quarta-feira, 17 de maio de 2023

APUCARANA: Servidores da assistência social são capacitados para o combate à violência infanto-juvenil

 


Dentro da programação alusiva ao “18 de maio” – Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes – , funcionários públicos que atuam na Secretaria da Assistência Social da Prefeitura de Apucarana participaram nesta quarta-feira (17/05), no auditório do Colégio Estadual Nilo Cairo, de uma palestra que abordou técnicas para identificação da chamada “revelação espontânea” e como dar encaminhamento à denúncia.

A capacitação, que contou com a presença do prefeito Júnior da Femac, da secretária municipal Jossuela Martins Pirelli e coordenadora municipal do Grupo de Trabalho da Infância e Adolescência, Ana Paula Nazarko, reuniu motoristas, serviços gerais, educadores sociais, administrativos, psicólogos, assistentes sociais, coordenadores dos serviços de assistência e funcionários terceirizados. “É preciso quebrar o silêncio, já institucionalizado por uma sociedade de visão machista e ultrapassada, de que não se pode falar sobre violência contra a criança e adolescente, de que ela não existe. Não só pode, como se deve falar, debater, denunciar e punir todo tipo de violência, seja ela física, psicológica, sexual”, pontuou o prefeito Júnior da Femac.

Ressaltando a importância da capacitação, Júnior salientou que a “revelação espontânea” pode ocorrer em qualquer lugar ou momento. “Por isto importante que todos estejam preparados para o enfrentamento, sabendo identificar os sinais de socorro de uma criança ou adolescente que esteja passando por violência e, o mais importante, como ajudá-la, sabendo os protocolos de como dar andamento à denúncia”, disse o prefeito.

O ponto alto do treinamento foi a palestra “Revelação espontânea: um olhar para a experiência da criança e do adolescente ao comunicar a situação de violência”, proferida pelo servidor do Centro de Referência Especializado da Assistência Social (CREAS), doutor em Educação e Mestre em Psicologia, Yuri Padula. “Uma criança ou adolescente que sofre violência carrega um trauma pelo resto da vida toda. É algo insuperável. E quando ela toma coragem de pedir ajuda é imprescindível sabermos ajudá-la, por isso a importância desta capacitação que abrange a toda família da assistência social, desde o motorista, o serviço geral, o administrativo, os profissionais da rede especializada de assistência, até os terceirizados, para que todos fiquem atentos e saibam como lidar com esta temática tão relevante”, esclareceu Jossuela Pirelli, secretária da Assistência Social.

Segundo recentes dados da Ouvidoria Nacional de Direitos Humanos do Governo Federal, órgão ligado ao Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania, o Brasil registra em média 28 casos de violência contra crianças de até 6 anos por hora. O chocante panorama, que refere-se ao período compreendido entre janeiro e junho do ano passado, torna-se ainda mais perverso ao constatar que 84% dessas agressões têm como autores pais, padrastos, madrastas ou avós.

Cheiro de golpe: Cajado coloca 'jabuti' no arcabouço fiscal que abre brecha para impeachment de Lula, alerta presidente do Psol

 “É o que o Centrão e o mercado querem: uma espada sobre a cabeça do governo, amarrando Lula para que ele não amplie o gasto público”, diz Juliano Medeiros

(Foto: Cleia Viana/Câmara dos Deputados | 247)

O presidente nacional do PSOL, Juliano Medeiros, publicou em suas redes sociais um alerta sobre a nova proposta de arcabouço fiscal, de relatoria do deputado Cláudio Cajado (PP-BA), enfatizando que o projeto abre brecha para um impeachment contra Lula (PT), repetindo o golpe promovido contra a ex-presidente Dilma Rousseff (PT) em 2016.

"O substitutivo apresentado pelo relator das novas regras fiscais piorou bastante a proposta do governo. Mas ele incluiu algo ainda mais perigoso: o risco de impeachment caso haja descumprimento do resultado primário", introduziu Medeiros. "Na versão original, caso o governo não cumprisse as metas de superávit, o corte de despesas era facultativo. No novo texto, o governo fica obrigado a fazer contingenciamento de gastos caso não cumpra as metas. E vale lembrar que as metas propostas pela Fazenda são bem ambiciosas", ressaltou.

Em entrevista coletiva a jornalistas nesta terça (16), Cajado disse que, embora não esteja expresso na lei, o gestor que não cumprir as metas fiscais poderá responder por improbidade administrativa e até por crime de responsabilidade.

Sobre isso, o presidente do PSOL alertou: "é verdade que o substitutivo de Cláudio Cajado não fórmula novos tipos penais/administrativos para o caso de descumprimento do superávit primário. Mas nem é preciso. A Lei dos Crimes de Responsabilidade tem um capítulo inteiro dedicado aos “crimes contra as finanças públicas”. Vários dispositivos do texto apresentado por Cajado se conectam com a Lei de Responsabilidade Fiscal. Com isso, um evento descumprimento das regras de superávit primário poderia ser usado pelo bolsonarismo e outros inimigos do governo para alegar “crime de responsabilidade”."

"Claro que isso seria absurdo. Mas depois que Dilma foi derrubada por conta das tais “pedaladas fiscais” vale a pena correr o risco? Me parece que não. Para não dar margem a essa interpretação, o governo teria que fazer pesados contingenciamentos dos investimentos públicos. É exatamente isso que o Centrão e o mercado querem: manter uma espada sobre a cabeça do governo com a ameaça do impeachment, amarrando Lula para que ele não amplie o gasto público e pavimentando, assim, o retorno de Bolsonaro. Não há outra razão para prever punição senão essa", acrescentou.

Medeiros, então, propôs à base governista que atue para derrotar a proposta de agravamento das punições em caso de não realização do contingenciamento: "a proposta do novo arcabouço já é ruim o suficiente. Deixar margem para alegação de crime de responsabilidade é um tiro no pé!"

"O PSOL apresentará emendas ao texto, propondo mudanças estruturais. Espero que, ao menos nesse tema específico, tenhamos unidade entre os partidos de esquerda e centro-esquerda para enfrentar as chantagens do Centrão e dizer em alto e bom som: deixem Lula governar!", concluiu.

Fonte: Brasil 247

Nikolas passa recibo nas redes após caso Dallagnol e também teme cassação

 Deputado bolsonarista expôs o medo de ser próximo alvo do TSE durante reunião da oposição na Câmara

Nikolas Ferreira, Deltan Dallagnol e TSE (Foto: ABR)

O deputado federal bolsonarista Nikolas Ferreira (PL-MG) ficou visivelmente afetado com a decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) de cassar o mandato de Deltan Dallagnol (Podemos-PR). De acordo com o portal Metrópoles, Nikolas expôs o temor de também ser cassado em uma reunião da oposição na Câmara nesta quarta-feira (17).

O sentimento ficou mais forte após o líder do PL na casa, Altineu Côrtes (RJ), se recusar a aderir a uma obstrução planejada pela oposição para tentar impedir a votação do regime de urgência do novo marco fiscal. Tal estratégia seria uma forma de pressionar Arthur Lira (PP-AL), interessado em aprovar o arcabouço fiscal, a ajudar a reverter a decisão da cassação de Dallagnol. Como dito, no entanto, o plano foi frustrado pelo próprio líder do partido de Nikolas.

O bolsonarista mineiro, então, "disse que respeitava a decisão do líder de seu partido, mas defendeu que o PL deveria ajudar na união da direita", e ainda afirmou que Dallagnol foi apenas o primeiro alvo e ele mesmo poderia ser um dos próximos.

Recibo nas redes

A inquietação de Nikolas não foi demonstrada apenas na Câmara. Desde o anúncio da cassação de Dallagnol na noite de ontem (16), o deputado mineiro publicou diversos tweets esbravejando sobre o tema, afirmando que o Brasil é uma ditadura e atacando até mesmo outros direitistas.

"É só cassar todo mundo que não tem oposição… bem democrático!", escreveu o bolsonarista no Twitter minutos após a notícia da cassação de Dallagnol.


Então, o alvo de Nikolas passou a ser outros nomes da direita que votaram nulo nas eleições de 2022: "Uma pausa pra um recado aos isentões que fizeram campanha pro voto nulo: o Brasil não é otário e lembra bem quem são vocês. O que está acontecendo hoje tem suas digitais"


Sobrou até mesmo para João Amoêdo, um dos fundadores do partido NOVO, que anunciou apoio a Lula (PT) no segundo turno. "Sem esse grande visionário a política brasileira não seria nada", escreveu o deputado bolsonarista, de forma irônica.


O mineiro vem sendo acusado de transfobia após ter se vestido de mulher e ter se autodenominado Nikole em um discurso no plenário da Câmara no Dia Internacional da Mulher, onde fez diversas declarações consideradas preconceituosas. Foi enviada, inclusive, uma notícia-crime contra Nikolas por transfobia ao Supremo Tribunal Federal (STF).

Ocorre que, em meio ao recente caso Dallagnol e em clara provocação preconceituosa sobre as denúncias de transfobia, Nikolas também escreveu em seu Twitter ontem: "o Brasil é uma democracia trans. Se sente democracia, mas é ditadura".

Fonte: Brasil 247 com portal Metrópoles

Junior da Femac se reúne na Casa Civil com o Secretário João Carlos Ortega



 O prefeito de Apucarana, Junior da Femac (PSD), se reuniu ontem (16), no Palácio Iguaçu, com o secretário chefe da Casa Civil do Governo do Estado, João Carlos Ortega. Na pauta do encontro, do qual também participou o superintendente da pasta Lúcio Tasso, diversos temas do interesse de Apucarana.

“Tratamos de obras, programas e investimentos no Município, em parceria com o Governo do Estado. Aproveitamos para reforçar algumas reivindicações em favor de Apucarana, visando acelerar o processo de liberação de projetos e obras”, comentou o prefeito Junior da Femac.

VÍDEO: Irmã Mônica aparece na Jovem Pan fazendo o L e causa surto de Antônia Fontenelle

Antônia Fontenelle surta após ver Irmã Mônica fazendo o L na Jovem Pan. Foto: Reprodução


A bolsonarista Antônia Fontenelle ficou revoltada e atacou a Irmã Mônica, influencer gospel, após um vídeo em que ela aparece fazendo o L na Jovem Pan. A emissora exibiu a religiosa comemorando a redução do preço dos combustíveis, promovida pela Petrobras, e deixou a comentarista surtada.

“Reflexo da ignorância. Essa infeliz não deve nem ter carro. Esse tipo de coisa dá espaço para esse tipo de gente ignorante, esses pobres miseráveis de alma, de espírito, de educação. É a mesma coisa que dar voz para bandidos”, afirmou Fontenelle.

No vídeo exibido pela emissora bolsonarista, Irmã Mônica chama Lula de “meu presidente” e comemora a redução do preço da gasolina e do gás de cozinha: “Foi pra isso que eu fiz o L, que eu orei para o meu presidente voltar para o poder”, afirma

Bolsonaro pediu sigilo em exame de Covid após aglomeração com aliados, mostram mensagens

 

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Foto: Reprodução

O ex-presidente Jair Bolsonaro fez um teste de Covid-19 um dia depois de se aglomerar com apoiadores e pediu sigilo sobre o caso, mostra troca de mensagens entre dois assessores. O episódio aconteceu em 2021, em período que ele chamava de “idiotas” os que estavam praticando o distanciamento social. A informação é da Folha de S.Paulo.

Ele manifestou sintomas de Covid na noite de 15 de maio de 2021, data em que se aglomerou com bolsonaristas na capital federal. No dia seguinte (16), Mauro Cid, seu então ajudante de ordens, escreveu: “No exame comparativo, ele está com o pulmão com 10% comprometido. Mas está bem…. dormiu a noite toda, das 21h às 5h30. Oxigenação 97! Zeitoune acha que é COVID… Pr não quer fazer exame”.

Zeitoune, a quem se refere, é Marcelo Zeitoune, um dos médicos da Presidência. A mensagem foi enviada a Célio Faria, então chefe do gabinete pessoal da Presidência, que se tornou ministro da Secretaria de Governo em 2022.

Cerca de 20 minutos após a primeira mensagem, Cid mandou outro recado a Célio, dizendo que Bolsonaro decidiu fazer o exame e pedindo “reserva absoluta”. “O laudo médico do HFA foi colocado no sistema…. Pr vai fazer o exame para evitar vazamento. Pediu reserva absoluta. Não quer divulgar que vai fazer o exame. Só se vazar o laudo”, escreveu.

Célio respondeu Cid e disse estar acompanhando o caso. Às 14h32 do mesmo dia, o então ajudante de ordens informou que o teste de Covid havia dado negativo.

Na manhã seguinte, do dia 17, ele foi ao cercadinho do Palácio da Alvorada para falar com apoiadores e atacou medidas sanitárias. “O agro realmente não parou. Tem uns idiotas aí, o ‘fique em casa’. Tem alguns idiotas que até hoje ficam em casa. Se o campo tivesse ficado em casa, esse cara tinha morrido de fome, esse idiota tinha morrido de fome. Daí, ficam reclamando de tudo”, afirmou.

Fonte: DCM com informação da Folha de S. Paulo

Bolsonaro e Anderson Torres tramaram plano para prender Lula após a eleição, diz colunista

 Segundo mensagens que teriam sido encontradas no celular de Bolsonaro, o plano era vencer a eleição, instaurar um inquérito contra Lula e prendê-lo

Anderson Torres com Bolsonaro e Lula no detalhe (Foto: REUTERS/Ueslei Marcelino | Ricardo Stuckert/PR)

Jair Bolsonaro (PL) pretendia que, caso fosse reeleito, o então candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT) fosse preso no início de 2023. Segundo a coluna do jornalista Daniel Cesar, do IG, as conversas entre Bolsonaro e o então ministro da Justiça, Anderson Torres, sobre uma eventual prisão de Lula teriam sido encontradas no celular do ex-mandatário.

“Trechos das conversas entre Bolsonaro e Anderson Torres, então ministro da Justiça, foram recebidos pela coluna, indicando um plano para prender Lula. Uma fonte revelou que Bolsonaro queria que a PF investigasse Lula e pedisse sua prisão preventiva, enquanto Torres seria encarregado de encontrar um juiz disposto a assinar a ordem de prisão”, destaca a reportagem. 

A ideia era aproveitar o fato de que, se fosse derrotado no pleito, Lula não teria foro privilegiado e, portanto, não seria julgado pelo Supremo Tribunal Federal (STF), o que abriria a possibilidade que um juiz de primeira instância assinasse uma ordem de prisão contra o petista. 

“O plano estava em andamento até o final de setembro, com a operação sendo programada para uma semana após as eleições, caso Bolsonaro fosse reeleito. Nos trechos disponíveis, não é revelada a acusação específica ou se havia motivação política por trás da prisão planejada. No entanto, os indícios sugerem que Bolsonaro desejava prender seu principal adversário, independentemente da acusação ou suposto crime”, diz a reportagem. 

Segundo uma fonte do Ministério da Justiça do governo Bolsonaro ouvida pelo colunista, o plano de prisão foi mudado após o primeiro turno da eleição presidencial. "Eles mudaram de ideia e investiram em operações durante o segundo turno para impedir as pessoas de votar", afirmou a fonte em referência às operações da Polícia Rodoviária Federal (PRF) que dificultaram o acesso de eleitores de Lula - principalmente no Nordeste - ao locais de votação no dia 30 de outubro, data em que a segunda etapa foi realizada. O caso é investigado pela Polícia Federal."Se Lula tivesse perdido, ele estaria preso hoje",  resumiu a fonte ouvida pela reportagem. 

O ex-ministro da Justiça Anderson Torres foi preso pela suspeita de omissão nos atos terroristas do dia 8 de janeiro, em Brasília, e foi solto na semana passada após quatro meses de prisão.

Após Torres ser solto por uma decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, o advogado Eumar Novacki negou que o ex-ministro do governo Bolsonaro esteja negociando uma delação premiada.


Fonte: Brasil 247 com Daniel Cesar em sua coluna no IG

Após cassação de mandato, PL e Podemos disputam vaga de Dallagnol na Câmara

 TRE-PR deve definir quem assumirá o mandato

Deltan Dallagnol (Foto: Pablo Valadares/Câmara dos Deputados)


A cassação do deputado federal pelo Paraná Deltan Dallagnol pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) gerou uma disputa pela vaga na Câmara entre seu partido, o Podemos, e o Partido Liberal (PL), informou o jornal O Globo. O Tribunal Regional Eleitoral paranaense deve decidir nesta quarta-feira (18) se o primeiro suplente de Deltan pode assumir o mandato sem ter atingido o quociente eleitoral.

Com o Podemos lutando para manter a vaga de Deltan, o PL tem defendido nos bastidores do TRE-PR para assumir a vaga. O partido argumenta que no lugar de Deltan deve assumir Itamar Paim, que recebeu o quádruplo de votos do segundo candidato mais votado da legenda, Luiz Carlos Hauly. Por outro lado, o relator do julgamento que cassou Deltan afirmou que os 344 mil votos deveriam ser computados em favor do Podemos.

Enquanto isso, técnicos da Secretaria Judiciária do tribunal estão retotalizando os votos dentro do sistema de candidaturas da campanha eleitoral de 2022 para definir quem ficará com a vaga do ex-coordenador da força-tarefa da Lava-Jato em Curitiba. Com a definição do TRE-PR, o vencedor dessa disputa pode afetar a aritmética das bancadas de ambos os partidos e suas estratégias para as próximas eleições gerais em 2026.

Fonte: Brasil 247 com jornal O Globo

Glauber debocha de Dallagnol após cassação: “talvez responda minhas dúvidas pelo PowerPoint” (vídeo)

 Glauber ganhou destaque recentemente ao “jantar” o agora ex-deputado Deltan Dallagnol

Glauber Braga e Deltan Dallagnol (Foto: Pablo Valadares/Câmara dos Deputados | Pablo Valadares/Câmara dos Deputados)

O deputado Glauber Braga, que ganhou destaque recentemente ao “jantar” o agora ex-deputado Deltan Dallagnol na tribuna da Câmara, tratou com ironia a cassação do mandato do político, através de decisão unânime do TSE. 

“Já que não pode mais responder as minhas duvidas nesta tribuna, talvez responda minhas dúvidas pelo PowerPoint”, ironizou.


Fonte: Brasil 247

Após cassação de Deltan, governo posta imagem de PowerPoint com realizações

 O governo federal fez uma publicação de um PowerPoint que destaca realizações da administração atual

(Foto: Reprodução)


Após decisão de cassação do mandato de Deltan Dallagnol (Podemos-PR) pelo TSE, por unanimidade, o governo federal fez uma publicação de um PowerPoint que destaca realizações da administração atual.

A imagem seria corriqueira se não lembrasse a montagem da primeira denúncia arbitrária da Operação Lava Jato contra Lula - que foi alvo de críticas e virou meme nas redes sociais à época pela inconsistência de provas contra o presidente e pelo amadorismo do PowerPoint. 


Fonte: Brasil 247

Vale do Ivaí discute ações para o desenvolvimento de um “território empreendedor”

 


Através de palestras e oficinas temáticas, representantes de municípios da região discutiram nesta quarta-feira (17/05) um plano de ação para promover o desenvolvimento do chamado “território empreendedor do Vale do Ivaí”. No seminário, realizado em parceria com o Sebrae, foram abordados aspectos como o trabalho em rede e governança, o conceito de cidades criativas, identidade regional e percepções do Vale do Ivaí.

O Seminário Regional de Desenvolvimento Territorial do Vale do Ivaí, previsto para acontecer ao longo do dia na Unespar/Fecea, reuniu prefeitos, vereadores, secretários municipais e agentes de crédito, além de representantes de associações comerciais, sindicatos e entidades de classe.   O evento contou com as presenças dos prefeitos de Apucarana, Junior da Femac, e de Cambira e vice-presidente da Associação dos Municípios do Vale do Ivaí (Amuvi), Emerson Toledo Pires, além dos prefeitos de Califórnia, Paulo Wilson Mendes, de Bom Sucesso, Raimundo Severiano de Almeida Junior.

O prefeito Junior da Femac destacou a importância do trabalho em rede para o desenvolvimento da região. “O setor produtivo já entendeu isso e temos como exemplo as redes supermercadistas. O setor público também precisa entender isso. Apucarana é o maior polo de vestuário do Paraná e isso repercute em toda a região, tanto que já existem pessoas gerando renda com a costura em Cambira e em Rio Bom. Além disso, há trabalhadores desses municípios que diariamente se deslocam a Apucarana para trabalhar em empresas do vestuário”, exemplifica.

Ao defender a integração industrial, comercial e de serviços, o prefeito de Apucarana disse que a população do Vale do Ivaí precisa aumentar o sentimento de pertencimento. “Cada pessoa, além das funções que exerce em sua cidade, precisa desenvolver a consciência de que é um agente de desenvolvimento regional”, salienta.

Jair Deretti, presidente do Comitê de Desenvolvimento Territorial do Vale do Ivaí, afirma que os municípios da região convivem com a crescente perda de população. “Os dados oficiais do IBGE irão confirmar isso. Precisamos refletir como vamos chegar nos próximos cinco anos e o que temos que fazer para gerar renda e não perder população”, pontua.

A consultora do Sebrae em Ivaiporã, Joelma Barbosa Katto, afirma que o seminário foi pensado para ser um dia de construção e de elaboração de um plano de ação para os próximos anos. “Quando a gente consegue desenvolver uma região, todos prosperam: nossos negócios, nossa família e filhos”, assinala.

O evento foi dividido em dois momentos. Na parte da manhã, houve as palestras “Desenvolvimento Regional e Cidades Criativas” e a “Importância do Desenvolvimento da Governança para o Desenvolvimento”. Também foram apresentados números sobre o território, que congrega 26 municípios, e o projeto de ressignificação do comitê territorial. Já na parte da tarde, os participantes iriam se dividir em seis grupos para discutir a identidade e as percepções para o Vale do Ivaí.



APUCARANA: Educadores discutem o acolhimento das revelações espontâneas de crianças e adolescentes sobre crimes sexuais

 

Diretores, coordenadores e professores, das redes públicas municipal e estadual de educação, estiveram reunidos na noite de ontem (16/5) no Cine Teatro Fênix. Na ocasião, eles assistiram a uma palestra sobre a importância do acolhimento das revelações espontâneas dos alunos sobre crimes sexuais. A atividade faz parte da programação da Semana de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes.

A palestra foi ministrada pela assistente social Luiza Stelle Linhares da Rocha, especialista em Serviço Social na Educação e autora da cartilha Revelação Espontânea: orientações para a não revitimização de crianças e adolescentes.

“Os estudantes permanecem um período considerável dos seus dias nas escolas e acabam criando uma relação de confiança com os professores e servidores. Então, eles costumam contar muitas coisas que acontecem em suas casas e na família para os educadores. O nosso dever é capacitar os profissionais para que estes saibam como identificar, acolher e encaminhar as revelações espontâneas de casos de violência contra crianças e adolescentes,” explicou a secretária municipal de educação, Marli Fernandes.

O prefeito Junior da Femac destacou o compromisso do município com o enfrentamento da violência contra crianças e adolescentes. “Nós percebemos que, após a pandemia de Covid-19, muitos estudantes voltaram com o emocional fragilizado para as escolas. Infelizmente, além do isolamento social, alguns deles também foram vítimas de violência e abuso em suas casas. Como forma de ajudá-los, o município reforçou a equipe do Centro de Apoio Multiprofissional ao Escolar (CAME), da Autarquia de Educação, que faz o acompanhamento dos alunos nos centros infantis e escolas municipais e também disponibilizou psicólogos para atenderem nos colégios estaduais. Representantes das autarquias de Educação e Saúde e das secretarias de Assistência Social e da Mulher e Assuntos da Família ainda integram a Macrorrede de Enfrentamento à Violência contra Crianças e Adolescentes do Município de Apucarana. Nós estamos permanentemente atentos e mobilizados com os demais órgãos e instituições,” afirmou.

O chefe do Núcleo Regional de Educação, Vladimir Barbosa da Silva, e representantes do 10º Batalhão de Polícia Militar também acompanharam a palestra na noite de ontem (16/5) no Cine Teatro Fênix.

Amanhã (18/5), Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes, os educadores realizarão diversas ações pedagógicas com suas turmas e promoverão a colagem de cartazes e distribuição de panfletos sobre o tema na comunidade.



Após cassação de Dallagnol, Moro avalia que será o próximo: 'eles vêm para cima de mim'

 O ex-juiz parcial e agora senador está apreensivo. Ele buscou angariar apoio até da família Bolsonaro para tentar evitar a cassação de Dallagnol

Sergio Moro (Foto: Pedro França/Agência Senado)


Após ver Deltan Dallagnol (Podemos-PR) tendo seu mandato de deputado federal cassado por unanimidade pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o ex-juiz parcial e senador Sergio Moro (União Brasil-PR) está preocupado porque tem certeza de que será o próximo alvo da Justiça Eleitoral.

“A tensão de Moro se justifica: em tribunais superiores, sua condenação é dada como certa. De acordo com interlocutores que conversaram com o ex-juiz nesta semana, ele estava extremamente preocupado com o processo contra Deltan Dallagnol, e tentou conseguir apoio inclusive da família Bolsonaro para tentar evitar o pior, ou seja, a perda de mandato do colega”, relata Mônica Bergamo, da Folha de S. Paulo.

Em conversas nos bastidores, Moro já disse acreditar que depois da decisão contra Dallagnol, 'eles vêm para cima de mim'. No mundo político de Brasília a aposta é a mesma: Moro também poderá perder o mandato.

Ele ainda se faz de vítima, assim como Dallagnol, ao afirmar que há uma estratégia organizada 'lá atrás' para tirar da política quem atuou na Lava Jato.

“A eleição de Moro está sendo questionada na Justiça Eleitoral do Paraná pelo PL. O partido apresentou um pedido de cassação do mandato dele em dezembro de 2022, questionando supostas irregularidades nos gastos de campanha”, informa a reportagem.

Deltan Dallagnol

O TSE cassou nesta terça-feira (16) o mandato de Deltan Dallagnol com base na Lei da Ficha Limpa, que proíbe candidatura de integrantes do Ministério Público se houver pendência de análise. Dallagnol foi procurador do MPF-PR na Operação Lava Jato, no Paraná, onde são julgados os processos de primeira instância jurídica.

Em ação contra o parlamentar, a federação PT, PCdoB e PV argumentou que o então candidato não poderia concorrer às eleições de 2022 por causa de pendências de sindicâncias e reclamações administrativas no Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP). 

A cassação de Dallagnol ocorreu por unanimidade. O relator do caso, ministro Benedito Gonçalves, concluiu que, antes das eleições de 2022, o então candidato "agiu para fraudar a lei, uma vez que praticou, de forma capciosa e deliberada, uma série de atos" para não ficar inelegível.

Fonte: Brasil 247 com Folha de S. Paulo