sábado, 11 de novembro de 2023

BYD impulsiona queda nos preços dos carros elétricos no Brasil com modelos acessíveis e dinamiza o mercado

 As vendas de carros elétricos no Brasil estão em ascensão graças à BYD

Veículo da BYD sendo exibido em evento no Reino Unido 28/04/2023 (Foto: REUTERS/Nick Carey)

A montadora chinesa BYD está transformando o mercado de carros elétricos no Brasil, combinando qualidade com preços mais acessíveis. Esta abordagem vem atraindo a atenção dos consumidores brasileiros, especialmente neste segundo semestre. O impacto da BYD já começou a influenciar o mercado em geral, levando a uma redução nos preços dos veículos eletrificados.

Nos últimos meses, conforme dados da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave), modelos como o BYD Dolphin, o primeiro elétrico a vender mais de 1.000 unidades em um mês no país, e o BYD Song Plus, estão entre os 40 carros mais emplacados do Brasil, incluindo veículos a combustão. Esta crescente popularidade dos modelos da BYD está causando preocupação entre suas concorrentes.

Um estudo realizado pela Mobiauto corrobora essa tendência, apontando o "efeito BYD" como um dos fatores para a queda nos preços dos carros eletrificados no mercado brasileiro. Além disso, a entrada dos modelos chineses também parece influenciar a redução nos preços de compactos e SUVs a combustão que competem diretamente com o Dolphin e o Song Plus.

As vendas de carros elétricos no Brasil estão em ascensão. Em outubro deste ano, um novo recorde foi estabelecido com a comercialização de 2.370 veículos elétricos, um aumento de 272% em relação ao mesmo período do ano passado e de 29,5% se comparado a setembro. O BYD Dolphin liderou as vendas com 1.366 unidades, segundo dados da Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE).

Presos pela PF por suposta ligação com o Hezbollah negam acusações: 'não sou terrorista'

 Lucas Passos Lima, de 35 anos, e Jean Carlos de Souza, de 38 anos negaram vínculos com o grupo palestino Hezbollah durante uma audiência de custódia em São Paulo

Hezbollah e Polícia Federal (Foto: REUTERS | Divulgação/Polícia Federal)

Lucas Passos Lima, de 35 anos, e Jean Carlos de Souza, de 38 anos, presos pela Polícia Federal (PF) pela suspeita de planejar atos terroristas no Brasil, negaram vínculos com o grupo palestino Hezbollah durante uma audiência de custódia em São Paulo, nesta sexta-feira (10). Segundo o G1, “a prisão foi mantida, e eles vão seguir para o sistema prisional na segunda-feira (13)”.

Lucas foi detido pela Polícia Federal no Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, ao retornar do Líbano na terça-feira (7). As investigações indicam que brasileiros associados ao Hezbollah estavam recrutando outros indivíduos para a execução de planos de atentados terroristas.

Lucas, que afirma residir em Brasília e trabalhar com regularização de imóveis, questionou a suposta ligação com Hezbollah.  "Você sair de um lugar para fazer parte de um grupo em guerra, você sair da sua paz para isso?". Ainda conforme a reportagem, ele já foi preso por porte dilegal de arma de fogo sete anos atrás.

O segundo acusado, Jean Carlos de Souza, residente em Joinville, Santa Catarina, relatou que suas frequentes viagens se devem ao trabalho de captação de negócios. "Eu acho absurdo isso. Falar: 'Jean, você é participante de um Hamas, Hezbollah. Não sei como estão falando isso'. Estou preso, eu só queria um pouco mais de respeito em relação a isso. Não sou. Se chegar na minha família, eu não sou terrorista", disse. 

O advogado de Jean, José Roberto Timoteo da Silva, também classificou o caso como "absurdo" e sem qualquer base, acrescentando que a situação envergonha a Justiça brasileira.

Ipardes: preço de alimentos e bebidas sobe no Paraná, após quatro meses de baixas

 

Chuvas e desaceleração de safra refletem no índice de preços do Ipardes

Foto: Roberto Dziura Jr/AEN

O Índice de Preços Regional Alimentos e Bebidas (IPR – Alimentos e Bebidas), calculado mensalmente pelo Instituto Paranaense de Desenvolvimento Social e Econômico (Ipardes), apresentou, em outubro, uma elevação de 0,03%. A variação se deve a vários fatores, entre eles o impacto das chuvas e a desaceleração de safra.

No mês anterior, houve recuo do índice no Paraná de -0,8%, antecedido por variações de -1,11%, -1% e -1,45% em junho, quando as quedas tiveram início.


Dos seis municípios cujos dados compõem o índice, o aumento mais relevante visto em outubro foi de 0,39% em Curitiba. Na sequência, de 0,30% em Londrina; de 0,26% em Maringá e de 0,15% em Ponta Grossa. Quedas foram verificadas em Foz do Iguaçu e em Cascavel, de – 0,72% e – 0,23%.

Mauro Cid diz em delação que ‘gabinete do ódio’ era comandado por Carlos Bolsonaro

 Em mais um capítulo da sua delação premiada assinada com a Polícia Federal, o tenente-coronel Mauro Cid afirmou que o vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ), um dos filhos do ex-presidente Jair Bolsonaro, comandava o “gabinete do ódio”, grupo de assessores do Palácio do Planalto responsáveis por publicações em redes sociais que são investigados por suspeitas de ataques aos adversários e às instituições democráticas.

Segundo o colunista Aguirre Talento, do portal UOL, Cid também vinculou o próprio Jair Bolsonaro diretamente à disseminação de notícias falsas com ataques às urnas eletrônicas, confirmando as suspeitas detectadas pela PF após encontrar mensagens do então presidente enviadas ao celular do empresário Meyer Nigri.

A delação premiada de Mauro Cid foi homologada pelo ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes no início de setembro. Depois disso, o ex-ajudante de ordens da Presidência deixou a prisão.

Aliados aconselham Flávio Bolsonaro a fechar acordo com ex-sócio para encerrar caso da loja de chocolates

 Pessoas próximas ao senador afirmam que ele não esperava que o ex-sócio Santini fosse levar as ameaças à imprensa e o recomendaram a fazer um acordo

Flávio Bolsonaro (Foto: REUTERS/Adriano Machado)

O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) deverá fechar um acordo com seu ex-sócio, Alexandre Santini. O pedido judicial de Santini, no valor de R$ 1,4 milhão, refere-se a um alegado "acerto de contas" proveniente da dissolução da sociedade em uma loja de chocolates, localizada no Rio de Janeiro, no ano de 2021.

As investigações conduzidas pelo Ministério Público fluminense no caso das “rachadinhas” revelaram que a loja em questão foi utilizada para atividades de lavagem de dinheiro. Na ocasião, os promotores suspeitavam que a loja de chocolates teria sido usada para lavar R$ 1,6 milhão proveniente de atividades ilegais vinculadas a ex-funcionários de Flávio na Assembleia Legislativa.

Incluídos na lista oficial, brasileiros só aguardam reabertura de fronteira para deixar Gaza

 Segundo o ministro Mauro Vieira, grupo de 34 pessoas foi reunido em residência próxima à fronteira para facilitar deslocamento

Mauro Vieira (Foto: Marcelo Camargo / Agência Brasil)

Os 34 brasileiros que aguardam pela repatriação em Gaza foram oficialmente incluídos na lista de estrangeiros autorizados a deixar a região. Nesta sexta-feira, 10 de novembro, ônibus fretados pelo Governo Federal conduziram todos até a fronteira de Gaza com o Egito, no Portão de Rafah. A fronteira, contudo, não foi aberta para o fluxo de estrangeiros nesta sexta.