Ministro Alexandre Silveira teve um encontro com autoridades dos países membros da Aliança Global dos Biocombustíveis
O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, propôs durante uma reunião realizada em Davos, na Suíça, no contexto do Fórum Econômico Mundial, a criação de uma agência global de biocombustíveis, informou o MME.
Esta iniciativa visa centralizar e intensificar os esforços globais para a incorporação de combustíveis renováveis na matriz energética mundial.
No encontro, que contou com a presença de autoridades dos países membros da Aliança Global dos Biocombustíveis, Silveira destacou o papel do Brasil como líder na produção de biocombustíveis.
"Agora que o Brasil assumiu a presidência do G20, nós temos o foro necessário para consolidar os biocombustíveis como importantes vetores de promoção da transição energética. E o Brasil tem cumprido o seu papel como líder e grande produtor de biocombustíveis", afirmou o ministro.
O diretor da Agência Internacional de Energia (IEA), Fatih Birol, reconheceu o comprometimento do Brasil no desenvolvimento do setor. Birol ressaltou a importância dos biocombustíveis na descarbonização da matriz de transportes, enfatizando as contribuições do etanol, biodiesel, biogás e biometano.
Além disso, durante a reunião, Silveira apresentou o Programa Combustível do Futuro, considerado a maior iniciativa de descarbonização da mobilidade global. Esse programa, atualmente em tramitação no Congresso Nacional, propõe a integração das políticas de mobilidade e a adoção de análises do ciclo de vida do combustível. Inclui ainda a introdução do SAF (combustível sustentável de aviação) e do diesel verde na matriz energética, cria um marco legal para atrair investimentos na captura e armazenamento de CO2, e aumenta a mistura de etanol na gasolina para 30%.
Com a presidência do Brasil no G20, Silveira enfatizou que este é o momento ideal para promover essas mudanças significativas no setor de energia. A expectativa é que o setor de biocombustíveis receba investimentos da ordem de R$ 200 bilhões até 2037, marcando um avanço significativo na transição para fontes de energia mais sustentáveis.
Fonte: Brasil 247
Nenhum comentário:
Postar um comentário