quarta-feira, 12 de julho de 2023

Governo Ratinho Jr vai assumir 12 escolas cívico-militares federais no Paraná

 

Governo Lula decidiu encerrar programa que era uma das bandeiras de Bolsonaro


Colégios Cívico-Militares: bandeira de Bolsonaro – Foto: Silvio Turra/Seed-PR

O líder do governo Ratinho Jr na Assembleia Legislativa, deputado Hussein Bakri (PSD) anunciou, hoje, que o Governo do Estado vai assumir o modelo cívico-militar nas 12 escolas que hoje são de responsabilidade das Forças Armadas e que terão a modalidade encerrada pelo governo federal. O parlamentar disse conversou sobre o tema pela manhã com o governador Ratinho Junior e com o secretário Roni Miranda, ressaltando que esse sistema está consolidado em 196 colégios em todo o estado e que 80% deles aumentaram a nota na última avaliação do Ideb (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica).

“Quase metade das escolas cívico-militares do Brasil está no Paraná”

“Quase metade das escolas cívico-militares do Brasil está no Paraná, dentro do trabalho iniciado pelo Governo Ratinho Junior em 2019 para transformar e modernizar a nossa educação. A aceitação e a procura por esses colégios têm sido enormes, tanto que já há a intenção de aumentar o número de instituições. Portanto, nada mais natural que o estado assuma essas 12 escolas que terão a modalidade encerrada pela União, até para que os alunos não sofram qualquer prejuízo educacional”, afirmou Bakri.


Modelo de escolas cívico-militares era uma das bandeiras de Bolsonaro


Em ofício datado da última segunda-feira (10) e encaminhado aos secretários estaduais de todo o aís, o Ministério da Educação comunicou que fará o “progressivo encerramento” do Programa Nacional das Escolas Cívico-Militares – implantado na gestão Jair Bolsonaro –, com “a adoção gradual de medidas que possibilitem o encerramento do ano letivo dentro da normalidade necessária aos trabalhos e atividades educativas” e que “não comprometam o cotidiano das escolas”. O programa era uma das bandeiras do governo Bolsonaro.

Secretaria da Educação fará transição em escolas até o final do ano


Diante da comunicação, o Governo do Paraná decidiu assumir e manter o modelo cívico-militar nas 12 escolas estaduais onde hoje funciona a modelagem federal, nas cidades de Colombo, Lapa, Apucarana, Cascavel, Curitiba, Foz do Iguaçu, Guarapuava, Londrina, Rolândia e Ponta Grossa. Até o fim do ano letivo, a Secretaria de Educação fará o planejamento para essa transição da modalidade federal para a estadual, uma vez que a presença nos colégios passará das Forças Armadas para a Polícia Militar.


Paraná tem 196 escolas cívico-militares atualmente


Atualmente, das 2.109 escolas estaduais do Paraná, 196 são cívico-militares via PM e 12 via Forças Armadas. E o Palácio Iguaçu já trabalha para dobrar esse número até 2026. “Eu sempre gosto de frisar dois pontos. O modelo cívico-militar foi adotado nesses colégios a partir de votação e aprovação de cada comunidade escolar. Além disso, essa modelagem é apenas uma que os pais e alunos têm à disposição para optar. No Paraná, temos também ensino tradicional, militar, técnico, integral, agrícola, de jovens e adultos”, finalizou Bakri.

Fonte: Bem Paraná

 

Na Expotécnica de Sabáudia, governo reforça compromisso com inovação no campo

Organizado pelo Governo do Estado, por meio do Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná (IDR-Paraná), o evento segue até esta sexta-feira (14) com previsão de receber 4 mil pessoas. Um espaço dedicado à agroindústria familiar reúne pequenos produtores que estão apresentando seus produtos.

Fotos: Gisele Barão/SEAB


Com acesso à inovação e ao conhecimento, a agricultura paranaense pode ampliar seu potencial. A afirmação é do secretário estadual da Agricultura e do Abastecimento, Norberto Ortigara, na cerimônia de abertura da 28ª Expotécnica, em Sabáudia, no Norte do Paraná, nesta quarta-feira (12).

Organizado pelo Governo do Estado por meio do Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná (IDR-Paraná), o evento segue até esta sexta-feira (14) com previsão de receber 4 mil pessoas na Comunidade 21, no sítio do produtor Cláudio Vicente D’Agostini. Os temas deste ano são as tecnologias sustentáveis que estão ao alcance do produtor. A Secretaria da Agricultura e do Abastecimento e a Prefeitura de Sabáudia são parceiras no evento.

"O que vemos aqui é para onde está rumando a nossa agricultura, para algo cada vez mais natural, resolvendo aspectos biológicos, físicos e químicos do solo, que nos ajudarão a evoluir com mais velocidade", disse. "Produzimos uma boa agricultura, que tem tamanho e diversidade. Com eventos como esse, vamos continuar crescendo. Estamos em um ambiente de conhecimento, com o time da pesquisa e da assistência técnica".

Ortigara destacou que o Sistema Estadual de Agricultura tem trabalhado por uma política mais agressiva em setores como água e energia, além de impulsionar investimentos nas propriedades, cooperativas e em agroindústrias familiares, por exemplo. "Há um esforço do Estado em estimular tudo isso. O investimento modifica a realidade. Tudo em prol de reduzir custos e aumentar a eficiência", completou.

O diretor-presidente do IDR-Paraná, Natalino Avance de Souza, elogiou a parceria com o município e a família que cedeu o espaço para o evento. Segundo ele, a Expotécnica nasceu de uma necessidade de inclusão tecnológica, ligada a uma visão empreendedora nos anos 1990, uma época em que predominavam na agricultura práticas nocivas para o solo.

"Esse processo foi liderado por alguns extensionistas, mas também pelo pioneirismo da família D'Agostini, de olho no plantio direto, para difundir práticas importantes para a sustentabilidade da agricultura. Dias de campo e apresentações de maquinário se perpetuaram ao longo desses projetos. Sem dúvida é o maior evento prático para a agricultura familiar", afirmou.

Para o gerente regional do IDR-Paraná em Apucarana, Paulo Eduardo Cipoli, o compromisso da Expotécnica é garantir informação de qualidade para o agricultor. "Todo ano a gente se desafia a buscar uma agenda que seja atual, que seja relevante, e que considere aspectos econômicos e sociais", disse. O produtor Cláudio D'Agostini agradeceu a longa parceria com o governo estadual. "É um grande empenho para todos, mas compensa muito".

EVENTO – O evento também apresenta os principais estudos desenvolvidos pelo IDR-Paraná, explica a diretora de Pesquisa do Instituto, Vânia Cirino. "São palestras técnicas, nossas cultivares, encontros para as mulheres, cafeicultura, tudo com foco na inovação e rentabilidade para os sistemas produtivos. É uma oportunidade para buscar novos conhecimentos", complementou.

Nesta quarta-feira (12) aconteceu o 28º Encontro da Mulher, que debateu agricultura familiar e previdência social. Os especialistas também discutiram a eficiência no controle da ferrugem asiática da soja. Na quinta-feira (13), os debates vão girar em torno do Plano Safra 2023/2024 e as soluções financeiras para a agropecuária.

Na sexta-feira (14), a partir das 9 horas, as atenções estarão voltadas para a palestra sobre a tolerância de cultivares e híbridos de milho ao complexo de enfezamento. A partir das 13h30 os produtores poderão saber como a tecnologia pode ser uma aliada na agricultura, com uma palestra sobre o uso de drones no controle de plantas invasoras, pragas e doenças da soja. Os técnicos também vão dar orientações sobre a tecnologia de aplicação de insumos nas lavouras. Além das palestras, há um circuito técnico para demonstração de práticas e tecnologias.

Um espaço dedicado à agroindústria familiar reúne pequenos produtores que estão apresentando seus produtos.


PRESENÇAS – Também estiveram na abertura o prefeito de Sabáudia, Moisés Soares Ribeiro; o diretor institucional do IDR-Paraná, Diniz Dias de Oliveira, além de chefes regionais, extensionistas e pesquisadores do Instituto, e chefes dos núcleos regionais da Seab.

Fonte: AEN

Em depoimento à PF, Bolsonaro confirma encontro com Marcos do Val, mas nega existência de plano golpista



O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) negou, em depoimento à Polícia Federal nesta quarta-feira (12), que tenha discutido um plano com o senador Marcos do Val (Podemos-ES) e com o ex-deputado Daniel Silveira (PTB-RJ) para gravar o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal.

À PF, em um depoimento de cerca de duas horas, Bolsonaro confirmou que se encontrou com Do Val e Daniel Silveira no Palácio da Alvorada, mas que, na reunião, “nada foi falado” sobre o ministro do Supremo ou sobre prática de algum ato antidemocrático. E que também não trataram sobre equipamentos de escuta ou gravação.

A audiência, segundo o ex-presidente, durou cerca de 20 minutos. O encontro ocorreu no dia 8 de dezembro de 2022. Bolsonaro disse à PF que recebeu uma ligação de Daniel Silveira, que afirmou que Marcos do Val queria falar com ele. Bolsonaro disse não saber de quem partiu a iniciativa de marcar o encontro. E que, antes disso, não tinha tido contato com Do Val.

Questionado se Silveira havia adiantado que, na reunião, seria tratado algo sobre Moraes, Bolsonaro afirmou que Silveira disse que Do Val gostaria de tratar sobre algum assunto referente ao magistrado, mas não passou detalhes ao então presidente.

Bolsonaro declarou também que não foi levantada a possibilidade de participação de militares e integrantes do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) no encontro, do qual, segundo o depoimento, participaram apenas ele, Do Val e Silveira.

No depoimento, Bolsonaro afirmou ainda que sempre permaneceu “dentro das quatro linhas do texto da Constituição”. E que desconhece a informação de que Do Val teria sido “recrutado” por Silveira, mas que o ex-deputado teria dito que o senador teria algo para “mexer com a República”.

O ex-presidente afirmou ainda que soube pela imprensa e pelas redes sociais que Do Val teria procurado Moraes para relatar ao ministro o encontro no Alvorada.

A PF investiga o envolvimento de Bolsonaro em uma trama anunciada pelo senador Marcos do Val, em fevereiro deste ano.

Do Val acusou o ex-presidente e o ex-deputado Daniel Silveira (PTB-RJ) de organizarem uma reunião, quando Jair Bolsonaro ainda era presidente, para propor ao senador a participação em um plano para golpe de Estado.

Marcos do Val afirmou que esperava tratar, na reunião, somente de acampamentos com intenções golpistas mobilizados em apoio ao então presidente.

Segundo o senador, foi discutida, porém, a sua participação em um plano que envolvia a tentativa de gravar uma conversa com Moraes a fim de obter provas que pudessem levar à anulação do resultado das eleições presidenciais de 2022.

Fonte: Brasil 247 com informações do g1.

Gleisi diz que Bolsonaro responde a mais de 400 processos na Justiça: "é muita tramoia, não vai ter como escapar"

 Jair Bolsonaro presta depoimento no inquérito que investiga uma tentativa de golpe de Estado que teria sido articulada pelo senador Marcos do Val

(Foto: ABr | Felipe L. Gonçalves/Brasil247)

A presidente do PT, Gleisi Hoffmann, utilizou sua conta no Twitter nesta quarta-feira (12) para comentar o depoimento de Jair Bolsonaro à Polícia Federal. Em seu tuíte, Hoffmann acusou Bolsonaro de responder a mais de 400 processos na Justiça e afirmou que "é muita tramoia, não vai ter como escapar".

No tuíte, a líder do PT se referiu ao depoimento de Bolsonaro como o dia em que o "inelegível" teria que explicar sua participação em uma conspiração golpista para prender o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes e anular as eleições. Hoffmann mencionou um relatório final da Polícia Federal que afirma que o senador Marcos do Val teria se encontrado com Bolsonaro para planejar a trama, em parceria com o deputado Daniel Silveira.

“Chegou o dia do inelegível explicar sua participação na conspiração golpista pra prender o ministro Alexandre de Moraes e anular as eleições. Relatório final da Polícia Federal diz que Marcos do Val se encontrou com o genocida pra maquinar essa trama imbecil em parceria com Daniel Silveira. É o quarto depoimento de Bolsonaro e ainda vai ter mais, são 400 processos. É muita tramoia, não vai ter como escapar”, escreveu.

Bolsonaro chegou à sede da PF em Brasília no início da tarde. Bolsonaro já se presta depoimento no inquérito que investiga uma tentativa de golpe de Estado que teria sido articulada pelo senador Marcos do Val (Podemos-ES). Os investigadores apuram supostas tratativas visando a um golpe de Estado durante reunião do ex-presidente com o senador e o ex-deputado federal Daniel Silveira (PTB-RJ). A reunião foi citada por Marcos do Val durante encontro com Moraes.

Fonte: Brasil 247

MEC pede “transição cuidadosa” com o fim do programa de escolas cívico-militares

 MEC enviou ofício aos secretários de Educação com a orientação de que deve ser feita uma transição cuidadosa das atividades para não comprometer o cotidiano das unidades de ensino

Escola cívico-militar de Roraima (Foto: Reprodução)

Agência Brasil - O governo federal irá encerrar o Programa Nacional das Escolas Cívico-Militares (Pecim). Esta semana, o Ministério da Educação (MEC) enviou um ofício aos secretários de Educação informando que o programa será finalizado e que deverá ser feita uma transição cuidadosa das atividades para não comprometer o cotidiano das escolas.

O Pecim era a principal bandeira do governo de Jair Bolsonaro para a educação. O programa era executado em parceria entre o MEC e o Ministério da Defesa. Por meio dele, militares atuam na gestão escolar e na gestão educacional. O programa conta com a participação de militares da reserva das Forças Armadas, policiais e bombeiros militares.

O programa foi alvo de elogios e de críticas, além de denúncias de abusos de militares nas escolas. Desde que assumiu o governo, a equipe do presidente Luiz Inácio Lula da Silva estuda como finalizar o Pecim sem prejudicar as unidades que aderiram ao programa.

No ofício, o MEC informa que será iniciado um processo de “desmobilização do pessoal das Forças Armadas envolvidas na implementação e lotado nas unidades educacionais vinculadas ao programa, bem como a adoção gradual de medidas que possibilitem o encerramento do ano letivo dentro da normalidade necessária aos trabalhos e atividades educacionais.”

A pasta também solicita aos coordenadores regionais do Programa e Pontos Focais das Secretarias que assegurem "uma transição cuidadosa das atividades que não comprometa o cotidiano das escolas e as conquistas de organização que foram mobilizadas pelo Programa", acrescenta o texto.

Com o encerramento do programa, de acordo com o MEC, cada sistema de ensino deverá definir estratégias específicas para reintegrar as unidades educacionais às redes regulares. A pasta diz ainda, no ofício, que está em tramitação uma regulamentação específica que vai nortear a efetivação das medidas.

Segundo o MEC, 216 escolas aderiram ao modelo nas cinco regiões do país.

O Distrito Federal é uma das unidades federativas que aderiram ao programa. Em nota, a Secretaria de Educação do DF confirmou o recebimento do ofício do MEC e disse que adotará as medidas necessárias para viabilizar a decisão do governo federal. A secretaria ressalta que será encerrado no DF apenas o programa federal e que dará continuidade à iniciativa semelhante em âmbito distrital.

“Importante frisar que o Programa que está sendo encerrado é o de iniciativa do Ministério da Educação, em parceria com o Ministério da Defesa, ou seja, distinto do 'Projeto Escolas de Gestão Compartilhada' que é executado em parceria com a Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal”. Atualmente, o Projeto Escolas de Gestão Compartilhada no sistema público de ensino do DF está em execução em 13 unidades escolares da rede. Outras quatro escolas funcionam em parceria com o programa do MEC.

O Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed) confirmou que outros estados receberam o ofício, mas ainda não se manifestou sobre o assunto.

Fonte: Agência Brasil

CPMI dos Atos Golpistas e Exército vão investigar visitas que Mauro Cid recebeu na prisão

 Suspeito de participar de trama golpista, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro recebeu 73 pessoas desde a sua prisão, no dia 3 de maio. Deste total, 41 eram militares

Mauro Cid durante depoimento na CPI dos Atos Golpistas (Foto: Bruno Spada/Câmara dos Deputados)

A Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que apura os atos golpistas do dia 8 de janeiro e o Exército irão apurar o número excessivo de visitas ao ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL), tenente-coronel Mauro Cid, que recebeu 73 pessoas desde o dia em que foi preso, no dia 3 de maio, pela suspeita de fraudar os cartões de vacinação contra a Covid-19 do ex-mandatário, além de aliados próximos e familiares. Segundo o jornalista Valdo Cruz, do G1, "entre os visitantes, 41 eram militares”. Cid está preso em um batalhão da Polícia do Exército, em Brasília. 

Ainda conforme a reportagem, “pegou muito mal, durante o não-depoimento do tenente-coronel Mauro Cid à CPI, a informação de que o ex-ajudante de ordens de Bolsonaro recebeu visitas de Fábio Wajngarten, interessado direto no depoimento dele na CPI, e do coronel Jean Lawand Júnior, também investigado”.

Agora, o colegiado busca informações se a visita de Lawand a Mauro Cid ocorreu antes ou depois da divulgação das mensagens em que o coronel defende um golpe de Estado e pressiona Mauro Cid a agir para impedir a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) visando assegurar a permanência de Bolsonaro no poder. 

Se a visita ocorreu após a divulgação, a situação se torna ainda mais grave. Independentemente disso, é uma questão de extrema gravidade, já que Lawand tinha conhecimento das mensagens e poderia ser alvo de investigação, o que já está ocorrendo atualmente. 

Ao tomar conhecimento do número "extremamente alto" de visitas a Mauro Cid, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes decidiu restringi-las apenas à sua esposa, filhos e advogados. As demais visitas só são permitidas com autorização do ministro.

Moraes questionou o Batalhão da Polícia do Exército, onde o ex-ajudante de ordens está detido, sobre as regras de visitação e por que tantas foram autorizadas, incluindo aquelas de pessoas investigadas pelos atos golpistas ocorridos no dia 8 de janeiro, quando militantes bolsonaristas e de extrema direita invadiram e depredaram as sedes dos Três Poderes, em Brasília. 

Fonte: Brasil 247 com Valdo Cruz do G1

Governo Lula acaba com programa bolsonarista de Escolas Cívico-Militares

 

Militares visitam escola brasileira. (Foto: Reprodução)

O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) decidiu encerrar o Programa Nacional das Escolas Cívico-Militares, uma das prioridades da pasta na gestão do então presidente Jair Bolsonaro (PL). As informações são do jornal Estado de São Paulo.

A ação foi uma decisão em conjunto do Ministério da Educação e o Ministério da Defesa. A medida, segundo ofício enviado aos secretários de Educação de todo o país, deverá ser implementada até o fim deste ano letivo.

Segundo o ofício, haverá uma desmobilização do pessoal das Forças Armadas dos colégios. O MEC pede que a transição seja feita de forma “cuidadosa” para não comprometer o “cotidiano das escolas e as conquistas de organização que foram mobilizadas pelo programa”.

“A partir desta definição, iniciar-se-á um processo de desmobilização do pessoal das Forças Armadas envolvidos em sua implementação e lotado nas unidades educacionais vinculadas ao Programa, bem como a adoção gradual de medidas que possibilitem o encerramento do ano letivo dentro da normalidade necessária aos trabalhos e atividades educativas”, disse trecho do ofício.

Ainda segundo o documento, as definições de estratégias de reintegração das escolas à rede regular de ensino será debatido e definido por cada estado.

Uma nota técnica citou alguns possíveis motivos que teriam levado o projeto a ser encerrado, dentre eles, o de que o “programa induz o desvio de finalidade das atividades das Forças Armadas”.

Inauguração de escola cívico-militar no ES. (Foto: Reprodução)

Além do desvio de finalidade das Forças Armadas, o MEC entende que há um problema de execução orçamentária no programa e que os investimentos poderiam ser mobilizados em outras frentes da pasta.

Outras justificativas são problema de coesão com o sistema educacional brasileiro e o modelo didático-pedagógico adotado.

As escolas cívico-militares têm a administração compartilhada entre militares e civis. Hoje, segundo o Ministério da Educação, há 216 unidades no País com esse modelo em 23 Estados e no Distrito Federal, que atendem 192 mil alunos. Até junho, cerca de metade desses termos de cooperação já havia perdido a validade e outra parte venceria até o fim do ano.

Fonte: DCM com informações do jornal O Estado de S. Paulo

“Não fazem falta”, diz cantora que perdeu 2 milhões de seguidores por criticar Bolsonaro

 

Manu Gavassi em evento Vidcon. Foto: Reprodução


A cantora e ex-BBB Manu Gavassi perdeu 2 milhões de seguidores nas redes sociais por causa de seu posicionamento contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

Quando entrou no reality show da Globo, a artista tinha 4 milhões de seguidores no Instagram, mas após o programa soma 15,4 milhões. De acordo com ela, “eram 17, mas 2 milhões saíram por causa de política”. “E, olha, não fazem a menor falta”, ressaltou.

Ao contrário de alguns artistas que decidiram se manter “neutros” em relação as eleições, Manu foi clara ao afirmar que Bolsonaro era “o erro” e que, por isso, seu voto “obviamente” seria em Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

A declaração lhe custou seguidores nas redes, que “foram convidados a se retirar”, destacou a cantora durante participação na VidCon, evento para criadores de conteúdo que aconteceu no último fim de semana.

Fonte: DCM

São João do Ivaí conhece programas de acolhimento familiar de Apucarana


 Uma comitiva de gestoras da Prefeitura de São João do Ivaí, cidade de 11 mil habitantes localizada a 80 quilômetros de Apucarana, esteve em Apucarana nesta quarta-feira (12/07) para conhecer na prática a condução dos serviços de acolhimento familiar desenvolvidos pela Secretaria da Assistência Social.

Recepcionadas na sede dos serviços pela secretária Jossuela Pirelli e pela equipe técnica que gerencia os Programas Família Acolhedora e Família Guardiã, as visitantes relataram que após um curso de formação realizado em Curitiba tiveram Apucarana como referencial.

“Viemos com o intuito de saber mais sobre todas as ações realizadas pela prefeitura neste setor, que são referências no Paraná, mas com foco maior no Programa Família Acolhedora, pois é o um objetivo da prefeita Carla Emerenciano implementar o modelo em nosso município”, disse Maíra Vieira, secretária Municipal de Ação Social e Assuntos da Família, que esteve acompanhada da coordenadora do Centro de Referência Especializado da Assistência Social (CREAS), Aline Fernandes, da coordenadora do Programa Criança Feliz, Jéssica Gonçalves, e de Thassyana Alencar, integrante do órgão gestor da secretaria. “Atualmente, temos uma Casa Lar para o acolhimento de crianças e adolescentes. Com capacidade para 20, atualmente são 12 acolhidos”, relata a secretária de São João do Ivaí.

Após conhecerem a estrutura da sede do Serviço de Atendimento, que funciona na Rua Erasto Gaertner, nº 418, as gestoras receberam cópias de legislações e ouviram sobre a dinâmica de atendimento, que é direcionado a crianças e adolescentes que tiveram os direitos violados, foram afastados dos pais ou responsáveis e, temporariamente, estão sendo acolhidos por famílias que se cadastraram voluntariamente. “Este espaço é mantido através de uma parceria entre o Poder Judiciário e a Prefeitura de Apucarana. Tanto o Família Acolhedora, quanto o Família Guardiã visam o acolhimento familiar temporário, tendo como foco principal a reintegração à família de origem ou, não havendo essa possibilidade, encaminhamento para a lista de adoção”, disse Jossuela Pirelli, secretária da Assistência Social de Apucarana.

O aluguel da casa – que possui recepção, salas de reunião e de atendimento, cozinha e banheiros – é bancado com recursos do Governo Federal. Já toda a equipe técnica é da Prefeitura, que também repassa para às famílias acolhedoras 75% do salário mínimo e uma cesta básica mensal. “Neste local também funciona o Programa de Atendimento Psicológico às Crianças e Adolescentes Impactados pela Covid”, comunicou.

Durante a visita, Jossuela solicitou que o grupo transmitisse à prefeita Carla uma mensagem do prefeito Júnior da Femac. “Em virtude de viagem já agendada, ele não pode estar presente, mas pediu para reafirmar que Apucarana estará sempre à disposição para o compartilhamento de experiências”, disse.

Inscrições – Os interessados em participar do Programa Família Acolhedora em Apucarana devem preencher um formulário online disponível no site oficial da prefeitura (www.apucarana.pr.gov.br). Informações também podem ser obtidas pelo instagram @familiaacolhedora.apuca. “Importante salientar o responsável pela Família Acolhedora, entre outros requisitos previsto na lei, precisa ser maior de idade, residir em Apucarana há mais de dois anos e não estar no Cadastro Nacional de Adoção (CNA)”, informa a secretária Jossuela Pirelli. Ela reforça que o objetivo do programa é garantir um ambiente comunitário de cuidado e segurança visando uma futura reintegração do acolhido à família de origem. “Isso está sendo colocado com muita clareza aos eventuais voluntários do programa. Não será possível a adoção, em hipótese alguma, da criança ou adolescente acolhido”, assinala.

Equipe Técnica – A equipe técnica que trabalha no Serviço de Acolhimento Familiar é formada por Isabella Silveira, diretora da proteção social especial, pela psicóloga Flávia Cristina Lorenzini Giardini Maximiano, pela assistente social Josiane Caniato e pelo assistente de atendimento, Renan Gonçalves dos Santos Torres.

Sâmia chama Girão de "terrorista" por envolvimento em ações golpistas e CPI vira bate-boca (vídeo)

 Jornalista Denise Assis revelou que Elieser Girão foi flagrado trocando mensagens com o terrorista que tentou explodir o aeroporto de Brasília, George Washington

Sâmia Bomfim (Foto: Gilmar Felix/Agência Câmara)

A sessão da CPI do MST desta quarta-feira (12) virou um intenso bate-boca após a deputada  Sâmia Bomfim acusar Elieser Girão de "terrorista". O argumento da parlamentar surge após denúncias exclusivas da jornalista Denise Assis, do Brasil 247, apontando o envolvimento do deputado em ações golpistas.

 Elieser Girão foi flagrado trocando mensagens com o terrorista que tentou explodir o aeroporto de Brasília, George Washington. 


Fonte: Brasil 247

Mais de 21 milhões de brasileiros passaram fome severa em 2022, diz relatório da ONU

 Segundo agências da ONU, ainda é "inatingível" cumprir a meta de alcançar a segurança alimentar no planeta até 2030.

Fome, prato vazio (Foto: ABr)

Relatório de cinco agências da ONU indica que a quantidade de brasileiros que enfrenta algum tipo de insegurança alimentar alcançou a marca de 70,3 milhões. O número se refere ao período de 2020 a 2022. Houve aumento de 14,6% em relação ao último levantamento da entidade, quando havia 61,3 milhões nessa situação. Os dados ainda revelam que desse total, 21,1 milhões, ou seja, 9,9% da população brasileira, possui insegurança alimentar severa. A informação foi divulgada pelo jornal O Globo. Leia abaixo reportagem da Télam sobre a situação da fome na América do Sul: 

Télam - O número de pessoas que sofrem com a fome no mundo se estabilizou em 2022 após sete anos de alta, representando um "avanço modesto" na América do Sul, uma das regiões que registrou um dos maiores progressos contra esse flagelo no último ano, de acordo com cinco agências da ONU que alertaram que ainda é "inatingível" cumprir a meta de alcançar a segurança alimentar no planeta até 2030.

O relatório alertou que cerca de 735 milhões de pessoas passaram fome naquele ano, o que equivale a 9,2% da população mundial. Os autores do relatório incluem a Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) e o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef).

Apesar do crescimento contínuo desde 2015, o número se estabilizou e até mesmo registrou uma ligeira queda, com 3,8 milhões de pessoas a menos em comparação com 2021.

A América Latina obteve avanços no combate à fome, exceto na região do Caribe, onde a situação se agravou. O relatório também aponta para o aumento da desnutrição crônica na Ásia Ocidental e na África, conforme divulgado pela agência de notícias AFP, que também mencionou a participação do Fundo Internacional para o Desenvolvimento Agrícola (FIDA), do Programa Mundial de Alimentos (PAM) e da Organização Mundial da Saúde (OMS) no documento.

O relatório anual sobre o estado da segurança alimentar e nutricional no mundo especifica que, na África, uma em cada cinco pessoas sofre de desnutrição crônica.

O documento retrata um "instantâneo de um mundo ainda se recuperando de uma pandemia global e agora enfrentando as consequências da guerra na Ucrânia, que agitou ainda mais os mercados de alimentos e energia", de acordo com o relatório.

Desde 2019, essas duas crises adicionaram 122 milhões de pessoas ao mapa da fome.

Embora a recuperação econômica após a pandemia tenha melhorado a situação, "não há dúvida de que esse progresso modesto foi prejudicado pelo aumento dos preços dos alimentos e da energia, amplificado pela guerra na Ucrânia" que eclodiu em 24 de fevereiro do ano passado, especificou o relatório.

O relatório adverte que, sem esforços mais bem direcionados, a meta de "acabar com a fome, a insegurança alimentar e a desnutrição em todas as suas formas até 2030 permanecerá fora de alcance".

Na América Latina e no Caribe, a prevalência da desnutrição - o indicador que mede a fome - caiu de 7% em 2021 para 6,5% em 2022, o que representou uma redução de 2,4 milhões no número de pessoas que passam fome.

No entanto, essa redução é explicada pela evolução na América do Sul (de 7% para 6,1%), enquanto o Caribe registrou um aumento notável de 14,7% em 2021 para 16,3% em 2022. Se o progresso continuar nesse ritmo, cerca de 600 milhões de pessoas ainda podem sofrer com a fome em 2030, principalmente na África.

Isso representa "cerca de 119 milhões de pessoas a mais do que se nem a pandemia de Covid-19 nem a guerra na Ucrânia tivessem ocorrido", afirmaram as agências da ONU.

Os principais fatores de insegurança alimentar - conflitos, contração econômica e catástrofes climáticas - e as desigualdades recentes se tornaram um "novo normal", destacaram.

Álvaro Lario, presidente do FIDA, apontou a falta de investimento e "vontade política para implementar soluções em larga escala".

Cindy McCain, diretora-executiva do PAM, alertou que a fome está aumentando "ao mesmo tempo em que os recursos necessários para proteger os mais vulneráveis estão sendo perigosamente reduzidos".

Assim como no ano anterior, em 2022, 2,4 bilhões de pessoas sofriam de insegurança alimentar aguda ou moderada. Ou seja, três em cada dez pessoas não tinham acesso à alimentação adequada.

Por outro lado, a capacidade das populações de acessar alimentos saudáveis se deteriorou em todo o mundo, devido ao impacto prolongado da pandemia nas economias e ao aumento dos preços dos alimentos, ressaltou a ONU.

Mais de 3,1 bilhões de pessoas não puderam pagar por uma dieta balanceada em 2022, levando à desnutrição, deficiências ou obesidade.

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Globo

Depois de carros, Lula propõe reativação de programa de incentivo à compra de eletrodomésticos

 Presidente sugeriu retomada de programa de descontos em geladeiras, máquinas de lavar e televisores para estimular consumo e setor industrial

Luiz Inácio Lula da Silva (Foto: Ricardo Stuckert/PR)

No Palácio do Planalto, durante uma cerimônia de condecoração de cientistas e pesquisadores nesta quarta-feira (12), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) fez uma sugestão ao vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, Geraldo Alckmin (PSB), para reeditar um programa de incentivo à compra de eletrodomésticos da linha branca, como geladeiras, máquinas de lavar e televisores.

A proposta vem logo após o encerramento do programa que oferecia descontos em carros zero quilômetro, que resultou na venda de cerca de 125 mil automóveis na última semana.

Em seu segundo mandato como presidente, no ano de 2009, Lula lançou um programa que reduziu o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) em itens da linha branca, o que gerou impacto positivo nas vendas desses produtos na época.

Durante o discurso, Lula destacou que as pessoas precisam, de tempos em tempos, trocar seus utensílios domésticos. "Até falei para o Alckmin: 'Que tal a gente fazer uma aberturazinha para a linha branca outra vez?'. Facilitar a compra de geladeira, de televisão, de máquina de lavar roupa. As pessoas, de quando em quando, precisam trocar os seus utensílios domésticos. Quando a geladeira velha tá batendo, não tá gelando a cerveja bem, e tá gastando muita energia, você tem que trocar. E, se está caro, vamos baratear, tentar encontrar um jeito", afirmou Lula.

Em seguida, o presidente direcionou seu pedido à ministra do Planejamento, Simone Tebet, solicitando que ela flexibilize as medidas para que o governo possa "facilitar a vida do povo que quer ter acesso" a esses produtos. Lula enfatizou que o consumo deve ser responsável e que as pessoas não devem gastar além de suas possibilidades.

Fonte: Brasil 247

Presidente do TCU pede ao STF acesso às mensagens da Lava Jato para desmascarar "assassinos de reputação"

 Bruno Dantas pede acesso integral a diálogos em que Deltan Dallagnol revela a intenção de fazer uma nota 'dura' contra ele. A suspeita é que o pedido tenha sido feito por Moro

Bruno Dantas e Deltan Dallagnol (Foto: TCU | ABr)

O presidente do Tribunal de Contas da União (TCU), Bruno Dantas, requereu ao Supremo Tribunal Federal (STF) o acesso integral às mensagens dos procuradores da Operação Lava Jato que foram apreendidas na Operação Spoofing, deflagrada pela Polícia Federal em 2019. 

Segundo a coluna da jornalista Mônica Bergamo, da Folha de S. Paulo, as trocas de mensagens, ocorridas em 2018, revelam o procurador à época afirmando que faria uma declaração "forte" contra Dantas, devido a uma entrevista concedida na qual criticava as decisões do então juiz e atualmente senador Sergio Moro (União Brasil-PR) no âmbito da Operação Lava Jato. Moro foi declarado parcial e suspeito pelo STF e Dallagnol teve o seu mandato de deputado federal cassado este ano pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Segundo a reportagem, na ocasião, Moro buscava proibir o uso de provas obtidas pela Lava Jato contra delatores e empresas que haviam firmado acordos de leniência com a força-tarefa de Curitiba (PR). Dantas caracterizou a decisão de Moro como uma "arbitrariedade" e afirmou que somente o STF teria o poder de retirar do TCU as evidências compartilhadas pela Lava Jato.

Naquela época, Moro era considerado uma espécie de herói por parte das autoridades de Brasília, sendo raras as críticas a ele, como as feitas por Bruno Dantas. Em conversas com outros procuradores, Deltan revelou que faria uma "nota sobre a manifestação de Bruno Dantas a pedido da JF".

A reportagem destaca que “a desconfiança é de que Deltan se referia à Justiça Federal, ou seja, a Sergio Moro, que comandava a 13ª Vara Federal de Curitiba”. "Podemos estar diante de uma tentativa de coação institucional", disse o advogado Pierpaolo Bottini, que representa Bruno Dantas na ação. 

"Solicitei ao STF uma cópia de todos os diálogos para avaliar as medidas legais a serem tomadas. Se forem autênticos, eles comprovam a interferência indevida ocorrida na Lava Jato e revelam um grupo de mercenários contratados para assassinar a reputação de outras pessoas", afirmou Dantas. 

Fonte: Brasil 247 com informações da coluna da jornalista Mônica Bergamo na Folha de S. Paulo