domingo, 14 de maio de 2023

Ex-mulher acusa Vampeta de deixar filhas a "Deus dará"

 O ex-jogador responde na Justiça pela dívida de mais R$ 215 mil com escola onde as jovens estudaram

Vampeta (Foto: Divulgação)

Ex-mulher acusa Vampeta e deixar filhas "a Deus dará" por causa de dívida de mais de R$ 215 mil com as escolas onde elas estudaram.

Ex-jogador, que é comentarista esportivo na Jovem Pan, teria deixado de pagar as mensalidades dos estabelecimentos de ensino.

O ex-jogador Vampeta é cobrado em mais de R$ 215 mil pelo não pagamento das mensalidades da escola em que duas filhas estudaram, uma de 19 e outra de 21 anos.

A ex-esposa de Vampeta, Roberta Soares, mãe das jovens, também responde ao processo e informou à Justiça que não possui bens para ajudar a quitar a dívida. 

Segundo o colunista Ancelmo Gois, de O Globo, Roberta informa que a pendência foi gerada pela "incúria" de Vampeta, que "deixou suas próprias filhas a Deus dará”. Ela também cita supostas dívidas de pensões.

Não é a primeira vez que Roberta Soares acusa Vampeta de deixar de cumprir os compromissos alimentares da filha.

Ela já levou o caso a público no Domingo Espetacular, em setembro do ano passado. Vampeta respondeu à emissora que já tinha pago mais de R$ 5 milhões em pensão para as filhas, e teria quitado débitos atrasados.

A dívida com a escola, no entanto, não foi paga, razão do processo que levou Roberta a acusar o ex-marido de deixar as filhas a "Deus dará".

Vampeta e Roberta viveram juntos cerca de 13 anos e estão separados há uma década.

Fonte: Brasil 247 com Ancelmo Gois em sua coluna no O Globo

Petrobrás deve fazer anúncios sobre política de preços na próxima semana, diz Jean Paul Prates

 De acordo com o executivo, companhia irá priorizar estabilidades de preço e tentará amenizar a volatilidade do mercado

Jean Paul Prates (Foto: Reprodução)

Infomoney - O presidente da Petrobras (PETR3;PETR4) Jean Paul Prates afirmou que a companhia deve fazer anúncios sobre a política de preços de combustíveis na próxima semana, mas sem falar de uma data específica. Segundo o CEO, há possibilidade ainda de anunciar também reajustes nos preços.

“Já demos indicações, porém, de como será essa mudança. O critério a ser utilizado será o de estabilidade contra a volatilidade. Não precisamos voltar a um tempo que não tínhamos reajustes, como em 2006, que não teve nenhum, mas também não precisamos fazer igual a 2017, quando tivemos mais de 100 reajustes”, explicou o executivo em coletiva com jornalistas após a publicação, na véspera, do resultado do primeiro trimestre de 2023.

 Prates disse ainda que a Petrobras seguirá uma referência internacional, mas prezará pela competitividade no mercado interno, sem “perder vendas”.

 ” Nossos clientes são as distribuidoras de combustíveis e de GLP. Após a venda da Vibra VBBR3, não entregamos direto ao consumidor”, contextualizou. “Nós, como empresa, assumiremos os critérios de estabilidade e de atratividade. Antes, a Petrobras estava abdicando das vantagens nacionais que possui. Nós temos, por exemplo, refinarias ao lado do nosso cliente principal. Tudo isso faz parte de um modelo de preço empresarial e nós o apresentaremos melhor na semana que vem. Podermos ter reajuste de preços? Podemos”.

 O presidente da estatal ainda mencionou que a política nacional de preços é algo que “vai além das portas da Petrobras”. Segundo ele, o governo pode, por exemplo, agir controlando estoques, com um fundo de estabilidade ou observando o comportamento das distribuidoras.

 Quanto à política de proventos, Sergio Caetano Leite, novo diretor financeiro da estatal, falou que a companhia acompanhará o comportamento dos principais players do setor de petróleo. “Somos uma empresa global, apesar da sede ser no Brasil. Há ADRs listados na Bolsa de Nova York. Se estamos no stand global, é natural que o nível de dividendos se assemelhe a empresas as outras majores de petróleo”.

 Reconsideração de acordos, Braskem e indústria naval

 Os executivos da Petrobras ainda abrangeram, na coletiva, outros assuntos que estão gerando polêmicas em volta da empresa.

 Concordo que os dados pessoais fornecidos acima serão utilizados para envio de conteúdo informativo, analí­tico e publicitário sobre produtos, serviços e assuntos gerais, nos termos da Lei Geral de Proteção de Dados.

 Quanto à revisão de contratos de vendas, em meio ao processo de desinvestimento da estatal, Prates afirmou que a Petrobras não irá descumprir acordos. Mais cedo, em teleconferência com analistas, diretores já haviam afirmado que os contratos assinados e processos que caminham para o final serão honrados.

 “Não iremos descumprir acordos, mas iremos reavaliar alguns. No caso das refinarias, a Petrobras se voluntariou ao Cade [Conselho Administrativo de Defesa Econômica] para vende-las, sem maiores estudos de mercado. Queremos, contudo, colocar novas perspectivas”, defendeu o presidente.

 Quanto à Braskem (BRKM5), companhia na qual a Petrobras é uma das controladoras, os diretores afirmaram que, até então, não foram comunicados sobre nada.

“Braskem tem sido foco de muita especulação. Nós, até o momento, sabemos que o consórcio de bancos ligado a Novonor recebeu uma proposta não vinculante, que só será firme se algumas coisas saírem do papel”, explicou o CFO. “Nós não recebemos até então nenhuma proposta oficial para nos manifestarmos. Como sócios cuidadosos, estamos acompanhando o caso. Se a oferta sair do papel, nós nos manifestaremos”.

 Jean Paul Prates ainda tratou de afirmar que não existem rixas entre a Petrobras, o Ibama e o Ministério do Meio Ambiente no que tange a exploração de petróleo na Foz do Amazonas. Recentemente, surgiu no noticiário que a questão havia se tornado uma rusga entre as partes envolvidas.

“A questão está se tornando uma decisão do estado brasileiro. Estamos conversando com o Ibama, com a ministra Marina. Ela falou da diferença de política entre o governo anterior e o atual. Nós estamos em um diálogo”, expôs o executivo. “O Estado brasileiro, em algum momento lá atrás, licitou esse bloco. As empresa pagaram o bônus e agora há um embate interno entre autoridades. Houve licitação mas, em outro momento, outro órgão contestou. Nós vamos respeitar qualquer decisão a ser tomada”.

 Por fim, Carlos Travassos, diretor de Engenharia da Petrobras, defendeu que a empresa voltará a impulsionar a indústria naval brasileira.

 “A Petrobras reconhece a importância de desenvolver uma indústria local. Vários países fazem isso”, defendeu o diretor. “É natural, esperado e correto que façamos isso. Seja para desenvolver uma indústria, seja para estabelecer uma proteção para a atividade econômica que é importante para o país”.

Fonte: Brasil 247 com Infomoney

Estudante pergunta a Moro como é ser chamado de juiz ladrão (vídeo)

 Pergunta simples feita pelo estudante Enrico Minakawa viralizou nas redes

(Foto: Reprodução/Twitter)

Viraliza nas redes sociais um vídeo em que um estudante, identificado como Enrico Minakawa, pergunta ao ex-juiz suspeito e senador, Sérgio Moro, como ele se sentia sendo chamado de "juiz ladrão".

Confira: 


Fonte: Brasil 247

Polícia Federal deve concluir em breve investigação sobre interferência da PRF nas eleições

 

Imagem: Divulgação/PRF

A Polícia Federal deve concluir em breve o inquérito que está investigando sobre uma possível interferência antidemocrática da Polícia Rodoviária Federal (PRF) nas eleições de 2022, em que a corporação pode ter atuado para atrapalhar a chegada de eleitores do agora presidente Lula (PT) em seus locais de votação. As informações são da coluna de Guilherme Amado, do Metrópoles.

Segundo o jornalista, a conclusão da investigação deve apontar que o governo do então presidente Jair Bolsonaro (PL) utilizou, sim, a instituição para prejudicar eleitores de Lula, na região Nordeste, com o aval do então diretor Silvinei Vasques. O então ministro da Justiça Anderson Torres, que já está preso no âmbito de outros processos, também é uma das figuras centrais da investigação.

Os suspeitos poderão ser indiciados por associação criminosa e crimes contra a ordem democrática, além de corrupção, configurada no uso indevido da estrutura dos órgãos públicos para benefício pessoal. Além de depoimentos que reforçam essa tese, a PF deve citar o fato de que o governo reforçou a estrutura da PRF no Nordeste, com mais verba e contingente adicional de policiais.

Fonte: DCM com a coluna de Guilherme Amado no Metrópoles

Funai de Bolsonaro adquiriu 19 toneladas de bisteca que nunca chegaram aos indígenas


Indígenas do Alto Javari. Foto: Portal Amazônia

A gestão de Jair Bolsonaro adquiriu 19 toneladas de bisteca para serem incluídas em cestas básicas destinadas ao Vale do Javari, no Alto Solimões (AM). No entanto, a carne congelada nunca chegou às comunidades indígenas. Além disso, mesmo que o produto tivesse sido entregue, não havia locais apropriados para armazenamento e conservação da comida. Os contratos foram assinados entre 2020 e 2022. Com informações do Estadão.

A intenção inicial seria dividir os alimentos entre os funcionários da Funai e os indígenas, entretanto os nativos dos povos originários afirmam que nunca receberam a comida.  Considerando a quantidade de bistecas adquiridas, cada um dos 32 servidores que trabalham na região teria um quilo de bisteca por dia durante o ano inteiro. Vale ressaltar que a maioria desses servidores passa a maior parte do tempo na floresta ao lado dos indígenas, longe da base da Funai.

Os indígenas que deveriam receber a carne e um comerciante responsável por enviá-la confirmaram o desaparecimento da carne. Até mesmo a funcionária da Funai que assinou o contrato de compra admitiu o desperdício de dinheiro público, mas alegou que estava seguindo ordens de seus superiores. Mislene Metchacuna Martins Mendes, atual diretora de administração e gestão da Funai, afirmou: “Nem tudo que constitui a cesta básica contempla uma alimentação específica desses indígenas. Era um desperdício, realmente, do dinheiro público”. Ela também mencionou que parte dos alimentos chegava em condições inadequadas para consumo, mas a ordem era entregá-los.

Bisteca bovina. Getty Images

Os contratos assinados pela Funai, no valor de R$ 568,5 mil, entre 2020 e 2022, resultaram em cestas básicas que continham apenas produtos secos, como arroz, farinha e sabão, para os 13.330 indígenas das etnias marubo, matís, kanamari e korubo. Metade das compras de alimentos para terras indígenas em todo o país, cerca de 5.500, foram feitas sem licitação, utilizando a justificativa da pandemia de COVID-19. O dinheiro foi direcionado para empresas recém-criadas e não houve comprovação de entrega completa das cestas básicas.

O Vale do Javari é uma das regiões mais isoladas do mundo, com um território do tamanho do estado de Santa Catarina e 8,5 milhões de hectares. A área abriga um grande número de povos indígenas com línguas e tradições desconhecidas. A região foi palco dos assassinatos do indigenista Bruno Pereira e do jornalista Dom Phillips em junho do ano passado.

Fonte: DCM com informações do Estadão

Governo vai lançar programa de reforma agrária este mês, diz Paulo Teixeira

 Em feira do MST, ministro elogia produção sem agrotóxico

Paulo Teixeira (Foto: Ascom/MDA)

Agência Brasil – O governo federal anunciará, ainda este mês, a retomada de uma série de ações com vistas a promover a redistribuição de terras improdutivas. O anúncio foi feito neste sábado (13) pelo ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Paulo Teixeira, em uma feira que o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) realiza em São Paulo.

“Agora em maio, o presidente Lula vai anunciar o programa de reforma agrária. A reforma agrária vai voltar para o Brasil. [Vamos] distribuir terras e recuperar terras que estejam improdutivas, destinando-as à reforma agrária”, disse Teixeira, acrescentando que, além de distribuir terras, o governo fornecerá crédito e assistência técnica aos assentados, estimulando a formação de cooperativas e agroindústrias.

Acompanhado por representantes de vários órgãos federais e por lideranças de movimentos sociais, o ministro elogiou a atuação do MST, afirmando que o movimento “produz comida saudável e igualdade social” em um país que, segundo ele, deixou de colher alimentos para a população a fim de produzir commodities agrícolas vendidas a outros países.

“Diminuiu a produção de arroz, feijão, mandioca, hortaliças, legumes e de frutas”, elencou Teixeira, que atribui ao movimento sem-terra a expertise [competência] em produzir alimentos sem o uso de agrotóxicos que podem contribuir para a segurança alimentar nacional.

Desigualdade

“O MST será muito importante para diminuir a desigualdade social no país e para incluir o povo na terra, produzindo comida em um país que perdeu terras para a produção de alimentos [em um contexto em que] ampliou a produção de soja e de milho”, ressaltou o ministro do Desenvolvimento Agrário, acrescentando que, ao mesmo tempo em que o governo federal planeja estimular os pequenos produtores agrícolas, não vai mexer com o agronegócio. “Isso é bom e não vamos mexer nisso.”

Paulo Teixeira também voltou a criticar a criação, pela Câmara dos Deputados, de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar o MST e as invasões de terras no país.

“Querem investigar o MST? Querem criar uma CPI para isso? Acho que vão achar coisas interessantes. Vão ver que, ali [nos acampamentos e assentamentos do movimento], tem suco de uva que não tem trabalho escravo. Vão encontrar produtos que não têm agrotóxicos. Vão encontrar soja não transgênica”, afirmou, referindo-se a alguns dos produtos produzidos pelo MST, maior produtor de arroz orgânico da América Latina, segundo o Instituto Riograndense de Arroz (Irga), autarquia subordinada à secretaria estadual de Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural do Rio Grande do Sul.

Juros altos

À defesa do MST, Teixeira acrescentou uma crítica ao presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto - a quem membros do governo, entre eles o próprio presidente Luiz Inácio Lula da Silva, atribuem a responsabilidade pela manutenção da taxa de juros. Atualmente, a taxa de juros básicos da economia, a Selic, está em 13,75%.

“Se [quem quer investigar o MST] quiser descobrir um homem que está criando uma balbúrdia, uma baderna neste país, eles vão achar o Roberto Campos Neto, que está fazendo o maior juro da face da terra e levando muitos brasileiros à extrema pobreza e à miséria”, opinou.

Principal alvo das críticas à manutenção da elevada taxa de juros - feitas não só por membros do governo federal, mas também de muitos economistas e entidades como a Confederação Nacional da Indústria (CNI) - Campos Neto tem justificado a política de juros implementada pelo Banco Central alegando que a definição da taxa não se limita à inflação, incluindo elementos que, na avaliação dele, ainda requerem cautela, como a dívida bruta do governo.

“É a dívida alta que faz os juros serem altos”, disse o presidente do BC no último dia 25, ao participar de uma audiência pública na Comissão de Assuntos Econômicos do Senado, onde defendeu que os critérios técnicos prevalecem em relação a políticos nas decisões do BC.

Simbolismo

Membro da coordenação nacional do MST, Débora Nunes destacou que a quarta edição da feira nacional simboliza um novo momento na luta pela reforma agrária no Brasil. “Em determinado momento, o MST, que caminha para [completar] 40 anos, compreendeu que a reforma agrária clássica não mais aconteceria no nosso país pelo nível e estágio de desenvolvimento do capital na agricultura”, comentou Débora, explicando que isso exigiu do MST “a capacidade de se reinventar”, propondo a distribuição de terras improdutivas a trabalhadores rurais como resposta a problemas que afetam toda a sociedade.

“A não realização da reforma agrária produziu uma série de problemas estruturais para o povo brasileiro, vivenciados no campo e nas cidades. O modelo hegemônico de capital na agricultura, expresso no agronegócio, se reproduz nos moldes do que foi o Brasil colônia, no tripé da formação do latifúndio. Somos o país que mais concentra terras no mundo, coexistindo com mais de 4 milhões de sem terra", afirmou. 

Além do latifúndio, diz Débora Nunes, "esse modelo se estruturou na produção de monoculturas, priorizando a produção de commodities para exportação que, na maioria das vezes, vai servir de ração na Europa e nos países desenvolvidos, sem levar em conta a necessidade de produção de comida e de alimentos saudáveis para os brasileiros". "E há ainda um terceiro aspecto, que é o trabalho escravo”, ponderou Débora, afirmando que os trabalhadores que integram o MST se propõem a produzir alimentos saudáveis por meio da agroecologia, preservando os recursos naturais e a biodiversidade do campo. “Nossa proposta de reforma agrária popular compreende que precisamos zelar, preservar, os bens comuns para podermos seguir existindo neste planeta."

Fonte: Brasil 247 com Agência Brasil

Datafolha: 55% das mulheres brasileiras criam os filhos sozinhas

 A maioria das mães é solteira, viúva ou divorciada, mostrou a pesquisa

(Foto: Divulgação)

A pesquisa Datafolha mostrou que pelo menos 55% das mães brasileiras criam os filhos sozinhas. De acordo com o levantamento, sete em cada 10 mulheres têm ao menos um filho.

A maioria das mães é solteira, viúva ou divorciada, e 45% vive com um companheiro ou companheira. 

A média de idade das mães no Brasil é de 43 anos. 

Foram entrevistadas mulheres acima de 16 anos em 126 cidades. A margem de erro é de três pontos percentuais.

Fonte: Brasil 247 com Datafolha

Correia sobre pagamento a Michelle: 'estarão em breve todos pagando na cadeia'

 O deputado do PT-MG repercutiu a investigação de pagamentos suspeitos feitos para a ex-primeira-dama

Deputado Rogério Correia (PT-MG) (Foto: Cleia Viana/Câmara dos Deputados)

O deputado federal Rogério Correia (PT-MG) cobrou punição contra a família Bolsonaro após a informação de que havia uma orientação para o pagamento em dinheiro de gastos da ex-primeira dama Michelle Bolsonaro. 

"Corrupção na família Bolsonaro vai do pai, aos 4 filhos e esposa! Estarão em breve todos pagando na cadeia pelos crimes", escreveu o parlamentar no Twitter.

Duas assessoras da primeira-dama, Cintia Borba Nogueira e Giselle dos Santos Carneiro da Silva, conversaram entre si e com Mauro Cid sobre o pagamento de despesas de Michelle.

Cid foi preso no começo do mês (maio/2023) no âmbito das investigações do Vacinagate, sobre falsificação de cartões de vacinação.


Fonte: Brasil 247

"O fio vai sendo puxado", diz Boulos após revelação de pagamento suspeito a Michelle Bolsonaro

 Assessoras da ex-primeira dama conversaram com o tenente-coronel Mauro Cid, alvo de operação sobre fraudes em cartões de vacina contra a Covid-19

Michelle Bolsonaro e Guilherme Boulos (Foto: Isac Nóbrega/PR | Giulia Cassol/Sul21)


O deputado federal Guilherme Boulos (PSOL-SP) destacou o envolvimento de mais pessoas em um esquema de pagamento em dinheiro para Michelle Bolsonaro. Assessoras da ex-primeira dama conversaram com o tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL) e que foi alvo de operação sobre fraudes em cartões de vacina contra a Covid-19. 

"URGENTE! Polícia Federal encontra fortes indícios de que o ajudante de ordens de Bolsonaro desviou dinheiro público para pessoas indicadas por assessoras de Michelle. O fio vai sendo puxado…", escreveu o parlamentar no Twitter.

O deputado federal Rogério Correia (PT-MG) cobrou punição aos envolvidos. 


Fonte: Brasil 247

Confira os nomes da CPI dos atos golpistas no Congresso

 Veja os indicados como membros titulares e os parlamentares que serão suplentes

Atos terroristas de bolsonaristas contra as sedes dos Três Poderes, em Brasília - 08.01.2023 (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Criada no último 26 de abril, a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) dos atos golpistas de 8 de janeiro aguarda a definição dos nomes indicados pelos partidos para ser oficialmente instalada. Na Câmara, representando o governo, a federação PT-PCdoB-PV encaminhou os deputados Rubens Pereira Jr. (PT-MA), Rogério Correia (PT-MG) e Jandira Feghali (PCdoB-RJ) como titulares da CPMI. Os suplentes serão os petistas Arlindo Chinaglia (PT-SP), Carlos Veras (PT-PE) e Delegada Adriana Accorsi (PT-GO). Os relatos foram publicados pelo jornal Metrópoles

Na oposição, o PL indicará os deputados Filipe Barros (PR), Alexandre Ramagem (RJ) e André Fernandes (CE), um dos investigados pelo Supremo Tribunal Federal (STF) por suposto envolvimento nos atos golpistas. Filho de Jair Bolsonaro, o deputado Eduardo Bolsonaro (SP) ficará na suplência.

O bloco Podemos-PSD-Republicano-MDB-PSC tem direito a quatro cadeiras. Foram antecipados três nomes: Rodrigo Gambale (Podemos-SP), Paulo Magalhães (PSD-BA) e Laura Carneiro (PSD-RJ).

O bloco formado pelo União Brasil, PSB, PDT, PP, federação PSDB-Cidadania, Avante, Patriota e Solidariedade terá direito a cinco vagas. Foram formalizadas as indicações de Duarte Jr. (PSB-MA) e Arthur Maia (União-BA), cotado para assumir a presidência da CPMI.

Junto com a Rede, o Psol indicou Erika Hilton (SP) como integrante titular e o Pastor Henrique Vieira (RJ) como suplente para o colegiado. O PDT formalizou a deputada Duda Salabert (MG).

Senado

No Senado, o bloco Aliança (PP e Republicanos) indicou os senadores Espiridião Amim (PP-SC) e Damares Alves (Republicanos-DF). Luiz Carlos Heinze (PP-RS) e Cleitinho Azevedo (Republicanos-MG) serão suplentes.

O bloco Vanguarda (PL e Novo) indicaram Eduardo Girão (Novo-CE) e Magno Malta (PL-ES) como titulares do colegiado. Flávio Bolsonaro (PL-RJ) e Jorge Seif (PL-SC) serão suplentes.

No Bloco Democracia, o União Brasil indicou Davi Alcolumbre (AP), Soraya Thronicke (MS) e o PSDB, Izalci Lucas (PSDB-DF). Sergio Moro (União-PR) e Professora Dorinha (União-GO) serão suplentes. Também integrante do bloco, o MDB cogita indicar o senador Renan Calheiros (AL) para uma das seis vagas titulares.

O bloco Resistência (PT, PSB, PSD e Rede) tem direito a seis vagas, mas não oficializou as indicações. Os senadores Eliziane Gama (PSD-MA), Otto Alencar (PSD-BA), Randolfe Rodrigues (Rede-AP) e Omar Aziz (PSD-AM) são os mais prováveis para ocupar quatro de seis vagas.

PDT, MDB, PSDB e Podemos não indicaram a lista de participantes do colegiado.

Fonte: Brasil 247 com Metrópoles

Alckmin diz que MST faz "trabalho sério que pouca gente conhece"

 “O governo do presidente Lula, todos nós, defendemos a reforma agrária. Ela é importante”, disse o vice-presidente

Vice-presidente Geraldo Alckmin visita Feira Nacional da Reforma Agrária, em São Paulo - 13.05.2023 (Foto: Divulgação)

Agência Brasil – Ao visitar uma feira do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), na cidade de São Paulo, o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, elogiou o trabalho feito nos acampamentos e assentamentos do movimento e sugeriu não ser papel da Câmara dos Deputados investigar invasões de terra promovidas pelos sem terra, por meio uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI).

“O governo do presidente Lula, todos nós, defendemos a reforma agrária. Ela é importante”, declarou Alckmin a jornalistas presentes à 4ª Feira Nacional da Reforma Agrária, que acontece até domingo (14), no Parque da Água Branca, na capital paulista. “As pessoas têm a oportunidade de vir aqui, comprar produtos saudáveis e melhorar a renda de quem trabalha”, elogiou Alckmin.

Diferentemente do ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Paulo Teixeira, que subiu ao palco principal do evento e discursou ao lado de outros representantes do governo federal e de lideranças de movimentos sociais, o vice-presidente apenas circulou entre os stands, conferindo os produtos expostos e atendendo aos pedidos para tirar fotos com simpatizantes.

“Eu sempre venho às feiras [do MST]. A primeira vez foi em 2013, quando eu era governador. Havia uma resistência quanto a eles [sem terra] usarem o Parque da Água Branca. Nós autorizamos e eu vim”, disse Alckmin, que quando governador de São Paulo chegou a dizer que apoiaria a reforma agrária no estado, mas não a invasão de propriedades públicas ou privadas.

Ele acrescentou que a feira é importante para mostrar o "trabalho que pouca gente conhece". "Um trabalho sério".

CPI

Atualmente, o vice-presidente negou que as ocupações de terras que o MST promoveu em todo o país ao longo do mês passado tenha impactado as relações do governo federal com o movimento. Ele também contestou a decisão da Câmara dos Deputados de criar uma CPI para investigar o MST e as invasões de terras no país.

“Sou muito cauteloso com esta história de CPI. O trabalho do legislativo é legiferante [ou seja, legislar], não policialesco. Sou muito cauteloso em relação a qualquer CPI. Acho que já há muitos órgãos de fiscalização: TCUs [tribunais de contas], MP [ministério público], Controladoria, Corregedoria. A função precípua [dos deputados e senadores] é legislar bem, aperfeiçoar o modelo legislativo, aprofundar o debate de questões complexas como a reforma tributária, que não é uma situação simples. Você tem que estudar, ouvir bastante. Ou a ancoragem fiscal, [sobre a qual é preciso] aprofundar [a discussão], comparar como outros países fizeram, onde foi bem-sucedido”, acrescentou Alckmin.

Mais incisivo, o ministro Paulo Teixeira criticou a oposição pela instalação da CPI. “Querem investigar o MST? Querem criar uma CPI para isso? Acho que vão achar coisas interessantes. Vão ver que, ali [nos acampamentos e assentamentos do movimento], tem suco de uva que não tem trabalho escravo. Vão encontrar produtos que não têm agrotóxicos. Vão encontrar soja não transgênica”, afirmou, referindo-se a alguns dos produtos produzidos pelo MST, maior produtor de arroz orgânico da América Latina, segundo o Instituto Riograndense de Arroz (Irga), autarquia subordinada à secretaria estadual de Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural do Rio Grande do Sul.

Fonte: Brasil 247 com Agência Brasil