domingo, 4 de junho de 2023

CNN entra no caso Tony Garcia, que diz que Moro agiu para afastar Appio em razão de suas denúncias

 Empresário Tony Garcia diz que depois que o juiz Eduardo Appio tirou o “esqueleto do armário” o ex-juiz suspeito Sérgio Moro, hoje senador, entrou em ação

Tony Garcia, Eduardo Appio e Sergio Moro (Foto: Divulgação | Reprodução)

A CNN repercutiu, neste domingo (4), as denúncias feitas pelo empresário Tony Garcia contra o ex-juiz suspeito Sérgio Moro e diversos procuradores da Lava Jato. Em entrevista à TV 247, Garcia contou como foi usado por Moro como “agente infiltrado” para que ele perseguisse inimigos e adversários políticos, como o advogado Roberto Betholdo e o ex-ministro José Dirceu. 

Na entrevista à CNN, o empresário fez uma nova revelação: a de que Moro entrou em ação para afastar o juiz Eduardo Appio em razão de seu caso. Segundo Garcia, como Appio tirou o “esqueleto do armário”, Moro manobrou para que sua aliada Gabriela Hardt assumisse a 13ª Vara de Curitiba. Garcia também diz que todas as suas denúncias foram engavetadas por Gabriela. 

Entretanto, o caso foi remetido ao juiz Dias Toffoli, que poderá tomar seu depoimento. Nesta segunda-feira, o deputado Rogério Correia (PT-MG) apresentará requerimento para que Garcia seja ouvido na Câmara dos Deputados

Em entrevistas recentes à TV 247, o ex-ministro da Justiça, Eugênio Aragão, e o criminalista Antônio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, defenderam a prisão de Moro caso as denúncias sejam confirmadas. Assista à entrevista de Tony Garcia para a CNN abaixo:

Fonte: Brasil 247

Ibaneis chama Rui Costa de "idiota completo" após ministro dizer que Brasília é "ilha da fantasia"

 Ministro de Lula lamentou transferência da capital para o atual DF e foi duramente criticado até por deputados petistas

Ibaneis Rocha (Foto: Vinicius de Melo/ Agência Brasília)


O governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), fez fortes críticas ao ministro da Casa Civil, Rui Costa, após o membro do governo federal criticar Brasília. “Ele é um idiota completo. Não merecia estar onde se encontra. Agora já sabemos de onde vem o ataque contra o Fundo Constitucional”, declarou o governador ao portal Metrópoles

Ibaneis respondeu ao fato de que Costa, na sexta-feira (2), afirmou que Brasília é uma "ilha da fantasia". O ministro disse ainda que a decisão de colocar a capital do país longe da vida das pessoas fez muito mal ao Brasil. “Era melhor [a capital] ter ficado no Rio de Janeiro, ou ter ido para São Paulo, para Minas ou Bahia, para que quem fosse entrar num prédio daquele, ou na Câmara dos Deputados ou Senado, passasse, antes de chegar no seu local de trabalho, numa favela, embaixo de viaduto, com gente pedindo comida, vendo gente desempregada”, discursou o ministro, durante evento em Itaberaba (BA).

Ao referir-se a um ataque ao Fundo Constitucional, Ibaneis alude à inclusão do dispositivo no teto do arcabouço fiscal, o que ameaça a manutenção de serviços essenciais na capital federal. Por meio do fundo, a União custeia a segurança e parte da saúde e educação do DF, que abriga uma população de mais de 3 milhões de pessoas, a sede dos Três Poderes e as embaixadas. 

As declarações de Costa também foram rechaçadas por outros políticos. Líder do maior bloco partidário da Câmara dos Deputados, formado por União Brasil, PP, PSB, PDT, PSDB, Cidadania, Avante, Solidariedade e Patriota, Felipe Carreras qualificou a fala do ministro de Lula de “infeliz num momento político sensível que o país vive”. Colega de PT do ministro e deputada federal, Erika Kokay disse que as declarações demonstram que Costa “não conhece Brasília”.

Fonte: Brasil 247 com Metrópoles

Ministra Nísia Trindade diz que haverá punição contra quem publicar fake news sobre vacinas

 Chefe da pasta da Saúde reforçou necessidade de punir "condutas criminosas de médicos e outras pessoas" que divulgarem desinformação sobre campanhas de vacinação

Nísia Trindade, ministra da Saúde (Foto: Marcelo Camargo/Ag. Brasil)


Em entrevista à Folha de S. Paulo neste domingo (4), a ministra da Saúde, Nísia Trindade, afirmou que médicos e outras pessoas que tiverem condutas criminosas referentes à desinformação sobre vacinas serão punidos.

"Condutas criminosas de médicos e de outras pessoas terão de ser punidas, pessoas que vão às redes falar absurdos, que as pessoas vão morrer se tomar a vacina ou ter alguma sequela. Eu tive uma reunião com o Conselho Federal de Medicina, que se colocou à disposição para nos apoiar numa campanha pró-vacina. Existem práticas fora do contexto, mas também existem práticas criminosas", declarou Nísia.

A ministra também confirmou que poderá haver novos direcionamentos nas políticas públicas de saúde caso o Supremo Tribunal Federal (STF) descriminalize o porte de drogas: "na verdade, sim. Nosso enfoque é tratar esses temas como questão de saúde pública, de que maneira podemos contribuir para uma vida saudável, cuidar das pessoas". 

Além disso, Nísia revelou que 'há estudos sendo feitos' em relação à formulação de políticas públicas voltadas ao aborto para casos em que o procedimento seja necessário: "uma abordagem como um tema de saúde pública, então há estudos sendo feitos para ocorrerem políticas. O que nós já definimos e está em curso é cumprir a legislação existente, como dar acolhimento à mulher no sistema de saúde para que ela tenha segurança no caso de ser necessária a prática [em casos permitidos]".

Fonte: Brasil 247

Roberto Jefferson não teve traumatismo craniano após queda na prisão, mostram exames

 Jefferson permanecerá sob escolta permanente da Polícia Penal enquanto estiver no hospital

Roberto Jefferson (Foto: REUTERS/Ueslei Marcelino)

O ex-deputado Roberto Jefferson chegou ao Hospital Samaritano Botafogo, na Zona Sul do Rio, neste domingo (4), para receber tratamento médico e passar por exames para avaliar sua condição de saúde. No entanto, a possibilidade de traumatismo craniano, mencionada em um laudo médico da Secretaria de Administração Penitenciária do estado após Jefferson desmaiar na cela, foi descartada após os exames realizados no Hospital Municipal Pedro II. A transferência de Jefferson do Complexo de Gericinó, em Bangu, para o hospital foi autorizada anteriormente pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes. As informações são do jornal O Globo.

Enquanto estiver no hospital, Jefferson permanecerá sob escolta permanente da Polícia Penal. A decisão de Moraes não especifica a duração da permanência.

O laudo médico enviado ao STF pela Seap-RJ, a pedido de Moraes, indicava um quadro depressivo, mencionando que Jefferson não estava se alimentando adequadamente e perdeu 16,5 kg em sete meses. Após o desmaio e queda na cela na sexta-feira, o documento também recomendou a realização de exames devido ao risco de "possível traumatismo craniano". No entanto, a tomografia realizada descartou a lesão.

Após a internação, o ex-deputado deverá retornar à prisão, de acordo com a decisão do ministro, que também impôs uma série de medidas cautelares. Jefferson está proibido de receber visitas sem autorização judicial, exceto sua esposa e advogados. Além disso, ele não poderá usar celulares, tablets, redes sociais ou conceder entrevistas.

A transferência autorizada por Moraes foi solicitada pela defesa de Jefferson, que alegou "risco de vida" e "estado gravíssimo de saúde" do ex-deputado. O ministro do STF solicitou informações à Seap-RJ e entendeu que o hospital penitenciário não tinha condições de fornecer o tratamento necessário, o que também foi corroborado pela equipe médica do local.

O ex-deputado está preso desde outubro de 2022, quando disparou cerca de 50 tiros e lançou três granadas contra policiais federais que estavam cumprindo um mandado de prisão expedido pelo STF em sua casa. Na ocasião, dois agentes ficaram feridos.

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Globo

STF autoriza transferência de Roberto Jefferson de Bangu 8 para um hospital particular

 

O Supremo Tribunal Federal (STF) autorizou a transferência do ex-deputado Roberto Jefferso, preso por atentar a tiros contra policiais federais, do presídio Bangu 8 para um hospital particular no Rio de Janeiro. 

De acordo com a assessoria, ele deve ser transferido ainda neste domingo (4), para o Hospital Samaritano, na Zona Sul do Rio.

A solicitação foi feita pela defesa, sob a alegação de que Jefferson precisa de tratamento por conta da gravidade de seu estado de saúde. Segundo a assessoria, o ex-deputado não consegue comer nem se hidratar e já emagreceu 15 quilos. 

A decisão estabelece algumas medidas cautelares, como a proibição de: receber visitas sem prévia autorização judicial, utilização de aparelho celular, acessar a redes sociais e conceder entrevistas.

Roberto Jefferson, segundo sua defesa, teria ainda um possível traumatismo craniano, após sofrer uma queda em sua cela, e precisaria de exames para atestar o problema.

Fonte: Agenda do Poder

Lira inverte ordem de ações no Conselho de Ética e preserva bolsonaristas em detrimento da esquerda

 Mesa trava ações contra deputados acusados de estimular vandalismo nos atos golpistas de 8 de janeiro, mas remete em um dia representações contra deputadas do PSOL e PT

Deputado Arthur Lira (Foto: Marina Ramos/Câmara dos Deputados)


O deputado federal Arthur Lira (PP-AL), presidente da Câmara, está travando representações por quebra de decoro parlamentar contra bolsonaristas no Conselho de Ética da Casa e enviando, em vez disso, ações contra parlamentares do campo progressista, informa o blog do Noblat no portal Metrópoles.

Ações contra quatro deputados do PL acusados de estimular vandalismo nos atos golpistas de 8 de janeiro em Brasília estão paradas há mais de quatro meses na Mesa, sem encaminhamento ao Conselho de Ética. No entanto, Lira remeteu em apenas um dia uma ação protocolada na terça-feira (30), assinada pelo presidente do PL, Valdemar Costa Neto, contra seis deputadas do PSOL e do PT.

A ação em questão tem como alvos Sâmia Bonfim (PSOL-SP), Célia Xakriabá (PSOL-MG), Talíria Petrone (PSOL-RJ), Fernanda Melchionna (PSOL-RS), Érika Kokay (PT-DF) e Juliana Cardoso (PT-SP). O presidente do PL as acusa de quebra de decoro por chamarem de "assassinos" os parlamentares que votaram a favor do marco temporal.

A reportagem destaca que, até o momento, Lira repassou oito representações ao Conselho de Ética contra nove deputadas da esquerda e quatro parlamentares bolsonaristas.

Fonte: Brasil 247 com informações do blog do Noblat no portal Metrópoles

Ato contra cassação de Dallagnol reúne pouco mais de 100 pessoas em São Paulo

 Número de participantes não chegou a um terço dos 345 balões pretos levados ao protesto pelo movimento Vem Pra Rua, em alusão aos 345 mil votos que o ex-procurador recebeu em 2022

Deltan Dallagnol em entrevista coletiva após ser cassado pelo TSE (Foto: Bruno Spada/Agência Câmara)

protesto organizado pela direita contra a cassação do mandato de Deltan Dallagnol (Podemos-PR) como deputado federal falhou em mobilizar a população brasileira, reunindo apenas pouco mais de 100 pessoas na Avenida Paulista neste domingo (4), informa a Folha de S. Paulo.

O número não chega a um terço dos 345 balões pretos levados ao local pelo movimento Vem Pra Rua, em alusão a um luto pelos 345 mil votos que o ex-procurador (agora deputado cassado) recebeu nas eleições de 2022. Vale lembrar que o movimento Vem Pra Rua, que hoje lamenta por Dallagnol, promoveu o golpismo brasileiro em 2016 ao mobilizar atos em favor do impeachment injusto da ex-presidente Dilma Rousseff (PT).


 

O ato deste domingo foi esvaziado também devido a rachas internos na direita brasileira provocados pelo bolsonarismo. O próprio Movimento Brasil Livre (MBL), que inicialmente apoiou o movimento em apoio a Dallagnol, se retirou da campanha e não compareceu.

Durante o protesto flopado, a deputada Adriana Ventura (Novo-SP) discursou contra uma suposta 'ditadura do Judiciário'. "Bom dia, guerreiros, destemidos, corajosos, que apesar de tudo estão aqui se indignando", bradou. Um dos cartazes dos direitistas presentes dizia "Zanin, não", em alusão à indicação do advogado Cristiano Zanin, pelo presidente Lula (PT), a uma vaga no Supremo Tribunal Federal.

Fonte: Brasil 247

Com dívida e prejuízo de R$ 1,7 bi, dono do Madero se diz arrependido de ter apoiado Bolsonaro e desprezado a Covid

 


O presidente do Grupo Madero, Luiz Renato Durski Junior, conhecido como chef Junior Durski, após acumular uma dívida quase bilionária nos últimos anos, afirmou que se arrepende de ter apoiado incondicionalmente Jair Bolsonaro e criticado a quarentena durante a pandemia da Covid-19. Na época, ele afirmou que o país não podia parar por “cinco ou sete mil mortes”.

O empresário diz também que não deveria ter apoiado o candidato derrotado nas eleições presidenciais, Jair Bolsonaro (PL), de extrema-direita. Ele conta que lembrou do seu avô, que tinha o açougue na fazenda e mercadinho, e dizia: “Junior, quem abriu comércio não tem candidato, não tem político. Não pode tomar partido muito fácil porque para o negócio não é bom”.

No segundo trimestre do ano passado, sua empresa apresentava uma dívida bruta próxima de R$ 1 bilhão, prejuízos acumulados acima de R$ 700 milhões, queima de caixa que deixou o grupo com apenas R$ 40 milhões e um plano de expansão visto com apreensão no mercado.

Apesar de especular que não foram suas declarações que afetaram o negócio, ele diz que não repetiria uma declaração desse tipo. “Mas, se me perguntar: ‘Faria de novo?’. Não, eu iria seguir a recomendação do meu avô e tocar a vida. A torcida é muito grande para que tudo dê muito certo. E naquilo que a gente puder ajudar é o que tem de acontecer. O Brasil é um país maravilhoso, forte, com um povo muito trabalhador, uma potência mundial em trabalho, em território, que é abençoado. Já passamos por tanto. Está difícil, mas nunca foi fácil”, conta.

Fonte: Agenda do Poder com reportagem da Forum

“Não vamos aceitar avacalhar os trabalhos”, diz relatora da CPMI dos atos golpistas

 

Senadora Eliziane Gama (PSD-MA)

A senadora Eliziane Gama (PSD-MA) concedeu entrevista ao jornal O Globo na qual promete uma postura mais dura contra mentiras que sejam contadas na CPI do 8 de Janeiro, da qual será relatora. Será um trato mais rigoroso do que o adotado pelos senadores na CPI da Covid-19. Leia trechos:

Apesar de um papel importante na pandemia, a CPI da Covid não gerou efeitos práticos. O que a CPI do 8 de janeiro pode entregar?

Se tiver falso testemunho na CPI, pedido de prisão será feito. Nós não vamos aceitar avacalhar os trabalhos da comissão. E eu, como relatora, não vou aceitar achar que vem para a comissão tripudiar ou tentar manipular ou instrumentalizar o colegiado. (…)

A senhora acredita que o ex-presidente Jair Bolsonaro pode ser um desses autores intelectuais?

Não posso dizer isso, é muito cedo. Mas o que foi a invasão na sede dos três Poderes? É uma invasão em Casas que representam a República brasileira. Subentendem que estava em curso claramente um ato golpista caracterizado pelo incentivo e pelo questionamento do processo eleitoral. Vamos apresentar nosso plano de trabalho, se a gente vir que há necessidade de chamarmos o ex-presidente, vamos chamar.

Governistas inicialmente foram contra a CPI sob argumento que ela pudesse se tornar palco para discursos golpistas. Como evitar isso?

exatamente a narrativa, não o fato concreto. É dizer que o próprio governo planejou uma invasão de sua própria sede. O fato concreto é que vai dizer. Eu estou muito certa de me blindar dessas narrativas. A relatoria tem que ter uma visão muito imparcial e concreta. Temos de trabalhar com dados, elementos, não com memes e lacração.

Registro dos ataques de 8 de janeiro. Foto: Agência Brasil

Aliados de Bolsonaro sustentam que havia infiltrados da esquerda entre os manifestantes. E que teriam sido esses, não os bolsonaristas, os invasores. Acredita que havia infiltrados?

Estamos num momento de rede social tão intensa, de facilidade de acesso ao perfil de uma pessoa, que se tivesse, naturalmente, já seria de conhecimento público.

A oposição tem denunciado tratamento inadequado aos presos, além de cerceamento de defesa. A situação deles será foco da CPI?

Os direitos humanos estão assegurados. Da mesma forma como você tem de defender a vida dessas pessoas, elas também têm de ser punidas quando cometem crimes. O crime é passível de prisão, e o preso não tem acesso a celular e a regalias.

Fonte: DCM com informações do jornal O Globo

Paranoico, Bolsonaro levava água em viagens ao exterior por temer envenenamento

 

O ex-presidente Jair Bolsonaro. Foto: reprodução


Além dos indícios de crimes cometidos por Jair Bolsonaro (PL), as mensagens encontradas em grupos de WhatsApp interceptadas pela Polícia Federal no celular de Mauro Cid, ex-ajudante de Ordens, revelam que o ex-presidente tinha medo de ser envenenado fora do Brasil, por isso levava suas garrafas de água durante às viagens.

Nas conversas, é revelado que Mauro Cid e a equipe do ex-presidente tiveram dificuldades de embarcar malas por excesso de peso, pois a bagagem estava cheia de garradas de água mineral e de coco.

“Temos uma caixa que não foi embarcada no EscAV [Escalão Avançado] de Nova York por excesso de peso. Trata-se de água natural e água de coco para o consumo do PR [presidente]. Precisamos embarcar no avião da comitiva, posso fazer contato com o coronel Bacellar para ver se conseguimos o embarque?”, diz uma conversa de setembro de 2021.

Em 2022, quando Bolsonaro foi à TV Globo participar do debate eleitoral, o então candidato levou suas próprias garrafas temendo envenenamento nos estúdios da emissora carioca. O medo do ex-presidente era tanto que seus assessores eram obrigados a provarem comida antes dele. Será que é por isso que as contas em restaurantes eram tão altas com o cartão corporativo?

Fonte: DCM

Mídia tradicional esconde acusações de Tony Garcia contra Moro e procuradores

 Empresário relata o modus operandi do ex-juiz como chefe de uma máfia que fez de Curitiba uma Guantanámo; silêncio da mídia é criticado nas redes

Prisão de Guantánamo, Tony Garcia e Sérgio Moro (Foto: Joe Skipper/Reuters | Reprodução | ABR)

Por Ronny Teles, em seu  twitter – Mais de 24 horas depois da BOMBA, na revista Veja, contra Sergio Moro, que é a denúncia feita por Tony Garcia, NENHUM portal da mídia tradicional mencionou o assunto.

Claro, fora a própria Veja.

E mais de 24 horas após o depoimento, ainda mais bombástico, que o mesmo Tony Garcia deu à TV 247, NENHUMA mídia tradicional mencionou o assunto.

Neste caso, nem mesmo a própria VEJA.

Fazendo uma contagem grosseira, a live da TV 247 teve cerca de 100 mil visualizações. Fora os cortes e os views na página de texto do Brasil 247.

Isto significa que, ao menos, cerca de 100 mil pessoas sabem hoje desta nova denúncia contra Moro, EXCLUSIVAMENTE graças ao trabalho de uma mídia QUE NÃO É da grande hegemônica digníssima, corporativíssima, bajuladíssima, concessionadíssima.

Além disso, só no canal Ronny Teles, mais 100 mil pessoas ficaram cientes desta denúncia. Isto sem contar nos canais semelhantes a este.

Em outras palavras, com os canais independentes como o nosso reverberando os assuntos, pelo menos o dobro de pessoas, e provavelmente muito mais que isso, tiveram acesso a uma informação de extrema importância para a política brasileira, nas primeiras horas.

Seria inteligente para a esquerda pensar bem antes de tomar decisões que fortaleçam a "sagrada mídia tradicional que nos salvará das fake news". Ou mesmo antes de regulamentar o universo da notícia na internet sem consultar as nossas necessidades, como entes mais frágeis desse ecossistema.

Fonte: Brasil 247

Rogério Correia apresenta nesta segunda pedido de convocação de Tony Garcia, que delata Moro e procuradores de Curitiba

 Empresário afirma que foi coagido pela Lava Jato a produzir provas ilegais contra desafetos do ex-juiz suspeito e dos procuradores

Deputado Rogério Correia (Foto: Gustavo Bezerra - Agência Câmara)


O deputado federal Rogério Correia (PT-MG) vai apresentar, na manhã desta segunda-feira, requerimento para que o empresário Tony Garcia, que delatou o ex-juiz suspeito Sergio Moro, hoje senador, e vários procuradores de Curitiba, seja ouvido em audiência pública pela Comissão de Administração e Serviço Público da Câmara dos Deputados. Garcia diz que foi coagido por Moro a atuar como um agente infiltrado para produzir provas falsas contra desafetos do ex-juiz, como o advogado Roberto Bertholdo, o ex-ministro José Dirceu e o ex-governador paranaense Beto Richa. Em entrevista à TV 247, ele também conta como atuou na articulação para o golpe de estado de 2016. Leia, abaixo, a íntegra do requerimento e confira a entrevista:

Requer seja convidado o Sr. Antônio Celso Garcia, ou Tony Garcia como é conhecido, para se manifestar em relação às denúncias que tem apresentado de ser alvo de coação para a prática de atos ilícitos na produção de provas clandestinas, não autorizadas, no âmbito da operação lava-jato.

Senhor Presidente,

Requeiro a Vossa Excelência, com base no art. 58, § 2º, V da Constituição Federal e na forma do art. 24, VII do Regimento Interno da Câmara dos Deputados, que, ouvido o Plenário desta Comissão, seja convidado o Sr. Antônio Celso Garcia para se manifestar e esclarecer as denúncias que tem apresentado de ser alvo de coação por servidores públicos do Poder Judiciário, para a prática de atos ilícitos na produção de provas clandestinas, não autorizadas, no âmbito da operação lava-jato.

JUSTIFICATIVA

O Sr. Antônio Celso Garcia detém contra si ação penal em tramitação na 13º Vara Federal de Curitiba, presidida à época dos fatos pelo ex-juiz e ora Senador Sérgio Moro, atualmente presidida pela Juíza Gabriela Hardt, que o substituiu.

Em matéria publicada pela Revista Veja em 03 de junho do corrente mês de junho de 2023,  foi noticiado que Tony Garcia apresentou em procedimento sigiloso, graves denúncias contra então juiz Sérgio Moro e os procuradores Deltan Dallagnol, Diogo Castro, Carlos Fernando de Souza e Januário Paludo da força-tarefa que atuavam na apuração das operações da Lava Jato. Seria uma espécie de “agente infiltrado” para produzir provas ilegais, de maneira a fundamentar as decisões ou validar as linhas de investigação.

As acusações forem apresentadas à Juíza Gabriela Hardt em 2021, não tendo sido dado nenhum encaminhamento pela então Juíza até a que foi substituída pelo juiz Eduardo Appio, que o remeteu para o Supremo Tribunal Federal, em decorrência de as denúncias atingirem o atual Senador Sérgio Moro e o então Deputado Deltan Dallagnol, cuja competência de fórum para processos que envolvem o parlamentar.

As acusações foram ratificadas em entrevista concedida ao Portal TV 247, hospedado na plataforma Youtube.

As denúncias apresentadas por Tony Garcia consistem na produção de provas clandestinas em troca da promessa do Juiz e dos Procuradores de beneficiamento no âmbito do julgamento dos processos em que é acusado.

Dentre as provas clandestinas que foi orientado a produzir consta que gravou  o ex-governador do Paraná Beto Richa além de outras autoridades da república, em 2018, que redundou em delação premiada do mesmo e, em consequência, levou à prisão do ex-governador e mais 14 pessoas, em razão de supostas fraudes na licitação da Patrulha do Campo. No episódio ainda acusa de ter sido coagido a delatar falsamente o advogado Roberto Bertholdo, que também foi preso.

Em outra situação Tony Garcia acusa os procuradores citados, e que conduziram as tratativas para a sua delação premiada, de o teriam instruído a conceder entrevista ao jornalista Alexandre Oltramari, da revista Veja, para tentar incriminar o ex-ministro José Dirceu. Na entrevista à Veja, ele informou que José Dirceu e Bertholdo operariam um suposto mensalão do MDB, que teria sido "fabricado" por ordem de Sérgio Moro e dos procuradores.

Segundo o entrevistado, "O que eles botavam na minha boca... para buscar coisas contra o PT, para tirar o Lula da eleição. Fui instado a procurar coisas contra o PT através do Eduardo Cunha, que era meu amigo. Uma perseguição clara (contra o PT)". 

Dentre as denúncias apresentadas também desembargadores do Tribunal Federal da Quarta Região (TRF4-RS) teriam sido chantageados depois de participar de uma “festa da cueca” com garotas de programa em Curitiba. Note-se que o TRF-4 é o Tribunal cujas decisões judiciais decorrentes da operação Lava-Jato são julgadas em segunda instância.

Em 2006 Sérgio Moro condenou Tony Garcia a seis anos de prisão e multa por crime contra o sistema financeiro, por suposta participação em irregularidades que redundaram na falência do Consórcio Nacional Garibaldi.

O site Brasil247, repercutindo a entrevista de Tony Garcia, informa que à época, ele teria informado a Sérgio Moro que não dispunha dos recursos para pagar a multa e revelou que teria recebíveis dos Supermercados Walmart e que se o Juiz decretasse a penhora dos mesmos a empresa adiantaria o pagamento dos mesmos, para não se envolver em mais uma demanda judicial.

Em decorrência, ele revela: "E ele simplesmente fez isso. E amedrontando, até que o presidente do Walmart veio ao Brasil, junto com o advogado, e eles compraram e depositaram na Justiça. Ou seja, isso é legal? Ele usou isso para chantagear o Walmart. E foi assim que eu cumpri o acordo e o processo transitou em julgado.”

A alínea f) do inciso XXX art. 32 do Regimento Interno da Câmara dos Deputados dispõe que é competência da CASP a prestação de serviços públicos em geral e seu regime jurídico.

O requerimento apresentado tem por objetivo o convite ao Sr. Antônio Celso Garcia para prestar esclarecimentos a esta Comissão. Tony Garcia apresentou denúncia contra o Senador Sérgio Moro e o Deputado Deltan Dallagnol e outros procuradores, por possível crime de coação, conforme revelado na entrevista.

A prestação jurisdicional corresponde a prestação de serviços públicos em que o objetivo é a satisfação do direito à composição do litígio entre cidadãos, empresas e mesmo entre estes e o Estado.

É um serviço público por excelência prestado pelo Estado e que nem sequer pode ser delegado, terceirizado. É prestado por servidores públicos, no âmbito dos órgãos do estado envolvendo juízes e representantes do Ministério Público.

A prestação jurisdicional está vinculada à Constituição Federal e sujeita ao controle e fiscalização inclusive do Poder Legislativo.

Não se trata de adentrar no mérito das decisões ou procedimentos judiciais específicos, mas na observância das normas e princípios constitucionais no que diz respeito ao seu funcionamento.

A corrupção perpetrada por agentes públicos pode ocorrer em qualquer dos três poderes da República ou instância federativa e tem sido considerada uma das maiores razões no comprometimento da prestação de serviços pelo estado, por intermédio dos seus agentes.

A acusação que  Tony Garcia faz contra os agentes públicos não diz respeito à interpretação da leis na aplicação da prestação jurisdicional, mas à utilização do cargo por agentes públicos para coagir daqueles que estão no âmbito do seu julgamento, benefícios pessoais ou em proveito de terceiros, comprometendo o serviço público prestado direta e exclusivamente pelo.

O dispositivo do Regimento Interno que define as competências da CASP é objetiva em afirmar que a mesma é competente para tratar de “serviços públicos em geral”. Não limitou o termo conceitualmente ao Poder Executivo ou os serviços por estes prestados.

Por seu turno, o Congresso Nacional é competente para legislar sobre todos os serviços públicos, inclusive aqueles prestados pelo Poder Judiciário.

Desta forma, a acusação de coação promovida pelo Antônio Garcia diz respeito à atuação do estado na prestação do serviço público, cujo aperfeiçoamento do seu arcabouço legal e institucional é competência das Casas Legislativas.

Tais denúncias, se confirmadas, evidenciam a continuidade da degradante utilização do Poder Judiciário para fins políticos, o que deve ser combatido veementemente por toda a sociedade e, sobretudo, pelo Parlamento Brasileiro.

A CASP, pois, não pode se furtar a ouvir as denúncias e aspectos que comprometem a prestação do serviço público de natureza jurisdicional. Seria uma redução de competência sem fundamento fático, jurídico ou legal, razão pela qual é conveniente e oportuno que o requerimento de oitiva do convidado seja aprovado.

Diante de tal realidade é imprescindível que esta Casa se dedique a esclarecer os fatos razão pela qual apresento este Requerimento o qual deve ser submetido à apreciação do Colegiado.

Sala das Sessões, 05 de junho de 2023

Rogério Correia – Dep. Federal PT/MG

Fonte: Brasil 247

Salles posta mensagem enigmática após Bolsonaro declarar apoio a Ricardo Nunes, cita "porcos"

 Ambos disputam para concorrer à Prefeitura de São Paulo como o nome da direita contra Guilherme Boulos

Ricardo Salles (Foto: Agência Brasil)

O ex-ministro do Meio Ambiente e hoje deputado, Ricardo Salles (PL-SP), foi às redes sociais neste sábado (3) após Jair Bolsonaro sugerir que não irá bancar sua candidatura à Prefeitura de São Paulo. O presidente do PL, Valdemar Costa Neto, também descarta apoiar um nome da extrema direita para a disputa. A decisão será tomada por Bolsonaro. 

Salles tuitou de maneira enigmática usando a expressão: "Quem com os porcos anda, farelo come". No dia anterior, Bolsonaro e Costa Neto participaram de um almoço com Nunes em São Paulo. Durante sua visita à capital paulista, Bolsonaro afirmou a aliados que o atual prefeito é o "melhor nome" para concorrer contra o deputado federal Guilherme Boulos (Psol-SP) nas eleições do próximo ano, segundo informações do portal Metrópoles. 

Algumas horas após o primeiro tuíte, o ex-ministro do Meio Ambiente postou um texto maior em que criticou as negociações do 'Centrão'. “Vou explicar: Valdemar, através do deputado Antonio Carlos Rodrigues, ex-ministro da Dilma e atual elo de ligação do PL com o PT, tem uma secretaria e duas subprefeituras na administração Nunes, que não apoiou Bolsonaro ano passado e ainda disse ao Estadão não querer ser o candidato da direita”, começou Salles.

“Seu partido, MDB, tem ministérios e é base do PT no Congresso. A Prefeitura, de Nunes e Marta, está cheia de petistas. Enfim, para o Centrão é tudo business. Não são conservadores, nem liberais e nem direita. Muito menos oposição. Jamais serão. Serão sempre governo”, prosseguiu o deputado, que foi duro no final do texto: “Não foi para isso que passamos quatro anos lutando contra a esquerda. Vergonha”.

Fonte: Brasil 247

Rubens Pereira Jr.: “direita usa CPI do MST para conter as investigações sobre o 8 de janeiro”

 “O objetivo é criminalizar.", disse o parlamentar maranhense sobre a CPI do MST

Brasília - Deputado Rubens Pereira Júnior (PCdoB/MA) durante sessão de discussão do processo de impeachment de Dilma, no plenário da Câmara (Wilson Dias/Agência Brasil) (Foto: Wilson Dias/Agência Brasil)


Em entrevista ao programa Brasil Agora, da TV 247, o deputado federal Rubens Pereira Júnior (PT-MA) afirmou que a extrema direita tenta criminalizar o MST (Movimento dos Trabalhadores Sem-Terra) na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para tentar conter as investigações da CPMI (Comissão Parlamentar Mista de Inquérito) dos atos golpistas.

“O objetivo é criminalizar. Eles querem apenas encontrar as sanções que vão aplicar ao MST. Não estão atrás de fazer uma investigação séria”, disse o deputado que integra a CPMI do 8 de janeiro. 

“Na CPI do golpe eles querem usar as mesmas estratégias da CPI do MST. quando dizemos que queremos saber quem financiou o golpe eles dizem: queremos saber quem financiou MST”, aponta o parlamentar.

Para o deputado, a direita tenta “usar a CPI do MST para acharcar ou condicionar as investigações na CPMI do golpe”. “E isso nós não vamos permitir”, enfatizou.

“Eu já dei entrada em mais de 10 requerimentos e estou preparando outros 30. O meu foco principal é pegar as provas emprestadas. Aproveitar as investigações já existentes da Polícia Federal, do Supremo Tribunal Federal, do Ministério Público e da CPI do Distrito Federal. Não queremos partir do zero. Nós vamos aproveitar as investigações em curso. Tenho uma predileção nos meus requerimentos para descobrir quem financiou o golpe”, apontou.

Ele defende que a investigação da CPMI do golpe deve seguir o dinheiro. “Vamos rastrear o dinheiro, quem pagou para depois encontrar quem planejou esse golpe, pois os atos não aconteceram de uma hora para outra. Não foi ao acaso. Não foi fortuito. A gente quer saber quem executou e,  principalmente, quem financiou para depois nós irmos atrás dos autores intelectuais. Aqueles que são os mandantes desse crime”, completou.

Fonte: Brasil 247

“Até agora foram presos os peixes pequenos. Queremos chegar nos tubarões”, diz Duda Salabert sobre CPMI

 A deputada federal do PDT de Minas diz haver relações entre investigados por 8 de janeiro e políticos eleitos

Duda Salabert pensa em disputar prefeitura de BH (Foto: Marck Castro/Câmara dos Deputados)


A deputada federal Duda Salabert (PDT-MG) participou do programa Brasil Agora, da TV 247, e apontou qual será a sua estratégia na Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) dos atos golpistas de 8 de janeiro.

 Ela disse que encontrou provas da relação entre deputados federais e pessoas ligadas aos atos de 8 de janeiro. Ela fez o cruzamento de dados dos investigados pela Advocacia-Geral da União (AGU) e pelo Supremo Tribunal Federal (STF) com estatísticas da Justiça Eleitoral sobre a prestação de contas das campanhas políticas do ano passado.

A deputada , que é titular da comissão, fez uma série de requerimentos solicitando depoimentos, além da quebra de sigilo telefônico e bancário.

“Os parlamentares têm adotado a linha de investigar militares envolvidos na situação, seja por omissão ou facilitação daquele atentado terrorista que aconteceu na Praça dos Três Poderes, no dia 8 de janeiro. É importante fiscalizar e buscar a relação dos militares com aquela tentativa de golpe, mas o nosso mandato quer buscar uma outra linha de investigação. Pegamos uma lista, que é pública, dos investigados pela AGU e pelo STF e estamos fazendo o cruzamento com pessoas que ou trabalharam remuneradamente em campanhas de parlamentares eleitos e não eleitos ou que doaram dinheiro para essas campanhas”, disse a deputada.

“Já achamos questões estranhas: pessoas que, por exemplo, trabalharam na campanha de candidatos ao governo de Minas e que estão sendo investigadas porque estavam no dia 8 de janeiro tentando praticar um golpe de estado no Brasil”, frisou. 

A deputada enfatizou que já protocolou mais de 50 requerimentos com pedidos de quebra de sigilo bancário e quebra de sigilo telefônico do período das eleições até o dia 8 de janeiro dos envolvidos. “E também para que essas pessoas venham depor para que justifiquem qual relação tem com tais parlamentares”, afirmou. 

E conclui: “Nós acreditamos que quem foi preso até agora foram os peixes pequenos. Queremos chegar nos tubarões. Os tubarões entenda-se: os mentores, financiadores, idealizadores da tentativa de golpe de estado do dia 8 de janeiro. E nós já encontramos alguns nomes”.

Fonte: Brasil 247