Os nomes dos vereadores da Câmara Municipal de São Paulo que assinaram a CPI das ONGs, que tem como alvo o padre Júlio Lancellotti, estão repercutindo nas redes sociais. Um dos que mais surpreendeu os internautas foi o de Thammy Miranda (PL).
Na lista dos 25 parlamentares que apoiaram o pedido de Rubinho Nunes (União), ex-integrante do Movimento Brasil Livre (MBL), estão: Rute Costa (PSDB), Sansão Pereira (Republicanos), Sidney Cruz (Solidariedade), Sandra Tadeu (União), Fernando Holiday (PL), Isac Félix (PL), Bombeiro Palumbo (PP) e Xexéu Tripoli (PSDB).
O nome de Thammy Miranda foi o que mais chamou a atenção porque, em 2020, quando bolsonaristas sugeriram um boicote à Natura por tê-lo contratado para uma campanha publicitária de Dia dos Pais, foi o padre Júlio quem o defendeu.
De acordo com Rubinho Nunes, a CPI das ONGs tem a “finalidade de investigar as Organizações Não Governamentais (ONGs) que fornecem alimentos, utensílios para uso de substâncias ilícitas e tratamento aos grupos de usuários que frequentam a região da Cracolândia”.
Para o parlamentar, a atuação dessas ONGs não está isenta de fiscalização, sendo necessária a criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), até porque, algumas delas frequentemente recebem financiamento público para realizar suas atividades”.
O pedido de abertura da CPI fez com que a Arquidiocese de São Paulo se posicionasse manifestando “perplexidade”: “Na qualidade de Vigário Episcopal para a Pastoral do Povo da Rua, Padre Júlio exerce o importante trabalho de coordenação, articulação e animação dos vários serviços pastorais voltados ao atendimento, acolhida e cuidado das pessoas em situação de rua na cidade”.
“Reiteramos a importância de que, em nome da Igreja, continuem a ser realizadas as obras de misericórdia junto aos mais pobres e sofredores da sociedade”, reforçou a Arquidiocese.
Fonte: DCM
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