domingo, 16 de julho de 2023

Pastor bate duro no bolsonarismo: 'glorificação do ódio na busca por autopromoção' (vídeo)

 "É da lógica do bolsonarismo ausência completa de solidariedade, compaixão, sensibilidade e amor ao próximo", disse Henrique Vieira, que também é deputado do PSOL-RJ

Pastor Henrique Vieira (Foto: Zeca Ribeiro - Câmara dos Deputados)

Deputado federal pelo PSOL-RJ, o pastor Henrique Vieira bateu duro em Jair Bolsonaro (PL) e afirmou que o bolsonarismo representa a "glorificação do ódio, sarcasmo, ironia, desprezo completo à dignidade do outro, é riso diante do sofrimento humano". 

"É uma lacração intencional na busca por autopromoção a partir do ódio deliberado contra o outro. O bolsonarismo faz da violência política e da polícia violência. É da lógica do bolsonarismo ausência completa de solidariedade, compaixão, sensibilidade e amor ao próximo", disse.

O vídeo ganhou repercussão nas redes.

Fonte: Brasil 247

Tcheca Marketa Vondrousova derrota tunisiana Ons Jabeur e se sagra campeã do torneio de Wimbledon

 Vontrousova fechou o jogo em 2 sets a 0, com um duplo 6-4, em uma hora e 20 minutos

Marketa Vondrousova (Foto: REUTERS/Dylan Martinez)

RFI - A tenista tcheca Marketa Vondrousova, número 42 do mundo, se sagrou campeã do torneio de Wimbledon neste sábado (15), ao derrotar na final a tunisiana Ons Jabeur (6ª). Vontrousova fechou o jogo em 2 sets a 0, com um duplo 6-4, em uma hora e 20 minutos.

Com o título, a tcheca entrará no Top 10 do ranking da WTA na próxima segunda-feira, na décima posição. Até então, sua melhor classificação era o 14º posto, alcançado em 2019, ano em que foi finalista em Roland Garros. 

Além disso, ela se torna a primeira jogadora a ser campeã do tradicional torneio sem ser cabeça de chave.

Na final deste sábado, Jabeur começou melhor e conseguiu uma quebra de serviço logo na primeira oportunidade para abrir 2-0, mas não conseguiu manter a vantagem.

Quando vencia por 4-2, perdeu quatro games consecutivos cometendo muitos erros não forçados e deixou o primeiro set escapar.

O segundo set começou com Vondrousova quebrando o serviço da tunisiana, que, com o apoio do público, se recuperou e virou o placar para 3-1.

Mantendo-se fria, a tcheca reequilibrou as ações e, quando o set estava empatado em 4-4, conseguiu uma quebra crucial para sacar para o jogo no game seguinte.

Vitória após duas cirurgias - Vondrousova, de 24 anos, só tinha vencido dois jogos na grama em sua carreira antes de chegar a Wimbledon nesta temporada, após se recuperar de duas cirurgias no punho.

"O tênis é uma loucura", disse visivelmente emocionada, lembrando que há um ano estava com o braço engessado se recuperando de lesão.

"Estas duas semanas foram cansativas, mas foi incrível e estou muito orgulhosa", afirmou a tcheca, antes de agradecer a sua equipe e a seu marido pelo apoio para conseguir esta vitória na véspera de seu primeiro aniversário de casamento.

"Ons, você é uma inspiração para todas nós, espero que você ganhe um dia. Você é uma pessoa incrível e está fazendo um trabalho incrível", disse Vondrousova sobre sua adversária na final.

Por sua vez, Jabeur, de 28 anos, perde sua segunda final consecutiva no torneio londrino e sofre sua terceira derrota em uma decisão de Grand Slam, depois de ter ficado com o vice-campeonato do US Open no ano passado.

"Isto é muito, muito duro", reconheceu a tunisiana. "Acho que é a derrota mais dolorosa da minha carreira", afirmou em lágrimas a tenista, que buscava ser a primeira mulher árabe e africana a ser campeã em Wimbledon.

"Hoje vai ser um dia difícil para mim, mas não vou desistir e voltarei mais forte", afirmou Jabeur.

Em 2022, ela foi derrotada na final pela cazaque Elena Rybakina, a quem eliminou este ano nas quartas de final.

Fonte: Brasil 247 com RFI

Abin: 12 empresas do agronegócio são donas de ao menos 54 caminhões enviados para os atos golpistas em Brasília

 Esses empreendimentos somam R$ 412,6 milhões de faturamento anual, de acordo com relatório da Agência Brasileira de Inteligência

Atos golpistas em Brasília (Foto: Joedson Alves/Ag. Brasil)

A Agência Brasileira de Inteligência (Abin) informou, em relatório, que 12 empresas do agronegócio são donas de ao menos 54 caminhões enviados a Brasília (DF) para participar dos atos golpistas do 8 de janeiro, quando bolsonaristas invadiram a Praça dos Três Poderes. Esses empreendimentos somam R$ 412,6 milhões de faturamento anual. A informação foi publicada pelo jornal Metrópoles.

Foram identificados 272 caminhões a partir do dia 4 de novembro. Entre eles, 93% estão registrados em quatro estados: 136 em Mato Grosso; 46 na Bahia; 46 em Goiás; e 26 no Paraná. Sorriso (MT), com 72; e Luis Eduardo Magalhães (BA), com 22.

De acordo com o documento enviado à CPI dos Atos Golpistas, 132 caminhões estão registrados em nome de pessoas jurídicas, o que indica o envolvimento de grupos empresariais no financiamento do acampamento em frente ao Quartel General (QG).

Empresas que ajudaram nos atos golpistas. Foto: Abin
Fonte: Brasil 247 com informação do Metrópoles

PF determina que Anderson Torres devolva salários recebidos na prisão

 A corporação citou uma nota técnica do Ministério do Planejamento

Anderson Torres e 4º Batalhão de Polícia Militar, no Guará (Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil | Valter Campanato/Agência Brasil)

A Polícia Federal cobrou do ex-ministro da Justiça Anderson Torres a devolução dos salários que recebeu enquanto estava preso preventivamente. A corporação citou uma nota técnica de 2013 do Ministério do Planejamento que prevê a suspensão da remuneração de servidores públicos federais em caso de prisão preventiva. A informação foi publicada pela coluna de Igor Gadelha.

Torres é delegado de carreira da PF desde 2003. Pelo cargo, ele recebe salário mensal de cerca de R$ 30 mil, remuneração que continuou recebendo mesmo após ser preso.

O ex-ministro foi preso em 14 de janeiro de 2023 durante uma investigação que apura suposta omissão dele nas manifestações terroristas do 8 de Janeiro, quando era secretário de Segurança Pública do Distrito Federal. Naquele dia, bolsonaristas invadiram o Congresso, o Planalto e o Supremo Tribunal Federal.

Fonte: Brasil 247 com informação da coluna de Igor Gadelha

"Não é esse o caminho", diz Moro, que abriu as portas para a ascensão do fascismo no Brasil

 Ex-juiz suspeito, hoje senador, Moro condenou a agressão ao ministro Alexandre de Moraes

Sergio Moro (Foto: Geraldo Magela/Agência Senado )

O ex-juiz suspeito Sergio Moro, hoje senador, que abriu as portas para a ascensão do fascismo no Brasil, com as perseguições judiciais da Lava Jato e a criminalização da política, prestou solidariedade ao ministro Alexandre de Moraes, que foi agredido por bolsonaristas no Aeroporto de Roma. "Nada justifica ataques ou abordagens pessoais agressivas contra ministros do STF ou seus familiares. Minha solidariedade ao ministro Alexandre de Moraes. Não é esse o caminho", disse Moro.

Quando conduziu a Lava Jato, Moro prendeu ilegalmente o atual presidente Luiz Inácio Lula da Silva, para que um governo de extrema-direita, liderado por Jair Bolsonaro, chegasse ao poder. Moro se tornou ministro da Justiça de Bolsonaro, mas foi rapidamente descartado por não ser considerado totalmente leal ao grupo extremista. Confira o tweet do ex-juiz suspeito e saiba mais sobre o caso:

O ministro Alexandre de Moraes, ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), enfrentou uma situação hostil em Roma, na Itália, quando foi atacado por um grupo de brasileiros no aeroporto internacional. Os agressores proferiram xingamentos e um deles chegou a agredir fisicamente o filho do ministro. Os termos utilizados pelos agressores, como "bandido", "comunista" e "comprado", são frequentemente usados por apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro contra membros da Suprema Corte. A Polícia Federal abriu um inquérito para investigar o caso e identificar outros possíveis envolvidos.

Após a agressão, o empresário Roberto Mantovani Filho, apontado como um dos agressores, preferiu não comentar o incidente antes de prestar depoimento à PF. Ele alegou não considerar o ocorrido algo extraordinário e afirmou que aguardará as autoridades o acusarem dos possíveis crimes cometidos. Mantovani e outro homem, Alex Zanatta Bignotto, ambos empresários de São Paulo, juntaram-se à mulher que inicialmente proferiu os xingamentos.

A segurança pessoal de Alexandre de Moraes é geralmente garantida por policiais do STF, tanto no Brasil quanto no exterior. No entanto, ainda não foi informado se o ministro estava sob escolta no momento da confusão em Roma. A investigação da PF, que já identificou os agressores, poderá abranger outras pessoas envolvidas no incidente, segundo o ministro da Justiça, Flávio Dino.

O episódio gerou repercussões e manifestações de solidariedade a Moraes. O ministro Flávio Dino entrou em contato com Moraes para expressar solidariedade diante da violência sofrida. Nas redes sociais, políticos como Alexandre Padilha, Jacques Wagner e até mesmo aliados do ex-presidente Bolsonaro emitiram mensagens de apoio ao ministro e repudiaram a agressão. O presidente do TCU, Bruno Dantas, enfatizou a necessidade de punição mais rigorosa para aqueles que cometem crimes dessa natureza, enquanto Sergio Moro destacou que ataques pessoais agressivos contra ministros do STF ou seus familiares não são justificáveis. O STF, por sua vez, optou por não se manifestar sobre o caso.

Fonte: Brasil 247

Internautas repudiam agressões contra Moraes e cobram punição

 No Twitter, o nome do empresário Roberto Mantovani Filho chegou ao trending topic (tópico em tendência)

Empresário Roberto Mantovani Filho (Foto: Reprodução (G1))

Internautas repudiaram as agressões verbais contra o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes em Roma, na Itália. No Twitter, o nome do empresário Roberto Mantovani Filho chegou ao trending topic (tópico em tendência), um dos assuntos mais comentados na rede social.

Um perfil escreveu: "o marginal é empresário de Santa Bárbara d´Oeste, pai de três filhos. Vive na cidade e é proprietário de empresa de bombas helicoidais e acessórios para usinas industriais. Em seu perfil no LinkedIn, se apresenta como diretor-geral da Helifab Bombas e Acessórios. Nas redes sociais, como todo vagabundo e bandido bolsonarista, espalhou fake news sobre urnas e os códigos-fontes".

Outro internauta cobrou a prisão do empresário. "Vai responder processo e será enjaulado!! PF eu autorizo!!".

Fonte: Brasil 247

Após ser agredido por bolsonaristas, Moraes atrai solidariedade de diversas forças políticas

 O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, considerou “inaceitável” a agressão sofrida pelo magistrado e sua família

Alexandre de Moraes (Foto: Fábio Rodrigues Pozzebom / Agência Brasil)

Agência Brasil – O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, e o presidente do Congresso Nacional, Rodrigo Pacheco, usaram as redes sociais neste sábado (15) para condenar a agressão sofrida pelo ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes em um aeroporto, em Roma. Segundo informações divulgadas por veículos de imprensa, o magistrado foi hostilizado na capital italiana e seu filho chegou a ser agredido com um soco no rosto.

“Até quando essa gente extremista vai agredir agentes públicos, em locais públicos, mesmo quando acompanhados de suas famílias? Comportamento criminoso de quem acha que pode fazer qualquer coisa por ter dinheiro no bolso. Querem ser ‘elite’ mas não tem a educação mais elementar”, criticou Dino em sua conta no Twitter.

Pacheco usou a mesma plataforma para condenar o ato. Ele considerou “inaceitável” a agressão sofrida pelo magistrado e sua família e afirmou que tal comportamento distancia do país do progresso.

“Mais do que criminoso e aviltante às pessoas, às instituições e à democracia, esse tipo de comportamento mina o caminho que se visa construir de um país de progresso, civilizado e pacífico”, disse Pacheco.

“Todos os lados precisam colaborar para que o antagonismo fique no campo das ideias e das ações legítimas. Se a Nação, ainda dividida, não é capaz de substituir o ódio pelo amor, que o faça ao menos pelo respeito”, acrescentou o senador.

Vários outros parlamentares se manifestaram. As deputadas Gleisi Hoffmann (PT-PR) e Jandira Feghali (PCdoB-RJ) estão entre eles. “O ato é fruto do ódio e da ignorância desses que sempre alimentaram um projeto autoritário, antidemocrático e violento para o nosso país”, disse Jandira.

“Os agressores já foram identificados e inquérito instaurado pela Polícia Federal. Que paguem no rigor da Lei. Nossa solidariedade ao ministro e família”, acrescentou.

Já o senador Renan Calheiros (MDB-AL), que é autor de uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que atribui ao STF a competência para julgar ações antidemocráticas, afirmou que tentará votar o texto em agosto.

“A agressão de ogros contra Alexandre de Moraes mostra que é hora de punir os crimes de ódio, alguns já tipificados. Vamos enquadrar a intolerância política, como propus no ‘pacote da Democracia’. Vou procurar o relator Veneziano do Rego e o Presidente para votarmos em agosto”.

Fonte: Agência Brasil

"Ataque a Alexandre de Moraes é resultado do ódio disseminado por lideranças bolsonaristas", diz Gleisi

 "Isso tem de acabar. Todo rigor da lei aos agressores e toda solidariedade ao ministro Alexandre e sua família", afirmou a presidente do PT

Gleisi Hoffmann e Alexandre de Moraes (Foto: Reuters | STF )

A deputada Gleisi Hoffmann, presidente nacional do PT, se manifestou neste sábado (15) em solidariedade ao ministro Alexandre de Moraes, presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), que foi vítima, junto com sua família, de agressão de bolsonaristas no aeroporto de Roma, na Itália

Pelas redes sociais, Gleisi cobrou "todo rigor da lei" contra os agressores. "Ataque a Alexandre de Moraes e sua família é deplorável, resultado do ódio disseminado por lideranças bolsonaristas, que só sabem estimular a violência alimentada por mentiras. Isso tem de acabar. Todo rigor da lei aos agressores e toda solidariedade ao ministro @alexandre e sua família", afirmou a presidente do PT. 

Alexandre de Moraes se preparava para embarcar de volta ao país depois de uma palestra na Universidade de Siena, no Fórum Internacional de Direito. Uma mulher, de nome Andréia, chamou o ministro de “bandido, comunista e comprado”.

Na sequência, um homem identificado pela Polícia Federal (PF) como Roberto Mantovani Filho reforçou os xingamentos e chegou a agredir fisicamente o filho do ministro. Um outro homem identificado como Alex Zanatta se juntou aos dois agressores disparando palavras de baixo calão. 

A Polícia Federal já identificou todos os agressores, que desembarcaram na manhã deste sábado no aeroporto internacional de Guarulhos. Eles responderão em liberdade a um inquérito por crimes contra honra e ameaça.

Fonte: Brasil 247

Empresário que agrediu filho de Moraes espalhou fake news sobre urnas eletrônicas

 Mantovani Filho se identifica em seu perfil no LinkedIn como diretor-geral da Helifab Bombas e Acessórios, com sede em Santa Bárbara do Oeste, interior de São Paulo

Roberto Mantovani Filho (Foto: Reprodução)

O empresário bolsonarista Roberto Mantovani Filho, que agrediu o filho do ministro Alexandre de Moraes, presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), no aeroporto de Roma, espalhou informações falsas sobre a segurança das urnas eletrônicas e os códigos-fontes dos equipamentos. 

Mantovani Filho se identifica em seu perfil no LinkedIn como diretor-geral da Helifab Bombas e Acessórios, com sede em Santa Bárbara do Oeste, interior de São Paulo. 

Alexandre de Moraes se preparava para embarcar de volta ao país depois de uma palestra na Universidade de Siena, no Fórum Internacional de Direito. Uma mulher, de nome Andréia, chamou o ministro de “bandido, comunista e comprado”.

Na sequência, Roberto Mantovani Filho reforçou os xingamentos e chegou a agredir fisicamente o filho do ministro. Um outro homem identificado como Alex Zanatta se juntou aos dois agressores disparando palavras de baixo calão.

Os três brasileiros se tornaram alvos de um inquérito da PF, que foi acionada pelo ministro da Justiça, Flávio Dino, mas ainda não chegaram a ser presos.

Fonte: Brasil 247

Empresário apontado como agressor do filho de Moraes foi candidato a prefeito pelo PL

 A candidatura do empresário bolsonarista foi registrada no Tribunal Superior Eleitoral. Confira

Roberto Mantovani (Foto: Reprodução)

Apontado pela Polícia Federal como um dos agressores do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, o empresário Roberto Mantovani Filho, do município de Santa Bárbara d'Oeste (SP), é apontado pela Polícia Federal como um dos três brasileiros responsáveis pelas agressões ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

Em 2004, Mantovani foi candidato a prefeito pelo PL, partido de Jair Bolsonaro, mas perdeu as eleições. O empresário é do PSD atualmente. Além dele, a PF identificou outros dois agressores: uma mulher, identificada como Andreia Mantovani, e Alex Zanatta.

A família do ministro foi hostilizada na sexta-feira (14), no Aeroporto Internacional de Roma, na Itália. As agressões aconteceram após Andreia Mantovani chamar Moraes e "bandido, comunista e comprado".

Internautas cobraram punição ao repudiar as agressões contra o ministro, que também é presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).


Fonte: Brasil 247

"Vou aguardar um comunicado da PF para saber do que eu estou sendo acusado", diz empresário suspeito de agredir filho de Moraes

 Roberto Mantovani Filho já desembarcou no Brasil e afirmou que aguarda a acusação formal

Roberto Mantovani Filho (Foto: Reprodução)

O empresário acusado de hostilizar o ministro Alexandre de Moraes, do STF, no aeroporto de Roma, aguarda uma acusação formal para prestar esclarecimentos à Polícia Federal (PF). Roberto Mantovani Filho, de 71 anos, foi abordado pela PF e disse que aguardará um comunicado oficial para detalhar sua versão dos fatos, assim como a de seus familiares envolvidos. Durante o ocorrido, Mantovani estava acompanhado de sua esposa, sua filha, seu genro e suas duas netas, de 4 e 2 anos. Por esse motivo, optou por não conversar com uma delegada da PF naquela madrugada, preferindo comparecer à corporação em outro momento. "Vou aguardar um comunicado da PF para saber do que eu estou sendo acusado", disse ele à Folha de S. Paulo.

O empresário afirmou ter avistado o ministro Moraes no aeroporto, mas garantiu não ter lhe dirigido nenhuma palavra. Mantovani e sua família estão sendo investigados pela PF para esclarecer as circunstâncias da abordagem a Moraes e seus familiares, além de uma possível agressão a um dos filhos do ministro. Quando questionado sobre essa suspeita, o empresário preferiu não comentar, afirmando que aguardará para saber exatamente do que está sendo acusado e se sua família também está envolvida.

Após desembarcarem no Brasil, os Mantovani foram ouvidos por agentes federais, que solicitaram um breve relato dos acontecimentos ocorridos em Roma. O empresário revelou ter feito o relato solicitado. Durante o depoimento, os policiais ofereceram a possibilidade de conversar com a delegada da PF naquele momento ou em outra ocasião, a ser agendada. No entanto, considerando a presença de suas netas pequenas, sua filha, seu filho, seu genro e sua esposa, Mantovani decidiu ir embora e aguardar um comunicado oficial da PF para saber das acusações que recaem sobre ele.

De acordo com a investigação da PF, os envolvidos teriam proferido expressões como "bandido", "comunista" e "comprado" em direção a Moraes durante o incidente em Roma. O Supremo Tribunal Federal não se pronunciou sobre o assunto. Moraes estava na Itália participando de um fórum internacional de direito na Universidade de Siena, onde discutiu questões de Justiça Constitucional e Democracia ao lado do ministro André Ramos Tavares, que também é membro do Tribunal Superior Eleitoral. Moraes tem sido uma figura central nas disputas judiciais entre o ex-presidente Jair Bolsonaro e o Judiciário, liderando inquéritos que envolvem o ex-presidente no STF. O ministro também presidiu o TSE nas eleições de 2022 e esteve presente no julgamento recente que decidiu pela inelegibilidade de Bolsonaro até 2030. Bolsonaro já proferiu xingamentos contra Moraes, referindo-se a ele como "vagabundo" e "canalha" nos últimos dois anos.

Fonte: Brasil 247 com informações da Folha de S. Paulo