domingo, 14 de janeiro de 2024

Agentes penitenciários e funcionários reféns são soltos no Equador

 O presidente equatoriano, Daniel Noboa, anunciou a libertação dos 169 réfs após uma série de revoltas em sete prisões do país

(Foto: EFE/Robert Puglla)

O presidente do Equador, Daniel Noboa, anunciou neste domingo (14), a libertação de 169 agentes penitenciários que haviam sido detidos em sete prisões equatorianas durante as recentes revoltas no país. O presidente elogiou o trabalho das Forças Armadas, da Polícia e do corpo diretivo das prisões, assim como os ministros do setor de segurança, por conseguirem resgatar os membros da segurança e da equipe administrativa. 

O Serviço Nacional de Atenção Integral a Adultos Carentes (SNAI), responsável pelo controle das prisões, havia informado anteriormente que 178 agentes penitenciários estavam detidos, com oito libertados no dia anterior e 169 neste sábado, 13. Um agente faleceu no sábado devido a um "confronto armado" entre as forças de segurança e detentos. 

A incerteza cresceu com a divulgação de vídeos que mostravam guardas sendo ameaçados por detentos, obrigados a lerem mensagens exigindo que o governo não transferisse os prisioneiros para outras instalações, sob ameaça de atentado contra suas vidas, como informado pelo Estado de São Paulo

A onda de violência intensificou-se com o desaparecimento do traficante Adolfo Macias, conhecido como Fito, no último domingo. Macias, líder do Los Choneros, uma gangue associada ao cartel de Sinaloa, responsável pelo tráfico de drogas da rota do Pacífico, é acusado de diversos crimes. 

O estado de emergência resultou em 1.105 prisões, incluindo 94 por "terrorismo", e cinco indivíduos classificados como "terroristas" foram mortos.

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Estado de S. Paulo

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