quinta-feira, 8 de junho de 2023

PF aponta que joias sauditas recebidas por Bolsonaro custam entre R$ 4 e 5 milhões


A Polícia Federal concluiu perícia em estojo de joias sauditas, retido na Receita Federal, após entrar no Brasil com comitiva do governo de Jair Bolsonaro (PL). A análise, iniciada em abril deste ano, aponta que o conjunto está avaliado entre R$ 4 milhões e R$ 5 milhões, não em R$ 16,5 milhões, como foi divulgado, inicialmente.

O estojo de joias contendo anel, colar, relógio e brincos de diamante oriundos da Arábia Saudita estava retido na Receita Federal, em São Paulo, e foram entregues à PF, em 5 de abril. Os peritos analisaram a qualidade do ouro, das pedras e chegaram a um valor diferente da estimativa feita pelo jornal O Estado de S. Paulo, que denunciou o caso.

Em maio, a Receita Federal divulgou avaliar em R$ 5,6 milhões o estojo. Agora, os peritos da PF, em laudo, chegou à conclusão que o valor não ultrapassa R$ 5 milhões. Esse estojo foi o primeiro a ser apreendido no Aeroporto de Guarulhos, ainda em 2021, quando os materiais chegaram ao Brasil na mochila do então ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque.

Depois, descobriu-se que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) recebeu outros dois presentes da Arábia: o primeiro, o próprio mandátario recebeu em 2019; o segundo presente veio com o estojo apreendido, mas passou incólume pela fiscalização da Receita.

Em abril deste ano, Bolsonaro compareceu à sede da Polícia Federal em Brasília para prestar esclarecimentos sobre os presentes da Arábia Saudita. O ex-presidente permaneceu no prédio por pouco mais de 3 horas.

Além de Bolsonaro, prestaram depoimento outras nove pessoas, cinco delas em Brasília e quatro em São Paulo.Um dos depoentes foi o antigo ajudante de ordens do ex-presidente da República, o tenente-coronel Mauro Cid.

Desde que o caso veio à tona, Bolsonaro nega irregularidades e afirma que os objetos foram cadastrados no acervo da Presidência da República.

Em outubro de 2021, uma comitiva do Ministério de Minas e Energia viajou à Arábia Saudita. Entre os servidores que compunham o grupo estava o então chefe da pasta, ministro Bento Albuquerque. Na volta ao Brasil, a Receita Federal apreendeu um conjunto de joias que estava com o ajudante de ordens de Albuquerque, o militar Marcos André dos Santos Soeiro.

No pacote, havia um colar, brincos e outros objetos, agora avaliados pela PF em R$ 5 milhões. O relatório de viagem de Bento Albuquerque à Arábia não menciona joias.

Depois da apreensão, o governo Bolsonaro teria tentado reaver o pacote de joias pelo menos quatro vezes, por meio dos ministérios da Economia, de Minas e Energia, e de Relações Exteriores.

Em uma quarta movimentação para recuperar os objetos, realizada a três dias de Bolsonaro deixar o governo, um funcionário público utilizou um avião da Força Aérea Brasileira (FAB) para se deslocar a Guarulhos.

Bolsonaro também entrou em campo e chegou a enviar ofício ao gabinete da Receita Federal para solicitar que as joias fossem destinadas à Presidência da República. O documento foi assinado por Mauro Cid, ajudante de ordens e “faz-tudo” do ex-presidente, que atualmente se encontra preso por suposta participação em esquema que falsificou cartões de vacinação.

Fonte: Agenda do Poder com informações do Metrópoles. 

VÍDEO: Ministro do governo Lula é vaiado na Marcha para Jesus


Ministro da Advocacia-Geral da União (AGU), Jorge Messias. Foto: reprodução

 O ministro Jorge Messias, da Advocacia-Geral da República (AGU), foi vaiado na Marcha para Jesus nesta quinta-feira (8) ao discursar em nome de Luiz Inácio Lula da Silva. O presidente da República recusou convite dos organizadores do evento, que recebeu o ex-presidente Jair Bolsonaro nos anos anteriores, mas enviou uma carta agradecendo o convite.

Messias é diácono da Igreja Batista, e durante sua fala até foi aplaudido após as primeiras frases. “Eu vim aqui em missão de paz. […] Não vivemos para este mundo, vivemos para o Reino de Deus”, disse arrancando o primeiro frisson positivo.

VÍDEO: De folga na praia em SP, Bolsonaro não junta nem 10 ‘gatos pingados’


Turistas tiram foto com Jair Bolsonar no litoral norte de São Paulo. Foto: reprodução

 O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL-RJ) viajou ao litoral Norte de São Paulo para aproveitar o feriado de Corpus Christi nesta quinta-feira (8). Nas areias da praia de Maresias, em São Sebastião, Bolsonaro acenou para os banhistas e tirou fotos com alguns turistas, funcionários dos quiosques do local e se negou a compartilhar seu sorvete com uma bebê.

O ex-presidente fica hospedado na casa de Fábio Wajngarten, que foi chefe da Secretaria de Comunicação durante o seu governo. A ex-primeira-dama, Michelle Bolsonaro, não acompanhou o marido na viagem. Durante o passeio na praia, o ex-presidente não empolgou a multidão como costumava fazer na época que estava no poder, e não conseguiu juntar nem dez pessoas à sua volta.


Antes de chegar ao destino, Bolsonaro visitou algumas áreas atingidas pelas chuvas de fevereiro deste ano, que causou 40 mortes, enchentes e deslizes de terra. Durante seu governo, o político criou polêmicas por ir à praia e ignorar desastres naturais. Em 2021, ele foi passear de jet ski em Santa Catarina enquanto a Bahia sofria com uma situação semelhante ao acontecido em São Paulo.

Mas a visita no local foi apenas uma pausa na estrada, já que ele sequer precisou sair da estrada Rio Santos, que conecta as praias do litoral norte.

Dallagnol não cumpre decisão da Câmara para devolver gabinete do jeito que encontrou


Ex-deputado Deltan Dallagnol em seu gabinete. Foto: Reprodução

 O ex-deputado Deltan Dallagnol (Podemos-PR) deixou o mandato após ser cassado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), mas não cumpriu uma decisão recente da Primeira Secretaria da Câmara para que todos os parlamentares removessem de seus gabinetes cartazes, banners, plotagens e adesivos que geram poluição visual nos ambientes.

A decisão é do primeiro secretário da Mesa da Câmara, deputado Luciano Bivar (União-PE), do dia 26 de maio. Dezenas de cartazes com inscrições “345 mil vozes caladas” foram colocados na fachada do gabinete de Dallagnol, antes da medida da Mesa.

“De forma reiterada tenho recebido reclamações de parlamentares a respeito da grande quantidade de cartazes e banners colocados nas dependências da casa, em especial nas fachadas dos gabinetes, gerando poluição visual nos ambientes”, disse Bivar,

O deputado destacou que se houver recusa de algum deputado à sua determinação, a Mesa adotaria medidas para o cumprimento da norma.

Na quarta-feira (7), servidores da Polícia Legislativa foram aos gabinetes e notificaram os deputados, dando o prazo de até o dia 22 de junho para que esses cartazes fossem removidos. Eles também alertaram que os gabinetes precisam ser devolvidos “nas mesmas condições” nas quais os parlamentares os receberam.

A assessoria de Dallagnol informou que a notificação com a decisão só chegou ao gabinete do ex-deputado no dia da reunião da Mesa da Câmara, na última segunda-feira (5), quando foi confirmada a perda de seu mandato. No entendimento do gabinete, ficou “claro” que o Depol (Departamento de Polícia Legislativa) faria essa remoção.

Fonte: DCM

Deputado que disse ter financiado golpistas recua e culpa imprensa: “não seria idiota”

 Após repercussão da fala sobre ajuda aos golpistas, deputado Amauri Ribeiro disse que posicionamento foi distorcido pela imprensa

Deputado estadual Amauri Ribeiro (Foto: Assembleia Legislativa de Goiás)


O deputado estadual Amauri Ribeiro (UB-GO) recuou depois de fazer um pronunciamento na tribuna da Assembleia Legislativa de Goiás (Alego), no qual declarou que "deveria estar preso" por ter apoiado manifestantes golpistas. Durante uma entrevista à Rádio Bandeirantes de Goiânia, o parlamentar afirmou que sua declaração foi distorcida pela imprensa. Segundo ele, ele se refere apenas aos acampamentos em frente aos quartéis. O deputado chegou a publicar um trecho da entrevista em suas redes sociais, mas logo o apagou.

"Na verdade, a imprensa distorceu completamente, levando isso para o dia 8 de janeiro, afirmando que eu assumi e apoiei aqueles eventos. Isso é vergonhoso e absurdo. Eu não seria tão imprudente a ponto de dizer algo tão absurdo", declarou o parlamentar.

"Eu subi na tribuna diversas vezes para condenar o que aconteceu em Brasília no dia 8 de janeiro. Foi uma vergonha, porque passei quase dois meses em frente aos quartéis de forma sobrevivente e democrática, sem nenhum ato de vandalismo. A lei nos garante esse direito", acrescentou Amauri.

Durante uma entrevista, o deputado defendeu que os acampamentos que ele apoiou, fornecendo "comida, água e dinheiro", terminaram antes do dia 31 de dezembro e não tiveram qualquer relação com os ataques ocorridos na Praça dos Três Poderes em 8 de janeiro. Naquela ocasião, manifestantes que estavam acampados em frente a quartéis em locais diferentes invadiram e vandalizaram o Congresso Nacional, o Palácio do Planalto e o STF.

No entanto, quando questionado pelo apresentador do programa se, com base em sua declaração de terça-feira, era possível entender exatamente a que ele se referia, o próprio Ribeiro admitiu que "cometeu um erro": "não dá para dizer que não foi em relação ao dia 8 de janeiro, assim como não dá para dizer que foi. Mas é melhor dizer que foi. Meu único erro ontem (terça-feira) foi não mencionado 'em frente aos quartéis'. E aproveitem minha fala para interpretar como se referindo ao dia 8 de janeiro", concluiu ele. (*Com informações do Métrópoles.)

Fonte: Brasil 247

STF julga nesta sexta ação que vai definir substituto de Dallagnol

 Em decisão liminar, o ministro Dias Toffoli atendeu a um pedido do Podemos e apontou Luiz Carlos Hauly (Podemos-PR) como suplente imediato

Montagem (da esq. para a dir.): Dias Toffoli, Luiz Carlos Hauly e Deltan Dallagnol (Foto: ABR | Agencia Câmara)

Agenda do Poder - A presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Rosa Weber, marcou para esta sexta-feira o julgamento de uma ação que definirá o substituto de Deltan Dallagnol (Podemos-PR), deputado federal cassado após enquadramento pela lei da ficha limpa. Na quarta-feira, em decisão liminar, ministro Dias Toffoli atendeu a um pedido do Podemos e apontou Luiz Carlos Hauly (Podemos-PR) como suplente imediato.

Agora, todos os ministros irão se pronunciar em sessão extraordinária do plenário virtual da Corte. A sessão eletrônica ocorrerá durante todo o dia de sexta. Neste modelo, os ministros podem inserir seus votos no sistema de 0h a 23h59 — não há discussão e presença física dos magistrados.

Na quarta-feira, Toffoli derrubou decisão do Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR), que havia determinado que a vaga deveria ficar com outro partido, o PL.

Ao determinar a perda de mandato de Deltan, no mês passado, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidiu que os votos recebidos por ele deveriam ser computados para seu partido, o Podemos. O segundo candidato mais votado da legenda foi Hauly. Entretanto, o TRE considerou que Hauly não atingiu o número mínimo de votos, e por isso entregou a vaga a Itamar Paim, do PL.

O Podemos recorreu ao STF para garantir a vaga, e Toffoli atendeu ao pedido. O ministro considerou que os suplentes não precisam atingir o percentual mínimo de votos. Além disso, afirmou que o tribunal já decidiu que, quando a decisão do indeferimento do registro de candidatura ocorre após a eleição, como é o caso de Deltan, os votos do candidato devem ficar com o partido.

Também na quarta-feira, Toffoli negou um pedido de Deltan para suspender a decisão do TSE que cassou seu mandato. O ministro considerou que não houve “flagrante ilegalidade” nem “abuso de poder” no julgamento.

Fonte: Agenda do Poder

Bia Haddad perde na semifinal de Roland Garros

 A tenista brasileira Beatriz Haddad foi eliminada por Iga Swiatek na semifinal de Roland Garros, em uma partida emocionante

Tenista brasileira Bia Haddad (Foto: REUTERS/Lisi Niesner)


A trajetória histórica da tenista brasileira Beatriz Haddad termina em Roland Garros. Enfrentando o melhor jogador do ranking mundial e atual campeão de Roland Garros, Iga Swiatek, Haddad exibiu momentos de brilhantismo, mas acabou caindo para o melhor do mundo, perdendo por 2 a 0 com pontuações de 6/2 e 7/6 (9-7) .

Apesar da derrota, a campanha de Haddad entrou para a história. Ela se torna a primeira brasileira em mais de 50 anos a chegar às semifinais de simples de um torneio de Grand Slam e, com esse resultado, tem a chance de entrar pela primeira vez no top 10 do ranking mundial. Isso ocorrerá se Swiatek vencer a jogadora tcheca Karolina Muchova na final no sábado. Se Muchova sagrar-se campeã, Haddad garantirá a 11ª posição, marcando a maior classificação alcançada por uma jogadora brasileira.

Ao longo do primeiro set, Haddad atacou implacavelmente a potência polonesa, que parecia impenetrável. Cada tiro que Haddad dava era recebido com força ainda maior. Iga possui uma rara combinação de velocidade e força, o que justifica sua posição como a número um do mundo. No segundo set, Haddad conseguiu diversificar os chutes e até abriu o placar no intervalo, mas Swiatek disparou em momentos cruciais, destaca o GE

Nas cinco partidas anteriores, Swiatek passou apenas 5 horas e 32 minutos em quadra, enquanto Haddad jogou um total de 12 horas e 55 minutos. Notavelmente, Haddad representou o maior desafio para Swiatek em Roland Garros. Antes das semifinais, a partida mais longa de Swiatek durou 1 hora e 29 minutos, contra Coco Gouf nas quartas de final. O encontro com Haddad na quinta-feira durou 2 horas e 10 minutos.

Fonte: Brasil 247

Deltan imita Bolsonaro e faz cola na mão para seu último discurso no plenário da Câmara

  

Deltan Dallagnol na Câmara – Fotos: Brenno Carvalho/Agência O Globo


Após a Mesa Diretora da Câmara dos Deputados confirmar a perda de seu mandato, Deltan Dallagnol (Podemos-PR) foi flagrado circulando sozinho pelo plenário na noite da última terça-feira (6). Com o celular nas mãos, o ex-parlamentar gravava diversos vídeos.

Na tela do aparelho, captada pela câmera do fotógrafo Brenno Carvalho, do jornal O Globo, é possível ver trechos do discurso de adeus ao Congresso: “Este é o meu último pronunciamento aqui na Câmera”, diz um trecho do texto. “Hoje, a Mesa Diretora decidiu se curvar diante da injustiça praticada pelo TSE de rasgar votos legitimamente dados”, diz outro.

Nas fotos, o que também chama atenção são as anotações feitas à caneta nas mãos de Deltan, enumerando uma lista de seis itens a serem abordados. A “cola” lembra uma estratégia usada com frequência pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) nos debates televisivos durante a campanha.

Apesar do salão já vazio, Dallagnol chegou a receber abraços de alguns aliados. Os deputados federais bolsonaristas Delegado Fabio Costa (PP-AL) e Cabo Gilberto (PL-PB) marcaram presença nos instantes finais do ex-deputado na Casa. A informação é do jornal O Globo.

A cassação do mandato de Deltan foi oficializada no Diário Oficial do Legislativo, em edição publicada no fim da tarde da última terça-feira (6). Agora, o ex-parlamentar terá de devolver as credenciais e providenciar a entrega do gabinete parlamentar.

Vale destacar que a vaga de Dallagnol será herdada por Luiz Carlos Hauly, do mesmo partido do ex-procurador.

Fonte: DCM

 

 


Atos de 8/1: Dos mais de 2 mil presos, 1390 foram denunciados pela PGR e 253 permanecem detidos


Registro dos ataques de 8 de janeiro. Foto: Agência Brasil

Há cinco meses atrás, o Brasil presenciou cenas de invasão e vandalismo nas sedes dos Três Poderes, em Brasília. Num ato de tentativa de golpe de Estado, manifestantes insatisfeitos com o resultado das eleições presidenciais de 2022 marcharam do Quartel-General do Exército do Distrito Federal até a Esplanada dos Ministérios, destruindo prédios públicos. Desde então, uma força-tarefa composta pelos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário tem investigado os responsáveis, incitadores e trabalhado para reparar os danos causados, que atualmente totalizam R$ 26,2 milhões.

Em 9 de janeiro, a Polícia Federal (PF) efetuou a prisão em flagrante de 2.151 pessoas que participaram desses atos e estavam acampadas nos quartéis-generais. O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), optou por liberar posteriormente os indivíduos com mais de 70 anos, entre 60 e 70 anos com comorbidades, além de cerca de 50 mulheres que estavam acompanhadas de filhos menores de 12 anos nos eventos. Após análises, outros detidos foram soltos, mas com restrições cautelares, como o uso de tornozeleira eletrônica.

Atualmente, 253 pessoas (67 mulheres e 186 homens) ainda permanecem presas por decisão de Moraes, nos autos da Petição (PET) 10.820. Elas fazem parte do grupo de 1.390 indivíduos que foram denunciados pela Procuradoria-Geral da República como executores materiais dos crimes ou como incitadores, e continuarão respondendo por várias acusações enquanto estão encarceradas.

Bolsonaristas terroristas detidos em ginásios para triagem nas investigações (Foto: Reprodução/Redes Sociais)

Aqueles que foram libertados da prisão, no entanto, não estão isentos de condenação. Após análises separadas caso a caso dos acusados, o STF decidiu que 1.176 pessoas acusadas de participação nos atos serão levadas a julgamento. Em cada processo penal individual, serão avaliados crimes como associação criminosa armada, atentado violento ao estado democrático de direito, tentativa de golpe de Estado e dano qualificado, todos previstos no Código Penal. Além disso, também serão analisados os casos de incitação ao crime e associação criminosa dos incitadores.

O STF ainda realizará uma sessão virtual para que o plenário decida se aceita as denúncias contra outras 214 pessoas.

Fonte: DCM

 


Band pretende substituir bolsonarista Milton Neves por Craque Neto, diz colunista

 

Milton Neves. (Foto: Reprodução)

A Band TV está decidida a substituir Milton Neves e seu Terceiro Tempo pelo Craque Neto no comando de sua mesa redonda esportiva dominical e a troca é só uma questão de tempo.

A mudança na programação da emissora foi divulgada pelo colunista Flávio Ricco, do portal R7. Segundo ele, o novo programa terá o ex-jogador do Corinthians no comando, além da participação fixa de comentaristas e ex-jogadores.

A saúde de Milton Neves poderia ser um dos motivos para tal alteração. Recentemente, o apresentador escorregou e bateu a testa em um móvel, o que fez com que o comunicador tivesse uma perfuração em seus olhos. Além disso,ele também teve uma queda de pressão que deixou o departamento médico da Band em alerta. Por precaução, ele foi socorrido e levado a um hospital.

Fonte: DCM com informações da coluna de Flávio Ricco no portal R7


STJ mantém decisão do TCU que condenou Dallagnol por diárias da Lava Jato

 Em 2022, Dallagnol foi condenado por adotar medida antieconômica no funcionamento da força-tarefa, gerando prejuízos de R$ 2,8 milhões aos cofres públicos

Deltan Dallagnol (Foto: Bruno Spada/Câmara dos Deputados)

O Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidiu nesta quarta-feira (7), por 6 votos a 5, manter a condenação do ex-deputado Deltan Dallagnol a ressarcir R$ 2,8 milhões gastos indevidamente com diárias e passagens áreas quando atuava na força-tarefa da Operação Lava Jato, informa reportagem da revista Veja.

Em 2022, o Tribunal de Contas da União (TCU) entendeu que o modelo montado para manter o funcionamento da força-tarefa foi antieconômico e gerou prejuízos de R$ 2,8 milhões aos cofres públicos. 

O caso - Procuradores de outras cidades foram indicados para atuar na "lava jato" em Curitiba e receberam ajuda financeira como se estivessem em uma situação provisória de trabalho, em vez de ser oficialmente transferidos para a capital paranaense.

O ministro Bruno Dantas, relator do processo, considerou que faltaram estudos mínimos para avaliar alternativas e demonstrar tecnicamente que o modelo de gestão adotado era "o que melhor atendia ao interesse público".

O ofício que solicitou a instituição da força-tarefa não mencionou custos dos trabalhos, nem critérios que justificariam a escolha dos membros. Dos seis procuradores originalmente designados, cinco não estavam lotados em Curitiba. Três eram procuradores regionais da República — que têm atribuições nos Tribunais Regionais Federais, e não em ações investigativas na primeira instância.

O relator também ressaltou que os critérios de seleção nunca foram tornados públicos. Por isso, outros procuradores não tiveram oportunidade de se candidatar aos quadros da força-tarefa.

Romão, chefe da Procuradoria da República no Paraná e signatário do documento, pediu a locação de um imóvel para abrigar as atividades da "lava jato". Para Dantas, isso demonstraria que, à época, já se sabia que os trabalhos durariam muito mais do que os cinco meses inicialmente autorizados.

De acordo com o ministro, a opção adotada não representou o menor custo possível. Em vez disso, garantiu aos procuradores "o auferimento de vultosas somas a título de diárias", sem limitações para que os valores não extrapolassem o razoável. As circunstâncias indicariam "uma atuação deliberada de saque aos cofres públicos para benefício privado".

Gastos - Dantas lembrou que os procuradores já recebiam auxílio-moradia, um benefício criado justamente para custear "despesas transitórias de acomodação de média duração".

Dos R$ 3,25 milhões gastos com o deslocamento e estadia dos procuradores, R$ 2,77 milhões (85%) foram destinados a viagens do domicílio oficial de cada um para Curitiba.

O procurador Diogo Castor de Mattos, por exemplo, recebeu R$ 373 mil em diárias entre 2014 e 2019, apesar de residir em Curitiba à época. Ele havia sido estagiário do líder da "lava jato", Dallagnol, e passou a integrar a equipe logo após ser aprovado no concurso público para o Ministério Público Federal. Mais recentemente, Castor foi demitido por pagar um outdoor em homenagem à força-tarefa. 

Fonte: Brasil 247 com informações do Conjur

Desenrola Brasil poderá reduzir em até 40% inadimplência no país

 Congresso Nacional tem 90 dias para apreciar matéria

(Foto: Marcello Casal/Ag. Brasil)

Agência Brasil - Márcia Ribeiro não vê a hora de conseguir limpar seu nome. A auxiliar de serviços gerais de 55 anos tem dívidas com cartão de crédito e com crediários em lojas há vários anos e, com o nome negativado em cadastros de inadimplência, não consegue comprar vários itens necessários para a sua casa.

“É muito ruim a pessoa querer comprar uma coisa e não poder porque está com um débito atrasado. Queria comprar umas coisas para a minha casa, que fazem falta e eu não posso comprar por causa dessas dívidas: um armário, um fogão. Agora, eu fiz uma dívida com uma televisão e um guarda-roupas, mas foi no cartão do meu irmão. Se eu tivesse pago minhas contas, eu teria comprado no meu cartão”, revela.

Márcia espera poder participar do Desenrola Brasil, o Programa Emergencial de Renegociação de Dívidas de Pessoas Físicas Inadimplentes, lançado nessa terça-feira (6) pelo governo federal, em Brasília. “Vai ser um adianto pra mim, porque eu vou liquidar minhas dívidas e vou poder comprar minhas coisas que estou querendo comprar pra minha casa”, conta.  

A Medida Provisória (MP) 1.176/2023, que institui o programa, foi publicada no Diário Oficial de terça-feira (6) e tem efeitos imediatos. Mas, para se tornar lei, precisará ser votada e aprovada pelo Congresso Nacional em até 90 dias. 

O Desenrola Brasil pretende juntar devedores e credores a fim de que a dívida possa ser renegociada e a situação de inadimplência encerrada. Serão duas faixas. Na primeira, pessoas que ganham até dois salários mínimos ou quem esteja inscrito no Cadastro Único (CadÚnico) do governo federal – e que foram negativas até 31 de dezembro de 2022 - poderão saldar suas dívidas de até R$ 5 mil. 

Prazo

O pagamento poderá ser à vista ou parcelado em até 60 meses, com desconto e juros mais baixos. O dinheiro para pagar as dívidas pode ser obtido através de empréstimo com uma instituição financeira, o qual poderá ser garantido pelo Fundo de Garantia de Operações (FGO), do governo federal.  

A segunda faixa, segundo o Ministério da Fazenda, é destinada somente a pessoas com dívidas no banco, que poderá oferecer a seus clientes a possibilidade de renegociação de forma direta. Essas operações não terão a garantia do Fundo FGO. 

Segundo o Ministério da Fazenda, o programa funcionará através de um leilão reverso entre credores, organizado por categoria de crédito, onde quem oferecer mais desconto será contemplado no programa, apresentará a dívida com desconto para renegociar com as pessoas físicas e contará com a garantia de que sua dívida será saldada.  

Já aqueles que oferecerem menos desconto ficarão de fora do programa. Por isso, é possível que o devedor não encontre todas suas dívidas para renegociar no Desenrola.  

Especialistas

O diretor de Diretor de Relações Institucionais da Associação Brasileira de Defesa do Consumidor (Proteste), Henrique Lian, considera o programa “de extrema relevância no atual contexto de superendividamento de expressiva parcela da população brasileira”. 

Para a economista Carla Beni, da Fundação Getulio Vargas (FGV), a medida é importante para que as pessoas com renda mais baixa possam “voltar a respirar e até poder voltar a consumir". "A inadimplência dificulta muito a vida da pessoa, inclusive afeta até a saúde mental”, afirma. 

Ela acredita que o programa poderá reduzir em até 40% a inadimplência no país, que hoje atinge 66,08 milhões de pessoas, ou 40,6% dos brasileiros adultos, segundo dados divulgados em maio pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil). Carla destaca, no entanto, que será importante pensar em campanhas para garantir a adesão dos devedores ao programa.  

“Vai precisar de orientação e muita campanha de divulgação, porque você precisará de um celular e tudo vai ser feito online. É preciso aguardar os próximos passos para ver como vai ser feita a utilização do aplicativo, como isso vai ser inserido na plataforma e como vai ser a facilidade da adesão. Como temos uma experiência com o Pix e o Brasil teve uma adesão espetacular, acredito que a gente tenha não só uma condição técnica e tecnológica, como a adesão da própria população [ao novo programa]. Ela já está acostumada a usar o celular”, salienta.

Consumo

Izis Ferreira, economista da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), acredita que o programa poderá dar um impulso no consumo das famílias brasileiras. 

“O crédito funciona hoje como importante condicionante do consumo, não só de produtos que precisam de prazo para pagamento, de maior valor agregado, mas até produtos do dia a dia e serviços que são consumidos de forma imediata. Então, o crédito hoje é um suporte para o consumo de produtos de primeira necessidade e de maior valor agregado”, destaca. 

Por meio de nota, a Federação Brasileira dos Bancos (Febraban) informou que o programa está em linha com as tratativas feitas nos últimos meses entre a instituição e o governo federal.  

“Quando entrar em operação, os bancos darão sua contribuição para que o Desenrola reduza o número de consumidores negativados e ajude milhões de cidadãos a diminuírem suas dívidas”, diz nota da Febraban.

Na avaliação de Ione Amorim, coordenadora de Serviços Financeiros do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec), a urgência com que o Desenrola Brasil foi lançado é importante, mas faltou um pouco mais de diálogo com a sociedade civil. E, por isso, há algumas dúvidas sobre o programa. 

Ela questiona, por exemplo, como consumidor que recorrer ao Desenrola Brasil será tratado pela instituição financeira no futuro. “Hoje, quando a gente tem um desconto muito grande [num banco], esse consumidor fica com uma restrição lá dentro daquela instituição, se ele vai tentar de novo um crédito”, opina. 

Além disso, Ione chama a atenção para as dívidas que já estão prescritas e que nem deveriam mais ser cobradas, mas que poderão entrar no Desenrola. “Quem fará essa análise?”, questiona. 

Descontos

Outro ponto destacado por ela é sobre o valor dos descontos. “Essa população de baixa renda é extremamente assediada por empresas que oferecem crédito extremamente predatórios [com taxas de juros muito altas]. Então, qual o valor desses contratos que serão objeto desse acordo? O valor integral já incluindo as taxas de juros abusivas? Quando você fala do desconto, e não tem parâmetro, qual é o referencial?”, pergunta. 

Para além do programa, uma causa de preocupação para Ione refere-se a futuras dívidas que podem voltar a envolver o consumidor depois que o programa for encerrado, em dezembro deste ano.  

“Esse consumidor, sem nenhum preparo, que foi assediado [para contrair o crédito], continua refém dos mesmos tipos de abordagem. É muito provável que parte desse público, até chegar dezembro, que é o limite desse programa, ele estará de novo com uma série de dívidas. Uma parcela muito grande desse segmento, que ganha até dois salários mínimos, é de aposentados e pensionistas, que são muito expostos à questão do crédito consignado”, alerta Ione.

Ione disse esperar que a regulamentação a ser feita pelo Ministério da Fazenda e a apreciação da matéria pelo Congresso Nacional abram espaço para mais diálogo com as entidades de defesa do consumidor. 

Henrique Lian, da Proteste, disse acreditar que o programa poderá ser, futuramente, complementado “com ações de natureza regulatória e educativa com vistas à prevenção da insolvência recorrente.” 

A preocupação é a mesma de Izis Ferreira. Para ela, caso não haja um programa de educação financeira para as famílias, há o risco de a inadimplência continuar sendo um problema cíclico no país, com períodos de melhora e outros de piora.  

Segundo a CNC, em maio deste ano, a quantidade de pessoas com dívidas há mais de 90 dias representou 45,7% dos inadimplentes. Essa é a maior taxa para um mês em três anos e vem crescendo desde dezembro de 2022 (43,9%). 

“O crédito ganhou relevância no pós-pandemia como condicionante do consumo. As pessoas estão concentrando muito gasto no cartão de crédito. Diante desse contexto, a preocupação que a gente tem que ter é: a gente vai resgatar esse consumidor da inadimplência, mas depois será que ele vai entender que precisa ter um pouco mais de cautela, programação e planejamento ao usar o crédito? Ao mesmo tempo que o credor faz a renegociação, ele tem que, de forma intensiva, estimular a conscientização financeira desse consumidor. Senão, a gente vai continuar vendo esse ciclo de inadimplência”, afirma a economista. 

Antes da edição da MP do Desenrola Brasil, a CNC estimava que o percentual de famílias com dívidas há mais de 90 dias só cairia no final do dia, fechando 2023 em 44,5%. Com o lançamento do programa, no entanto, a confederação fará uma nova previsão. 

Inadimplência

Segundo Izis Ferreira, apesar de o programa ser focado mais no público de renda mais baixa, a inadimplência tem crescido também na classe média. Por isso, para ela seria importante estimular a renegociação de dívidas também para essa faixa de renda. 

Para aqueles que têm dificuldade em manter o orçamento sob controle, a economista Carla Beni tem duas dicas: a primeira é conversar com todos os membros da família para que se entenda até quanto pode ser gasto sem comprometer a renda. A segunda é anotar - numa planilha de computador ou mesmo numa folha de papel - todas as contas que precisam ser pagas.  

“As pessoas deveriam conversar mais dentro das famílias sobre suas contas a pagar e suas dívidas”, explica Carla. “E também fazer uma lista das contas a pagar. Um simples papel com caneta ajuda muito a colocar - nos meses futuros - todas as contas que aquela família tem para pagar que já estão comprometidas. Isso pode até ser colocado na porta da geladeira. Isso ajuda com que a família toda caminhe no mesmo sentido, porque a redução das dívidas traz um alívio, um conforto e uma qualidade de vida para todos da casa”. 

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou, na terça-feira (6), que o Desenrola terá um segmento de educação financeira. Na segunda-feira (5), Haddad havia dito que o programa deverá entrar em vigor em julho.

Fonte: Brasil 247 com Agência Brasil

Meta anuncia que WhatsApp poderá ser usado para lives e transmissão de vídeos

 Ferramenta Channels será lançada na Colômbia e em Cingapura antes de se tornar universal

Logomarca do Whatsapp (Foto: REUTERS/Dado Ruvic)

Reuters – A Meta Platforms, controladora do Facebook, do Instagram e do WhatsApp, introduziu nesta quinta-feira o WhatsApp Channels, um recurso que, segundo o gigante das redes sociais, ajudará a tornar o aplicativo um "produto de mensagens de transmissão privada".

Usuários na Colômbia e em Singapura serão os primeiros a ter acesso aos Channels. Nos próximos meses, a Meta expandirá a disponibilidade da ferramenta para usuários em mais países, afirmou a empresa.

A empresa disse que os usuários poderão seguir conteúdos relacionados a seus hobbies, times de esportes, atualizações de autoridades locais e outros.

As fotos de perfil e informações de contato do administrador do canal não serão visíveis para os seguidores. Da mesma forma, os seguidores não terão seus números de telefone revelados.

Parceiros de lançamento global para o recurso incluirão a Organização Mundial da Saúde, o FC Barcelona e o Manchester City.

Fonte: Brasil 247