Ministro Toffoli determinou a abertura de inquérito contra Moro e procuradores da Lava Jato para apurar fraudes na força-tarefa
"A casa está caindo", apontou o deputado federal Lindbergh Farias (PT-RJ) pelo X, antigo Twitter, nesta segunda-feira (15) ao tomar conhecimento da notícia de que o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Dias Toffoli, atendendo a pedidos da Polícia Federal (PF) e da Procuradoria-Geral da República (PGR), determinou a abertura de um inquérito na Corte contra o ex-juiz Sergio Moro e procuradores que participaram de um acordo de delação premiada considerado o "embrião" da Operação Lava Jato. O próprio Tony Garcia revelou primeiro à TV 247 os detalhes sobre os crimes cometidos por Moro.
"O documento estava em mais alto sigilo em Curitiba e caiu. Moro agora é investigado pelo STF e terá que responder!", publicou o parlamentar.
O caso foi levado ao STF por Tony Garcia, ex-deputado estadual paranaense e figura proeminente na política local no início dos anos 2000. Garcia firmou um acordo de delação premiada com Moro, então chefe da 13ª vara federal, no qual se comprometeu a atuar como um grampo ambulante para obter provas contra membros do Poder Judiciário e do Tribunal de Contas do Estado, entre outras autoridades com foro de prerrogativa de função fora da alçada da Justiça Federal. Os detalhes do acordo, mantidos em absoluto sigilo por quase duas décadas na 13ª vara de Curitiba, chegaram ao conhecimento do STF quando o juiz Eduardo Appio, atualmente afastado da vara, teve acesso ao seu conteúdo. Gravações revelam que Moro, à época juiz, orientava o delator sobre o processo.
Com exclusividade, o Brasil 247 obteve acesso à decisão do ministro que determina a abertura do inquérito contra o ex-juiz parcial e procuradores da Lava Jato.
Fonte: Brasil 247
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