Parlamentares bolsonaristas alegam que o vereador é alvo de "perseguição política" e de uma "tentativa de silenciamento"
Parlamentares bolsonaristas usaram as redes sociais para reagir à operação da Polícia Federal deflagrada nesta segunda-feira (29) no âmbito da investigação que apura um esquema ilegal de espionagem de criticos e oposiores do governo Jair Bolsonaro (PL) por parte da Agência Brasileira de Inteligência (ABIN). Um dos alvos centrais da ação desta manhã foi o vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ).
Nas redes sociais, aliados de Carlos Bolsonaro alegam que o vereador é alvo de "perseguição política" e de uma "tentativa de silenciamento”. O deputado federal bolsonarista Abílio Brunini (PL-MT) compartilhou a notícia da operação com a frase "O Brasil da perseguição", argumento que foi replicado por outros políticos ligados à família Bolsonaro.
O deputado Mauricio Marcon (Podemos-RS) destacou que a direita tem sido alvo de uma tentativa de calar parlamentares e cobrou ação dos presidentes da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG). Marcon escreveu em suas redes sociais: "A única saída, se é que existe alguma, seria os presidentes da Câmara e do Senado reagirem, mas essa omissão talvez demonstre que tanto Lira quanto Pacheco fazem parte do plano para calar os conservadores."
O pré-candidato do PL à prefeitura de Belo Horizonte, deputado estadual Bruno Engler, correlacionou a operação da PF com a live realizada pela família Bolsonaro na noite anterior. "Carlos Bolsonaro e Jair fazem uma live colocando 500 mil pessoas ao vivo. 8 horas depois mandam a PF nos endereços de Carlos”, postou.
Da bancada bolsonarista da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), Márcio Gualberto (PL) afirmou que a "brutal perseguição política visa silenciar" aqueles que estariam combatendo o "marxismo" no país.
Fonte: Brasil 247
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