Governador do Paraná, Ratinho Jr não deve integrar o grupo de Bolsonaro a posse do presidente eleito na Argentina
A comitiva que Jair Bolsonaro preprara para a posse do presidente eleito na Argentina, Javier Milei, sofreu uma baixa entre os governadores.
Ratinho Jr., apoiador de primeira hora de Bolsonaro, não deve ir a Buenos Aires em 10 de dezembro, segundo fontes da revista Crusoé.
Leia a íntegra da carta em que Milei cumprimenta o presidente brasileiro com "estima e respeito" e diz que espera encontrá-lo na posse
Por Joaquim de Carvalho, 247 - Depois da carta de Javier Milei a Lula, entregue neste domingo pela futura chanceler da Argentina Diana Mondino, Lula avaliará a possibilidade de comparecer à posse do presidente eleito na Argentina, dia 10 de dezembro.
A informação é do Valor, que a atribui a "fontes do governo". "Mas a sensação no Planalto e no Itamaraty é que 'não dá para cravar nada' sobre a presença ou ausência do presidente em Buenos Aires", registra o jornal.
A chanceler organizou secretamente a viagem a Brasília neste domingo. Só a divulgou quando estava em solo brasileiro. Na rede X (antigo Twitter), ela postou uma foto com o chanceler brasileiro, Mauro Vieira, sob o emojis da bandeira da Argentina e do Brasil, separadas pelo emoji de mãos se cumprimentando.
A iniciativa de assinar a carta (íntegra abaixo) representa um gesto de aproximação de Milei, que por diversas vezes classificou Lula durante sua campanha com adjetivos como "comunista raivoso", "ladrão" e "corrupto" e disse que não manteria relações com o Brasil e a China, os principais parceiros comerciais da Argentina.
"Sabemos que nossos dois países estão intimamente ligados pela geografia e a história e, a partir disso, desejamos seguir compartilhando áreas de complementaridade, a nível de integração física, comércio e presença internacional, que permitam que todo esse conjunto se traduza, em ambos os lados, em crescimento e prosperidade para brasileiros e argentinos", diz a carta assinada por Milei.
Ex-ocupante do Planalto desistiu de comparecer à manifestação convocada por Silas Malafaia na Paulista
Bolsonaristas participam de uma manifestação neste domingo (26) em frente ao Masp, em São Paulo. O ato, organizado pelo pastor Silas Malafaia, tem como objetivo declarado homenagear o militante de extrema direita Cleriston Pereira da Cunha, denunciado por atos golpistas em 8 de janeiro e que morreu dia 20 no Complexo Penitenciário da Papuda, no Distrito Federal.
O que chamou a atenção foi o número reduzido de manifestantes, o que levou a rede social X (antigo Twitter) a eleger como assuntos mais comentados "flopou", "Bolsonaro cagão" e "Bolsonaro morreu". As duas últimas hashtags são em razão da desistência do ex-ocupante do Planalto de comparecer à manifestação.
O ato estava marcado para às 14 horas, mas, segundo a Folha, por volta das 14h35, os discursos ainda não haviam começado no carro de som da organização do evento, que ficou estacionado na transversal da avenida Paulista, bloqueando todas as faixas. Mesmo assim, manifestantes já entoavam críticas ao presidente Lula, chamado de "ladrão", e ao ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes, relator dos casos relacionados ao 8 de janeiro.
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) surpreendeu ao desistir de comparecer ao ato bolsonarista na Avenida Paulista, organizado por Silas Malafaia e deputados apoiadores. Segundo os organizadores, o protesto busca defender o “estado democrático de direito”, os “direitos humanos” e homenagear Cleriston Pereira da Cunha, extremista que participou dos atos terroristas de 8 de janeiro e morreu na Penitenciária da Papuda, em Brasília.
Apesar de expressar seu apoio por meio de um vídeo gravado na semana anterior, afirmando sua intenção de comparecer ao evento, Bolsonaro, que estava no Rio de Janeiro desde sexta-feira (24), decidiu na manhã deste domingo (26) seguir para Brasília, cancelando sua participação.
Entre as conquistas do dia, uma garantiu vaga paralímpica
Por Lincoln Chaves - Repórter da EBC - São Paulo
A um dia do término dos Jogos Parapan-Americanos de Santiago, no Chile, a campanha brasileira já é a melhor do país na história do evento. Entre a manhã e a tarde deste sábado (25), o Brasil chegou a 317 medalhas, superando a melhor marca anterior (308), atingida há quatro anos, em Lima, no Peru.
A medalha de número 309, a do recorde, veio no parabadminton. Na classe SU5 (atletas com deficiência de membros superiores), Yuki Roberto Rodrigues foi ouro na disputa masculina ao vencer o cubano Manuel Pargas por 2 sets a 0 (21/11 e 21/17).
Perfis nas redes sociais lembraram da proximidade da ex-primeira-dama com Fabrício Queiroz, laranja da família Bolsonaro
Internautas criticaram a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro, citada este ano em investigações da compra e venda ilegal de joias, que, por lei, devem pertencer ao Estado brasileiro, e não devem ser incorporados a patrimônio pessoal.
Nesta semana o nome de Fabrício Queiroz voltou a ter repercussão nacional. De acordo com extratos bancários, ele depositou 21 cheques na conta de Michelle, entre 2011 a 2016, totalizando R$ 72 mil. Márcia Aguiar depositou outros seis, totalizando R$ 17 mil.
Queiroz foi preso no dia 18 de junho de 2020 em Atibaia (SP), onde estava escondido em um imóvel que pertence a Frederick Wassef, advogado da família Bolsonaro. Em julho do mesmo ano, ele deixou o Complexo Penitenciário de Gericinó (RJ) e foi para a prisão domiciliar, com uso de tornozeleira eletrônica. O ex-assessor também é acusado de envolvimento em um esquema de "rachadinha" (desvios de salários de assessores) na Assembleia Legislativa do Rio - Flávio Bolsonaro era deputado estadual antes de ser eleito para o Senado.
Ele argumentou que, embora não seja contrário ao trabalho aos fins de semana, é crucial respeitar as leis existentes
Em uma sessão marcada por tensões na Câmara dos Deputados, o parlamentar Glauber Braga (Psol-RJ) desafiou seus colegas a experimentarem a mesma realidade que estão propondo para os trabalhadores brasileiros. O vídeo, registrado no canal Cortes 247 no YouTube, mostra Braga questionando a inclusão de um projeto na pauta, surpreendendo líderes partidários e levantando questões sobre a previsibilidade e transparência no processo legislativo.
"A inelegibilidade não basta", afirmou o jornalista
Internautas criticaram a defesa de uma ruptura institucional feita por bolsonaristas. Na rede social X, antigo Twitter, a palavra "golpe" chegou à seção Assuntos do Momento neste domingo (26). De acordo com o jornalista Cesar Calejon, "os ministros do @STF_oficial precisam entender que, enquanto Bolsonaro não for preso pelos crimes que cometeu, ele seguirá tentando dar o golpe que falhou nas últimas eleições". "A inelegibilidade não basta. Ele segue tramando contra a democracia brasileira. BOLSONARO NA CADEIA", escreveu.
O deputado federal Lindbergh Farias (PT-RJ) também cobrou a prisão do ex-mandatário. "Bolsonaro diz que as eleições de 2022 não foram definidas pelo povo. Ora, quem venceu eleição com principal adversário preso não foi o Lula. Tentaram comprar a eleição, perderam. Depois partiram para uma tentativa desesperada de golpe. Fracassaram! Bolsonaro vai ser preso por corrupção e por atentar contra a democracia!".
Ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, o tenente-coronel Mauro Cid afirmou que o ex-mandatário consultou militares para falar sobre como poderia ser aplicado um golpe no Estado. No celular do militar, investigadores encontraram uma minuta do golpe e que previa a decretação de Estado de Sítio. Este ano (2023), o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) tornou Bolsonaro inelegível por acusar sem provas o sistema eleitoral brasileiro de não ter segurança contra fraudes.
Outros quatro militares aliados de Ahmad Al Ghandour morreram no combate contra forças israelenses
A Brigada Izz el-Deen al-Qassam, braço armado do grupo islâmico Hamas, afirmou neste domingo (26) que Ahmad Al Ghandour, comandante da brigada do Norte de Gaza, e quatro de seus comandantes militares morreram. "Al Ghandour (Abu Anas) é membro do conselho militar e comandante da Brigada Norte", disseram as Brigadas Al Qassam em comunicado publicado em seu canal Telegram.
As Forças Armadas de Israel haviam anunciado, no último dia 17, que dois ataques aéreos aconteceram no norte da Faixa de Gaza, para atingir os principais líderes do Hamas, mas não confirmaram a morte dos combatentes.
Representantes do grupo islâmico Hamas, que governa a Faixa de Gaza, e do governo israelense concordaram em dar uma trégua de quatro dias no conflito, começando às 7h de sexta (2h, no horário de Brasília).
Demian Reidel declinou devido a divergências substanciais em relação à proposta de dolarização
O governo de Javier Milei, ainda antes de assumir oficialmente, enfrenta uma crise com a recusa do economista Demian Reidel em assumir a liderança do Banco Central da Argentina. O convite feito por Milei foi declinado devido a divergências substanciais em relação à proposta de dolarização e às políticas monetárias discutidas no novo governo, segundo reportagem do Valor. Especulações ao longo da semana indicavam que Reidel seria o escolhido para o cargo, porém, desacordos com Luis Caputo, indicado para liderar a Economia, sobre o plano econômico e as políticas monetárias foram decisivos para a recusa.
Ex-presidente voltou a atacar o sistema eleitoral neste fim de semana
O deputado federal Lindbergh Farias (PT-RJ) previu a prisão de Jair Bolsonaro após o ex-presidente atacar mais uma vez o sistema eleitoral brasileiro. "Bolsonaro diz que as eleições de 2022 não foram definidas pelo povo. Ora, quem venceu eleição com principal adversário preso não foi o Lula. Tentaram comprar a eleição, perderam. Depois partiram para uma tentativa desesperada de golpe. Fracassaram! Bolsonaro vai ser preso por corrupção e por atentar contra a democracia", afirmou o parlamentar.
A jornalista fez uma análise da edição da Folha e alertou o campo progressista
A jornalista Helena Chagas sugeriu neste domingo (26) que a Folha de S.Paulo e outros jornais da imprensa tradicional querem continuar destacando o bolsonarismo e suas pautas. A comentarista sinalizou que representantes do campo progressista da política brasileira precisam reagir.
"Será que governo e forças progressistas precisam gerar mais notícias? Ou será que setores importantes da mídia estão turbinando o bolsonarismo além do que ele representa de fato, e que com isso ele vai mantendo sua relevância?", escreveu a jornalista em postagem na rede social X.
Ao seu comentário, Helena destacou a edição do jornal Folha de S.Paulo. "É apenas uma observação científica de quem já pesquisou mídia: a @folha deste domingo tem oito páginas dedicadas à Política. Dessas, em apenas duas, o governo e as forças do campo progressista são protagonistas no título principal - uma sobre emendas para o PAC e outra sobre a jurista negra Vera Lúcia Santana", afirmou.
