta-feira, a diretoria da Abin questionou os termos do mandado de busca e apreensão da PF, recusando-se a fornecer material relacionado ao trabalho dos policiais federais, alegando a falta de uma autorização específica para acessar a rede da Abin. Como resposta, a PF solicitou novos mandados judiciais, expandindo as buscas para quaisquer dados detidos pela agência. Os novos mandados de busca e apreensão incluíram uma cláusula que previa prisão em flagrante caso houvesse obstruções durante as buscas.
Durante a operação, uma busca no Comando de Aviação Operacional (Caop) da Polícia Federal, chefiado até essa semana pelo delegado Carlos Afonso Gonçalves Gomes Coelho, suspeito de integrar a "Abin Paralela", resultou na descoberta de documentos recentemente queimados. A perícia da PF busca determinar a natureza desses documentos.
Fonte: Brasil 247 com informações de Natália Portinari, do UOL
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