Nos Estados Unidos, vários estados legalizaram a maconha para uso recreativo, gerando uma indústria bilionária e a arrecadação de impostos significativos
(Foto: Fernando Frazão/Ag. Brasil)
Uma pesquisa do Datafolha divulgada neste fim de semana revela que a sociedade brasileira mantém uma postura conservadora em relação ao uso recreativo da maconha, com 72% da população se opondo à sua legalização, mesmo em um contexto global de mudanças nas políticas de drogas. Por outro lado, a substância para fins medicinais conta com o apoio de 76% dos brasileiros, indicando uma divisão de opiniões marcante sobre o tema.
A resistência à legalização da maconha para fins recreativos no Brasil é notável, com apenas 23% dos entrevistados se posicionando a favor. Outros 3% demonstraram indiferença, enquanto 2% não souberam ou preferiram não responder. Isso contrasta com as experiências de diversos países que optaram pela legalização da cannabis recreativa.
Nos Estados Unidos, por exemplo, vários estados legalizaram a maconha para uso recreativo, gerando uma indústria bilionária e a arrecadação de impostos significativos. O Uruguai se tornou o primeiro país do mundo a legalizar completamente a maconha em 2013, estabelecendo um modelo estatal de produção e distribuição. No Canadá, a legalização da maconha recreativa ocorreu em 2018, com o país buscando regulamentar cuidadosamente o mercado e monitorar os impactos na saúde pública.