domingo, 21 de maio de 2023

Jovem Pan ultrapassa todos os limites e liga Dino ao narcotráfico carioca; Ministro enquadra emissora

 “É isso que a extrema-direita chama absurdamente de ‘liberdade de expressão’. Óbvio que não é. Em nenhum país do mundo”, disparou Dino


O jornalista Tiago Pavinatto, da Jovem Pan, fez uma acusação absurda contra o ministro da Justiça, Flávio Dino, durante seu comentário. Sem pudor algum em disparar fake news numa emissora de TV,  ele ligou Flávio Dino (PSB) a uma facção criminosa do Rio de Janeiro: o Comando Vermelho.

Dino teve acesso ao conteúdo do vídeo e rebateu a fake news: “É isso que a extrema-direita chama absurdamente de ‘liberdade de expressão’. Óbvio que não é. Em nenhum país do mundo”.

A afirmação aconteceu durante um comentário de Pavinatto, que tentou explicar o motivo para Dino decidir equipar as Forças Armadas. "O PCC rompe com o Comanda Vermelho pelo domínio de armas. Ora, Flávio Dino quer equipar o Exército, de acordo com o Múcio, que é o ministro da Defesa", começou o jornalista, se referindo a José Múcio Monteiro.

Pavinatto prosseguiu com o discurso em que falou de Dino. "Para uma finalidade específica: tomar conta da Amazônia, que já foi tomada pelo PCC. Se o Flávio Dino, nesse entra e sai do Complexo da Maré, que ele nunca explicou, eu não posso conjecturar que, talvez, não se queira expulsar de lá o PCC por razões outras?", questionou.

Reportagem do portal Notícias da TV relembra que o jornalista da Jovem Pan falou a respeito de uma fake news preconceituosa que já foi desmentida pelo governo Lula, de que o ministro da Justiça teria visitado o Complexo da Maré sem seguranças.

Fonte: Brasil 247

Carla Zambelli é escrachada nas redes após mentir sobre Covid: “Sem vacina na UTI. Parabéns pela conquista”


Carla Zambelli deitada em leito. Foto: Reprodução

A deputada federal bolsonarista Carla Zambelli (PL), que recebeu diagnóstico de Covid-19 na segunda-feira (15), ao ser internada no hospital DF Star, em Brasília, está sendo escrachada nas redes sociais por tentar esconder a doença de seus seguidores.

Em um vídeo, ela havia dito que sentiu um “mal-estar súbito” ao retornar de uma viagem para a Coreia do Sul. “A deputada Carla Zambelli não tomou vacina contra a Covid-19 por recomendação médica e, nos últimos anos, a parlamentar manteve sua imunidade em níveis elevados”, diz sua assessoria.

Em novembro, após suspensão judicial de suas redes sociais, Zambelli viajou aos Estados Unidos para “estudar meios de assegurar e restaurar a liberdade de expressão no Brasil junto a autoridades americanas”. A questão que surge, então, é a seguinte: como Carla Zambelli entrou nos Estados Unidos sem estar vacinada contra covid? Até 11 de maio de 2023, os cidadãos não americanos precisavam provar que estavam totalmente vacinados antes de viajar de avião para os EUA.

A bolsonarista está sendo detonada nas redes pela tentativa de esconder seu verdadeiro diagnóstico. “O que dizer a uma pessoa que defendia o direito de não se vacinar e vai parar na UTI com Covid? Parabéns pela conquista”, escreveu um internauta.

Veja abaixo algumas reações.

Fonte: DCM

Lula aponta saídas para a paz em reunião com o secretário-geral da ONU

 Na conversa, Lula e António Guterres falaram sobre as possibilidades de um plano de paz para a guerra da Ucrânia

Lula e António Guterres (Foto: Ricardo Stuckert)

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva se reuniu, no início da tarde deste domingo, 21/5 (madrugada no horário de Brasília), com o português António Guterres, secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU). O encontro aconteceu em Hiroshima, no Japão, no âmbito da cúpula estendida do G7.

Na conversa, que durou cerca de meia hora, os dois falaram sobre as possibilidades de um plano de paz para a guerra da Ucrânia. Para Lula, o fato do conflito não estar sendo tratado no âmbito do Conselho de Segurança da ONU demonstra a necessidade de reforma do órgão.

Guterres afirmou que foros internacionais como o G20, que reúne as 19 maiores economias do mundo e a União Europeia, têm uma grande contribuição a dar. No fim de 2023, o Brasil passará a ocupar a presidência do grupo.

O secretário-geral da ONU afirmou também que apoiará a iniciativa brasileira para formar um grupo de cooperação com os países que possuem grandes florestas: as nações amazônicas, a Indonésia e a República Democrática do Congo.

Por sua vez, Lula mencionou a Cúpula da Amazônia, que será realizada em agosto, em Belém (Pará), e também destacou o enorme potencial que o Brasil possui para a transição energética.

Tanto o presidente do Brasil quanto Guterres concordaram quanto à necessidade de uma reforma do sistema financeiro internacional, tanto para prevenir futuras crises sistêmicas quanto para ajudar nações em desenvolvimento.

Lula também afirmou que deseja fazer do português uma das línguas de trabalho da ONU, além das seis já utilizadas: inglês, francês, mandarim, espanhol, árabe e russo.

RELAÇÕES HISTÓRICAS — O Brasil é um dos 51 membros fundadores das Nações Unidas, organização que foi criada em 1945, após o fim da Segunda Guerra Mundial. Desde 1955, o discurso de abertura da Assembleia Geral da ONU é proferido pelo representante brasileiro. O Brasil também ocupou em 10 mandatos uma das vagas não-permanentes do Conselho de Segurança.

Fonte: Brasil 247

No G7, Lula oferece horários para conversar, mas Zelensky não aparece

 Desde o início da tarde, jornalistas aguardavam a possível chegada de Zelensky, mas a equipe de Lula informou que o encontro não ocorreria mais

Zelensky e Lula (Foto: REUTERS/Valentyn Ogirenko | Ricardo Stuckert)

Durante a cúpula do G7 no Japão, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva aguardava por um encontro com o presidente ucraniano, Volodimir Zelensky, mas a reunião não aconteceu, apesar dos esforços da equipe de Lula em disponibilizar horários para conversarem.

Desde o início da tarde, jornalistas aguardavam a possível chegada de Zelensky, mas a equipe de Lula informou que o encontro não ocorreria mais. A solicitação para o encontro foi feita enquanto Zelensky viajava para o Japão, e Lula mostrou relutância inicial em aceitá-la. No entanto, sua equipe ofereceu mais de um horário na tarde de domingo, indicando disposição para o encontro.

Fonte: Brasil 247

TSE entendeu que Dallagnol agiu de má fé ao tentar burlar a lei, diz Michel Saliba

 Em entrevista à TV 247, advogado criminalista, que foi vítima das arbitrariedades do ex-juiz suspeito Sérgio Moro, revela que foi intimidado e teve seu escritório invadido

Michel Saliba e Deltan Dallagnol (Foto: Laycer Tomaz/Câmara dos Deputados | Bruno Spada/Agência Câmara)

O advogado criminalista Michel Saliba, que defendeu a cassação do deputado federal Deltan Dallagnol (Podemos-PR) no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), explicou que a perda do mandato do ex-procurador lavajatista se deu por uma "atitude de má fé", no entendimento da Corte.

"Como já havia [contra Dallagnol, enquanto procurador da República] 15 reclamações disciplinares, mais uma sindicância que se tornou inquérito administrativo e estava na iminência da abertura de um processo administrativo disciplinar (PAD) e, pelo conjunto da obra revelar a iminência de uma responsabilização ou do desencadeamento de outros processos, o TSE entendeu, na verdade, que ele buscou burlar a lei. [...] Se o magistrado ou o membro do MP gozar permanentemente dessa presunção de inocência, a burla ao espírito da lei estará caracterizada", explicou Saliba em entrevista à TV 247.

O advogado negou que a cassação tenha sido fruto de perseguição a Dallagnol e ressaltou que o ex-procurador poderia ter evitado burlar a lei: "Hoje eu fiz uma reflexão de que se o Deltan, lá em outubro de 2021, peticionasse o CNMP e dissesse assim: ‘olha, há 15 reclamações disciplinares protocoladas contra mim. Eu quero ser candidato a deputado federal ou a um cargo eletivo, e tenho que me desincompatibilizar até o dia 2 de abril [de 2022], então eu requeiro esse conselho que julgue, com a máxima celeridade, todas as reclamações disciplinares, porque não quero ter nenhuma pendência na minha ficha funcional’. Com isso, ele já provaria que agiu corretamente, e se porventura o CNMP o punisse, ele ainda teria o Supremo para suspender as decisões. Mas não, ele resolveu sair".

"Qual era o problema de responder aquelas reclamações?", questionou o advogado.

Ameaças

Michel Saliba comentou também as ameaças que recebeu em seu escritório na quinta-feira (18). Ele estava em casa e demorou para se dar conta dos telefonemas de sua secretária, que contou sobre movimentações de carros estranhos no entorno do escritório e telefonemas insistentes de números diferentes. Alguns minutos depois de chegar ao escritório, sua secretária atendeu um telefonema comentando a chegada dele - ou seja, estavam observando.

"Pela primeira vez me vi intimidado. Eu senti pela primeira vez a reação do radicalismo que caracteriza a extrema direita neste país. Evidente que esse tipo de situação revela a intolerância típica de uma gente que não consegue conviver no ambiente democrático [...] Mesmo atuando na cassação de prefeitos eu nunca passei por nada nesse sentido", declarou.

"Eu fico imaginando como será, dentro dessa perspectiva, quando for o ex-juiz, senador Sérgio Moro (União Brasil-PR) [...] Evidentemente eu não imputo nada ao Dr. Deltan Dallagnol. Evidente que não. Mas isso se tornou uma seita que o acompanha cegamente, de pessoas desequilibradas mentalmente, que podem levar a uma situação muito mais grave. Não atribuo, e tampouco vou atribuir ao Sérgio Moro, mas esse acirramento que se deu em razão do mandato passado é muito grave", acrescentou o advogado. Assista à entrevista completa abaixo:

Como registra o jornal GGN, Saliba sentiu na pele o impacto dos métodos abusivos de Moro enquanto magistrado. Em meados dos anos 2000, ele e outros advogados foram presos indevidamente na Operação Big Brother, a mando de Sergio Moro, que sequer tinha competência para julgar aquele caso.

Fonte: Brasil 247

Lula faz discurso histórico pela paz mundial em Hiroshima

 "Dividir o mundo entre Leste e Oeste ou Norte e Sul seria tão anacrônico quanto inócuo", disse o presidente Lula

Lula em Hiroshima (Foto: Ricardo Stuckert)

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva proferiu um discurso histórico em Hiroshima, neste domingo, cujos principais pontos abordados foram a reflexão sobre as consequências catastróficas de todos os tipos de conflito, com Hiroshima sendo um cenário propício para essa reflexão, a urgência e necessidade de refletir sobre o risco atual de uma guerra nuclear, que está no nível mais alto desde a Guerra Fria, a constatação de que os mecanismos multilaterais de prevenção e resolução de conflitos já não funcionam como antigamente, a visão de que as armas nucleares não são fonte de segurança, o engajamento ativo do Brasil nas negociações do Tratado para a Proibição de Armas Nucleares, o repúdio veemente ao uso da força, a necessidade de falar da paz e basear soluções duradouras no diálogo, a crítica ao Conselho de Segurança que está paralisado, o destaque para a posição pacífica do Brasil em relação aos seus vizinhos há mais de 150 anos, o reconhecimento da emergência de uma ordem multipolar e a rejeição da ideia de reeditar a Guerra Fria e de dividir o mundo entre Leste/Oeste ou Norte/Sul. Confira a íntegra:

Hiroshima é o cenário propício para uma reflexão sobre as catastróficas consequências de todos os tipos de conflito. Essa reflexão é urgente e necessária. Hoje, o risco de uma guerra nuclear está no nível mais alto desde o auge da Guerra Fria.

Em 1945, a ONU foi fundada para evitar uma nova Guerra Mundial. Mas os mecanismos multilaterais de prevenção e resolução de conflitos já não funcionam.

O mundo já não é o mesmo. Guerras nos moldes tradicionais continuam eclodindo, e vemos retrocessos preocupantes no regime de não-proliferação nuclear, que necessariamente terá que incluir a dimensão do desarmamento.

As armas nucleares não são fonte de segurança, mas instrumento de extermínio em massa que nega nossa humanidade e ameaça a continuidade da vida na Terra.

Enquanto existirem armas nucleares, sempre haverá a possibilidade de seu uso.

Foi por essa razão que o Brasil se engajou ativamente nas negociações do Tratado para a Proibição de Armas Nucleares, que esperamos poder ratificar em breve.

Em linha com a Carta das Nações Unidas, repudiamos veementemente o uso da força como meio de resolver disputas. Condenamos a violação da integridade territorial da Ucrânia.

Ao mesmo tempo, a cada dia em que os combates prosseguem, aumentam o sofrimento humano, a perda de vidas e a destruição de lares.

Tenho repetido quase à exaustão que é preciso falar da paz. Nenhuma solução será duradoura se não for baseada no diálogo. Precisamos trabalhar para criar o espaço para negociações.

Também não podemos perder de vista que os desafios à paz e à segurança que atualmente afligem o mundo vão muito além da Europa.

Israelenses e palestinos, armênios e azéris, cossovares e sérvios precisam de paz. Yemenitas, sírios, líbios e sudaneses, todos merecem viver em paz. Esses conflitos deveriam receber o mesmo grau de mobilização internacional.

No Haiti, precisamos agir com rapidez para aliviar o sofrimento de uma população dilacerada pela tragédia. O flagelo a que está submetido o povo haitiano é consequência de décadas de indiferença quanto às reais necessidades do país. Há anos o Brasil vem dizendo que o problema do Haiti não é só de segurança, mas, sobretudo, de desenvolvimento.

O hiato entre esses desafios e a governança global que temos continua crescendo. A falta de reforma do Conselho de Segurança é o componente incontornável do problema.

O Conselho encontra-se mais paralisado do que nunca. Membros permanentes continuam a longa tradição de travar guerras não autorizadas pelo órgão, seja em busca de expansão territorial, seja em busca de mudança de regime.

Mesmo sem conseguir prevenir ou resolver conflitos através do órgão, alguns países insistem em ampliar a agenda do Conselho cada vez mais, trazendo novos temas que deveriam ser tratados em outros espaços do sistema ONU.

O resultado é que hoje temos um Conselho que não dá conta nem dos problemas antigos, nem dos atuais, muito menos dos futuros.

O Brasil vive em paz com seus vizinhos há mais de 150 anos. Fizemos da América Latina uma região sem armas nucleares. Também nos orgulhamos de ter construído, junto com vizinhos africanos, uma zona de paz e não proliferação nuclear no Atlântico Sul.

Testemunhamos a emergência de uma ordem multipolar que, se for bem recebida e cultivada, pode beneficiar a todos.

A multipolaridade que o Brasil almeja é baseada na primazia do direito internacional e na promoção do multilateralismo.

Reeditar a Guerra Fria seria uma insensatez.

Dividir o mundo entre Leste e Oeste ou Norte e Sul seria tão anacrônico quanto inócuo.

É preciso romper com a lógica de alianças excludentes e de falsos conflitos entre civilizações.

É inadiável reforçar a ideia de que a cooperação, que respeite as diferenças, é o caminho correto a seguir.

Muito obrigado.

Fonte: Brasil 247

Sem vacina, Carla Zambelli é internada com covid em Brasília

 Deputada está sob cuidados intensivos

Carla Zambelli (Foto: Reprodução)

A deputada Carla Zambelli (PL-SP) e seguidora do ex-presidente negacionista Jair Bolsonaro, está internada na UTI de um hospital em Brasília com Covid-19. Mesmo sendo negacionista e não tendo se vacinado, sua assessoria afirma que ela está assintomática. Apesar disso, não foi explicado o motivo de sua longa internação e cuidados intensivos.

Zambelli mencionou ter sentido um mal-estar repentino após uma viagem da Coreia do Sul e seu médico decidiu pela internação. Ela planeja retornar para casa na próxima terça-feira, mas solicita votar remotamente. Sua equipe confirmou sua internação e o fato de ela não ter sido vacinada, alegando recomendação médica e imunidade elevada nos últimos anos. Acredita-se que ela tenha contraído o vírus durante a viagem, que durou cerca de 24 horas, mas ela está sem sintomas há 5 dias.

Fonte: Brasil 247

"O Brasil produziu um ser curioso: o combatente da corrupção que gosta muito de dinheiro", diz Gilmar Mendes

 Ministro do STF afirmou que tanto Sergio Moro como Deltan Dallagnol enriqueceram ao longo do processo da Lava Jato

Gilmar Mendes, Sérgio Moro e Deltan Dallagnol (Foto: STF | Reuters | ABr)

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, concedeu uma importante entrevista ao jornalista Mário Vitor Santos, no programa "Forças do Brasil", da TV 247, em que criticou veementemente a Operação Lava Jato e seu impacto na sociedade brasileira. Mendes afirmou que, em Curitiba, onde a operação estava baseada, "as pessoas ficavam presas até o momento em que fizessem delações. E aí eram soltas". Essa prática, segundo ele, contribuiu para o que considera como "o maior escândalo mundial em termos de Judiciário que foi a Lava Jato".

Além disso, o ministro do STF insistiu na necessidade de investigar não só a Lava Jato, mas também seus desdobramentos, como o ocorrido no Rio de Janeiro, onde o juiz Marcelo Bretas, segundo Mendes, era "a nova feição do malandro carioca". Ele expressou alívio pelo afastamento de Bretas e esperança de que ele "nunca mais volte ao Judiciário".

Mendes criticou ainda o apoio maciço da imprensa à operação, acusando os meios de comunicação de fornecer "imunidade a esses personagens". Para certos setores da imprensa, ele afirmou, a Lava Jato era tratada como "a Santíssima Trindade", e exortou aqueles envolvidos a fazerem autocrítica.

O ministro considerou este período "um momento muito baixo da nossa história e também da história da imprensa brasileira", com "personagens chinfrins em matéria intelectual assumindo a liderança do Brasil". Ele criticou a pressão para adotar "as 10 medidas da República de Curitiba", propostas por integrantes da Lava Jato.

Revisão do processo de seleção de juízes federais – Mendes chamou a atenção para a necessidade de revisão do processo de seleção de juízes federais, ao citar como exemplo as carreiras de Sergio Moro e Marcelo Bretas. Ele questionou a conduta desses juízes, levantando preocupações sobre possíveis conflitos de interesse, particularmente em relação à empresa de consultoria Alvarez & Marsal, que empregou Moro após sua saída do judiciário brasileiro.

O ministro comentou ainda a polêmica em torno da fundação que planejava administrar R$ 2,5 bilhões recuperados da Petrobras, afirmando que "o Brasil produziu um ser bastante curioso: o combatente da corrupção que gosta muito de dinheiro".

Em uma crítica ao Partido dos Trabalhadores (PT), Mendes destacou as "indicações muito ruins" feitas pelo partido, incluindo o ex-Procurador-Geral da República, Rodrigo Janot, a quem ele se referiu como "um alcoólatra à frente do Ministério Público". Para Mendes, a Operação Lava Jato foi responsável pela ascensão do que ele chamou de "fascismo tupiniquim", com uma mentalidade totalitária. Ele também mencionou o caso do reitor Luiz Carlos Cancellier, que foi preso e posteriormente se suicidou, sendo depois inocentado.

Finalizando, o ministro destacou que ainda existe um "lavajatismo enrustido" na mídia brasileira e acusou a Lava Jato, com a ajuda da mídia, de entregar o poder a "bandoleiros". Assista:

Fonte: Brasil 247