Conar registrou apenas dois julgamentos de casos ligados propagandas de armas de fogo em 2023, ante 12 no ano anterior
As queixas sobre propagandas irregulares de armas de fogo caíram cerca de 83% no ano passado, quando comparado com o recorde registrado em 2022, último ano do governo Jair Bolsonaro (PL).
Segundo a coluna do jornalista Lauro Jardim, de O Globo, o Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária (Conar), órgão que regula o setor publicitário,” julgou apenas dois casos dessa natureza em 2023. Em ambos, a recomendação foi pela sustação dos anúncios, com advertência ao anunciante em um deles. Já em 2022, foram 12 queixas julgadas pelo Conar, uma média de uma por mês”.
Entre os anos de 2003 e 2018, antes de Jair Bolsonaro chegar ao poder, foram realizados apenas três julgamentos de denúncias sobre propagandas relacionadas à comercialização direta de armas de fogo.
O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) endureceu as regras de controle de armas de fogo após o “Liberou geral” provido pelo governo Bolsonaro. Em 2023, a Polícia Federal contabilizou 20.822 cadastros de armas de fogo para defesa pessoal, a menor quantidade de novos registros desde 2004. O número representou diminuição de 82% na comparação com o registrado em 2022 (114.044).
Fonte: Brasil 247 com Lauro Jardim, no jornal O Globo
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