quarta-feira, 15 de março de 2023

Pedido de extradição de Bolsonaro teria resposta rápida dos EUA, diz secretário do governo Biden

 "Atenderemos qualquer solicitação do governo brasileiro rapidamente", disse o o secretário adjunto de Estado para Assuntos do Hemisfério Ocidental, Brian Nichols

Secretário adjunto de Estado para Assuntos do Hemisfério Ocidental, Brian Nichols, e Jair Bolsonaro (Foto: Reuters)

Reuters - Uma autoridade dos Estados Unidos se recusou a comentar nesta quarta-feira, em uma audiência no Senado norte-americano, sobre a situação do ex-presidente Jair Bolsonaro no país, mas disse que qualquer pedido do Brasil será tratado rapidamente.

Falando no Comitê de Relações Exteriores do Senado sobre o futuro das relações com o Brasil, o secretário adjunto de Estado para Assuntos do Hemisfério Ocidental, Brian Nichols, disse: "Nós atenderemos qualquer solicitação do governo brasileiro rapidamente."

Nichols não comentou o pedido de visto de seis meses para permanecer nos Estados Unidos feito por Bolsonaro, que deixou o Brasil em dezembro, dois dias antes do término de seu mandato sem reconhecer publicamente a derrota nas urnas para o presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Bolsonaro é acusado pelo governo Lula de incitar tumultos em Brasília por seus apoiadores e continuar sustentando que as eleições de outubro foram manipuladas.

O presidente do comitê, Robert Menendez, disse que Bolsonaro "continua a espalhar desinformação sobre a eleição do Brasil" desde a Flórida.

O republicano mais graduado no comitê, Jim Risch, criticou o governo Lula por não apoiar o esforço de guerra ucraniano contra a invasão russa e por permitir que dois navios de guerra do Irã atracassem no Rio de Janeiro no mês passado.

Risch disse estar "desapontado" com o fato de o Brasil não ter concordado em fornecer munição de artilharia de fabricação alemã para a Ucrânia.

Os membros do comitê perguntaram sobre o papel do Brasil na luta contra a mudança climática, controlando o desmatamento na Amazônia, que os ambientalistas dizem estar chegando a um ponto crítico que transformaria a floresta tropical em uma fonte líquida de emissões de carbono.

O vice-enviado especial do presidente para o clima, Richard Duke, disse ao comitê que a cooperação ambiental com o Brasil precisa de recursos financeiros substanciais que o governo Biden espera obter do Congresso.

"Vai ficar na faixa de 7 dígitos ao longo do tempo", disse ele, sem detalhar um valor.

Espera-se que os Estados Unidos se juntem ao Fundo Amazônia para ajudar projetos de sustentabilidade na Amazônia. O governo dos Estados Unidos planeja fazer uma doação inicial de 50 milhões de dólares ao fundo, na esteira da visita de Lula a Washington.

Fonte: Brasil 247 com Reuters

Deputado culpa ex-funcionários por supostos crimes

 

O deputado estadual Ricardo Arruda, que foi provisoriamente afastado da presidência do PL paranaense, defendeu-se na manhã desta quarta-feira (15), na Assembleia Legislativa do Paraná (Alep), de denúncias formuladas pelo Ministério Público do Paraná (MPR) por supostos crimes de tráfico de influência, associação criminosa e desvio de dinheiro público.

O parlamentar acusou o MPPR de persegui-lo e disse que está sendo vítima de ” uma ala podre, com viés ideológico de esquerda, do MP”. Durante sua fala, o deputado leu um ofício encaminhado à Procuradoria-Geral da Justiça em que requer informações sobre vencimentos de promotores e procuradores que estariam acima do teto constitucional. Ele pediu que os deputados assinem o documento.

Em sua defesa, Ricardo Arruda, que é missionário evangélico, disse que os supostos crimes foram cometidos por ex-funcionários de seu gabinete durante o primeiro mandato na Alep. Arruda anunciou que, ao saber das irregularidades cometidas pelos funcionários, prontamente os demitiu.

Fonte: Contraponto

Bolsonaro diz que vai “andar pelo Brasil e eleger mil prefeitos”

 Em reunião do PL por videoconferência, Bolsonaro revela que pretende andar pelo Brasil para estimular candidaturas municipais

Jair Bolsonaro utilizando o celular (Foto: Reprodução/Twitter)

Um vídeo de reunião interna do PL, divulgado pelo Metrópoles, mostra Jair Bolsonaro declarando que pretende percorrer todo o país, a fim de fortalecer o PL  visando as eleições municipais do próximo ano. A estratégia de Bolsonaro visa as eleições de 2026, à presidência.  

“Conversei com Braga Netto. Ele não é candidato a prefeito aí no Rio. É um bom nome. Mas não pretende disputar as eleições porque tem plano maior, de ajudar a coordenar o partido em Brasília. (Tem plano de) andar pelo Brasil, como pretendo andar, como minha esposa pretende andar. Imagino que dê para fazer umas mil prefeituras”, disse, por videochamada, sendo aplaudido pelos colegas de partido presentes na reunião do PL-RJ.

Em breve discurso feito por videoconferência, o ex-capitão pediu que seus correligionários evitem “brigas internas” na busca por candidaturas a prefeito.

Fonte: Brasil 247 com Metrópoles 



Apucarana amplia público para vacina bivalente da Covid


 Apucarana amplia, a partir desta quinta-feira (16), a oferta da vacina Pfizer bivalente contra a Covid-19 para novos públicos. O imunizante estará disponível para a faixa etária a partir de 60 anos, puéperas, gestantes e profissionais que saúde que atuam no SAMU, UPA e Hospital da Providência e Materno Infantil.

O prefeito Junior da Femac informa que a vacina contra a Covid passou a ser disponibilizada, a partir de hoje (15), em mais uma Unidade Básica de Saúde, a Osvaldo Damin, no Jaboti. “Os apucaranenses agora têm 13 unidades de saúde para receber o imunizante de proteção contra o novo coranavírus, segunda-feira a sexta-feira”, informa o prefeito.

O secretário municipal da saúde, Emídio Bachiega, observa que os profissionais de saúde do UPA, SAMU e dos hospitais de Apucarana, podem se vacinar em qualquer UBS que estão ofertando o imunizante contra a Covid, menos da UBS Romeu Milani, na área central da cidade. Confira no quadro abaixo os locais e horários da vacinação.

“O usuário deve ter pelo menos o esquema primário completo da vacina contra a Covid, ou seja, ter recebido a 1ª e 2ª doses. É preciso também respeitar o intervalo de 4 da segunda dose ou do reforço”, orienta o secretário municipal da Saúde, Emídio Bachiega.

O imunizante bivalente, que também protege contra as subvariantes da cepa ômicron do vírus, está disponível também, desde 27 de fevereiro, para pessoas acima de 12 anos com imunossupressão, comunidades indígenas, ribeirinhas e quilombolas, e ainda residentes em Instituições de longa permanência e funcionários dessas instituições.



APUCARANA: “Planejamento” busca ampliar conexão com municípios paranaenses


 O prefeito Júnior da Femac recebeu nesta quarta-feira (15/03), em seu gabinete, visita de cortesia do assessor da Secretaria de Estado do Planejamento do Paraná (SEPL), Jaime Antônio.

Durante o encontro, Jaime detalhou ao prefeito a nova dinâmica da secretaria estadual, que tem à frente o empresário Guto Silva. “Estamos implementando um trabalho que tem como meta fazer com que o “Planejamento” esteja ainda mais conectado aos municípios paranaenses”, pontuou o assessor governamental.

Agradecendo a agenda em Apucarana, o prefeito Júnior da Femac enalteceu as estratégias. “O Guto Silva é um grande parceiro de Apucarana. Quando respondia pela “Casa Civil”, sempre deu total atenção às demandas encaminhadas pelo Beto Preto e por mim”, destacou o prefeito, frisando a relevância da Secretaria de Estado do Planejamento. “Trata-se de um órgão de assessoramento e apoio direto ao governador, que tem entre suas atribuições a elaboração, coordenação e apoio ao desenvolvimento de projetos estruturantes, estratégicos e prioritários em diversas áreas visando o desenvolvimento de todo o Paraná”, enalteceu Júnior da Femac.

Temendo prisão do pai, Eduardo Bolsonaro delira e diz que escândalo das joias sauditas é 'cortina de fumaça' do PT

 "Ele nem teve contato com essas joias.Um ano depois, quando ele descobriu que tinha algo lá parado, pediu para o coronel Cid averiguar o que era”, disse o parlamentar

Eduardo Bolsonaro, joias e Jair Bolsonaro (Foto: Pablo Valadares/Câmara dos Deputados | REUTERS/Amanda Perobelli | REUTERS/Marco Bello)

O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) saiu em defesa do pai no escândalo das joias sauditas dadas ao Estado Brasileiro e que Jair Bolsonaro (PL) tentou incorporar ao seu acervo pessoal após membros do seu governo tentarem introduzi-las irregularmente no país. Em entrevista à coluna do jornalista Igor Gadelha, do Metrópoles, o parlamentar afirmou que a polêmica sobre o caso é uma “cortina de fumaça para esconder outras coisas do PT”. 

Ainda segundo o parlamentar, “ele (Jair Bolsonaro) nem teve contato com essas joias.Um ano depois, quando ele descobriu que tinha algo lá parado, pediu para o coronel Cid averiguar o que era”. 

Apesar da afirmação feita por Eduardo, o coronel Mauro Cid, então ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, relatou a pessoas próximas que foi o próprio Bolsonaro quem determinou que ele entrasse em contato com o então chefe da Receita Federal, Júlio César Vieira Gomes, para liberar as peças de diamantes "dadas" pelo governo da Arábia Saudita. 

A ordem foi dada após o então mandatário ter sido informado que as joias, avaliadas em R$ 16,5 milhões, haviam sido apreendidas pela Receita Federal e iriam para leilão.

Ainda segundo a reportagem, Eduardo Bolsonaro disse que a família acreditava que o escândalo repercutisse apenas “por dois ou três dias” após o caso ser revelado pelo jornal O Estado de S. Paulo, em 3 de março.

Fonte: Brasil 247 com Igor Gadelha no Metrópoles 


TCU manda Bolsonaro devolver em até cinco dias joias sauditas que tentou se apoderar

 Decisão foi tomada de forma unânime pelos integrantes do Tribunal de Contas da União

Joias, TCU e Jair Bolsonaro (Foto: Reprodução | Leopoldo Silva/Agência Senado | Alan Santos/PR)


O Tribunal de Contas da União (TCU) determinou,  por unanimidade, nesta quarta-feira (15), que Jair Bolsonaro (PL) entregue em até cinco dias o pacote com joias de luxo, avaliado em R$ 400 mil, que recebeu da monarquia saudita e que foram incorporados ao seu acervo pessoal. os ministros determinaram, ainda, que o ex-mandatário também entre um fuzil e uma pistola dadas pelo governo da Arábia Saudita. 

Segundo o G1, os objetos deverão ser entregues à Secretaria-Geral da Presidência da República. A  Secretaria-Geral também terá que manter os bens sob custódia até que o TCU julgue o mérito da matéria. 

“Os ministros também determinaram a realização de uma auditoria em todos os presentes recebidos por Bolsonaro durante seu período como presidente da República. As decisões foram tomadas durante a sessão plenária desta quarta, dentro do processo que apura a questão das joias envolvendo Bolsonaro e a ex-primeira-dama, Michelle Bolsonaro”, ressalta a reportagem.

Fonte: Brasil 247 com G1

Ibaneis Rocha retornará ao governo do DF, decide Moraes

 Moraes aponta que os relatórios de análise da Polícia não indicam que Ibaneis estava tentando obstruir as investigações ou destruir evidências no caso das invasões bolsonaristas

Ibaneis Rocha (Foto: Vinicius de Melo/ Agência Brasília)

 O governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), foi autorizado a retomar seu cargo pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, em decisão proferida nesta quarta-feira (15), após ter sido afastado em janeiro.

Ibaneis foi afastado do cargo após as invasões bolsonaristas de 8 de janeiro deste ano, quando os militantes de extrema direita vandalizaram as sedes dos Três Poderes, em Brasília. O governador do DF era acusado de omissão diante do caso.

Segundo Moraes, os relatórios de análise da Polícia Judiciária não indicam que Ibaneis estava tentando obstruir as investigações ou destruir evidências. Ele afirmou que, após várias diligências e laudos, o momento atual da investigação não justifica a manutenção da medida, já que não há risco de que o retorno de Ibaneis à função pública comprometa a investigação ou leve à reiteração dos crimes investigados.

“O momento atual da investigação — após a realização de diversas diligências e laudos — não mais revela a adequação e a necessidade da manutenção da medida, pois não se vislumbra, atualmente, risco de que o retorno à função pública do investigado Ibaneis Rocha Barros Júnior possa comprometer a presente investigação ou resultar na reiteração das infrações penais investigadas”, afirmou Moraes.

Fonte: Brasil 247



Bolsonaro admite chance de ficar inelegível e fala sobre possível prisão

 Ex-chefe do Executivo participou de evento em Orlando, nos EUA, e comentou possíveis consequências legais da reunião golpista com embaixadores em julho de 2022

Jair Bolsonaro (Foto: Reprodução)

Durante um evento para empreendedores brasileiros em Orlando, nos Estados Unidos, na noite desta terça-feira (14), o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) reconheceu a possibilidade de ficar inelegível até as eleições de 2026 e também comentou o cenário de uma eventual prisão: "arbitrariedade". A informação é do jornal O Globo.

O ex-ocupante do Palácio do Planalto mencionou o assunto ao abordar as consequências legais da reunião golpista com embaixadores de julho do ano passado: "existe a possibilidade de inelegibilidade sim, mas a questão de prisão só se for arbitrariedade".

A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro também esteve presente no evento após sua chegada ao país, em seu primeiro encontro com Jair após o escândalo das joias sauditas. No entanto, Bolsonaro não foi questionado sobre o caso por seus apoiadores.

O ex-chefe do Executivo ainda reiterou sua defesa dos manifestantes golpistas presos durante os atos terroristas que resultaram na invasão e vandalização da sede dos Três Poderes em Brasília, em 8 de janeiro. Ele também reafirmou a teoria de que havia pessoas infiltradas.

Fonte: Brasil 247 com jornal O Globo 


Janeiro e fevereiro teve 670 mm de chuvas em Apucarana, o dobro da média histórica


 Apucarana registrou um volume de chuvas de 670,8 mm nos meses de janeiro e fevereiro deste ano, o que corresponde ao dobro da média histórica do município. Neste cenário, os prejuízos foram grandes em diversos setores.

O prefeito Junior da Femac cita que o volume pluviométrico, medido em Apucarana pelo Sistema Meteorológico do Paraná (Simepar), nos meses de janeiro e fevereiro, provocou danos consideráveis nas estradas rurais, no pavimento das vias urbanas e em outros setores.

“O excesso de chuvas também resultou no atraso da colheita de soja e prejuízos na construção civil. Gerou ainda uma sobrecarga nos serviços de manutenção das estradas vicinais, das ruas no perímetro urbano e do trabalho das equipes de roçagem”, avalia o prefeito.

Junior da Femac informa que duas equipes estão atuando na cidade – nos dias de estiagem -, no trabalho de tapa-buracos e recape em alguns setores mais danificados. Na zona rural, a prefeitura também mantém duas equipes com operários e maquinários trabalhando diariamente para recuperar as estradas.

O secretário de saúde, Emídio Bachiega, diz que o volume anormal de chuvas também ocasionou problemas, na rede pública de saúde. De acordo com o pediatra Luiz Carlos Busnardo, que faz parte da equipe médica do Centro Infantil de Apucarana, foi registrado nas últimas semanas um aumento de 80% nos casos de doenças respiratórios entre crianças, tanto da rede pública como privada.

Busnardo explica que essa situação na saúde pública se agrava com uma maior incidência de chuvas. “Também coincide com o período em que as crianças voltam para as creches e escolas. A soma destes dois fatores resulta num surto de proliferação de vírus, facilitando a ocorrência de doenças bacterianas graves, como pneumonia, rinossinusite, infecção de ouvido entre outras. Esse é um processo anual”, afirma Busnardo.

Danos na agricultura

Segundo Paulo Sérgio Franzini, do Departamento de Economia Rural (Deral), do Núcleo Regional da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento,  houve um volume maior de chuvas a partir de dezembro e isso foi intensificado em janeiro e fevereiro. “As chuvas estão bem acima da média. Em fevereiro, choveu 340 milímetros sendo que o normal para esse mês é 170 milímetros, ou seja, choveu o dobro do esperado”, exemplifica. Outro aspecto que chama a atenção é a sequência de chuvas. “Dos 28 dias do mês de fevereiro, somente em cinco dias não houve registro de chuva e, mesmo assim, o tempo ficou encoberto nestes dias”, reitera.

As condições climáticas estão sendo muito prejudiciais para a agricultura, afetando as culturas da soja, milho e hortaliças. “O ciclo da soja se prolongou pela falta de luminosidade e agora, na hora tirar o grão da lavoura, as chuvas também estão atrapalhando e somente entre 30 e 40% da safra foi colhida até o momento, sendo que o normal seria 60% para esta época”, afirma Franzini, acrescentando que isso irá gerar um atraso no plantio da segunda safra do milho. Além disso – continua Franzini – as chuvas também vêm afetando a horticultura. “Especialmente as folhosas, o que está provocando a elevação dos preços ao consumidor”, completa o economista do Deral.


Alunos da rede municipal têm aulas de educação e cidadania para o trânsito


 A Autarquia Municipal de Educação (AME) e a Guarda Civil Municipal (GCM) renovaram a parceria para o desenvolvimento do projeto Educação e Cidadania para Trânsito nas 36 escolas municipais de Apucarana no ano letivo de 2023. O pontapé inicial das atividades foi dado na manhã de hoje (15/5) na Escola Albino Biacchi, situada no Jardim Trabalhista.

A secretária Marli Fernandes explicou que o projeto será desenvolvido com todas as turmas da Educação Infantil e dos anos iniciais do Ensino Fundamental (1º ao 5º Ano), beneficiando aproximadamente dez mil estudantes. “O currículo da nossa rede prevê que as crianças aprendam conteúdos relativos à educação e cidadania para o trânsito desde a mais tenra idade. Os professores abordam o tema em sala de aula sempre de maneira lúdica,” explicou.

A parceria entre a AME e a GCM, entretanto, foca os estudantes do 4º Ano, que já têm maturidade para compreender melhor os conceitos abordados. “Eles assistirão a aulas ministradas por agentes da nossa Guarda Civil Municipal sobre a história dos meios de transporte, os principais motivos porque os acidentes ocorrem, a importância do uso do cinto de segurança e do capacete, o respeito à sinalização, as atitudes apropriadas para os pedestres, os contatos de emergência, entre outros assuntos fundamentais,” comentou o prefeito Junior da Femac.

O Comandante da GCM, Reinaldo Donizete de Andrade, destacou a importância do projeto Educação e Cidadania para o Trânsito. “Apesar de não conduzirem veículos motorizados, as crianças são passageiras, pedestres e ciclistas. Elas também contribuem para um sistema viário mais seguro na medida em que compartilham as informações e orientações com seus pais e familiares,” disse.

“Este projeto vem sendo desenvolvido há vários anos na rede municipal de educação e os resultados são muito positivos. Eu acredito que estamos formando uma geração de cidadãos muito melhor que a nossa para o futuro de Apucarana,” comemorou o vice-prefeito Paulo Vital.

Os agentes da GCM, José Cláudio dos Santos, Fábio de Souza e Cristiano Luiz Farias, serão os responsáveis por ministrar as aulas de Educação e Cidadania para o Trânsito às turmas de 4º Ano das 36 escolas municipais. Eles contarão com o suporte de uma cartilha que foi cuidadosamente desenvolvida pela equipe pedagógica da AME.

Ao final das aulas, as crianças do 4º Ano ainda participarão de um concurso de redação. Durante o evento na manhã de hoje na Escola Albino Biacchi, os estudantes Lucas Gabriel Rodrigues Siqueira e Ana Clara Santana da Silva leram os textos que eles produziram na última edição do projeto.

“Eu aprendi que o lugar onde os pedestres devem andar é na calçada. Já os carros, nas ruas. Cada um tem seu lugar. Quando nós entramos no carro, devemos nos lembrar do cinto de segurança, que é muito importante para a nossa proteção. Por exemplo, caso o condutor precise frear bruscamente, não iremos nos machucar. A sinalização também é importante, pois as placas e os semáforos nos ajudam a entender como o trânsito deve fluir. Lembre-se de que o vermelho significa pare, o amarelo é de atenção e o verde quer dizer siga,” escreveu a menina Ana Clara.


Há 38 anos, Sarney tomou posse na presidência, inaugurando a transição democrática

 Sarney afirmou que seu governo seria um "governo de transição democrática

Posse de José Sarney (Foto: Arquivo do Senado)

A posse de José Sarney na presidência da República ocorreu em 15 de março de 1985, após a morte do presidente eleito Tancredo Neves, que faleceu antes de tomar posse. Sarney, que era o vice-presidente eleito na chapa de Neves, assumiu o cargo em uma cerimônia realizada no Congresso Nacional, em Brasília.

A posse de Sarney foi marcada por um clima de comoção, uma vez que Tancredo Neves era considerado um líder político importante e havia gerado grande expectativa na população brasileira. Além disso, a morte de Tancredo Neves havia ocorrido em um momento de grande incerteza política e econômica no país, o que aumentava a preocupação com o futuro da nação.

Durante a cerimônia de posse, Sarney afirmou que seu governo seria um "governo de transição democrática", que trabalharia pela consolidação da democracia no país e pelo desenvolvimento econômico e social. Ele também destacou a importância da união nacional para enfrentar os desafios que se apresentavam.

pesar das dificuldades enfrentadas por seu governo, incluindo a inflação elevada e a crise econômica, Sarney permaneceu na presidência da República até 1990, quando foi sucedido por Fernando Collor de Mello. Sua posse, no entanto, ficou marcada como um momento de transição para a democracia brasileira, após um período de ditadura militar que havia durado mais de 20 anos (artigo escrito com inteligência artificial).

Fonte: Brasil 247

PF divulga resultados de operações contra garimpo na TI Ianomâmi

 Uma série de itens utilizados na atividade ilegal foram apreendidos ou inutilizados

(Foto: Divulgação/PF)

A Polícia Federal (PF) divulgou na terça-feira (14) o resultado do primeiro mês da operação contra garimpeiros ilegais na Terra Indígena Ianomâmi, que está em estado de emergência de saúde pública desde o dia 20 de janeiro por conta da crise humanitária dos povos indígenas da região.

A corporação conseguiu apreender ou inutilizar:

  • 84 balsas ou embarcações; duas aeronaves; 
  • 172 geradores de energia; 
  • 11,4 mil litros de combustível; 
  • maquinário para extração de minério; 
  • 27 toneladas do minério cassiterita.

Também foram destruídos 200 acampamentos, com armas e munições, apreendidas 1 tonelada de mantimentos dos garimpeiros, além de motosserras e mercúrio.

Os dados contabilizados reúnem informações das ações conjuntas do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), da Polícia Federal (PF), da Força Nacional de Segurança Pública, da Polícia Rodoviária Federal (PRF) e Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai).

O garimpo em terras indígenas é extremamente prejudicial tanto para as comunidades indígenas quanto para o meio ambiente. As atividades de garimpo são frequentemente realizadas de forma ilegal, sem a devida autorização ou licença ambiental, e resultam em danos irreversíveis à flora e fauna local, poluição dos rios e contaminação do solo. Além disso, o garimpo é frequentemente acompanhado de violência, exploração de mão de obra, tráfico de drogas e armas, entre outras atividades ilícitas.

Fonte: Brasil 247

Evangélicos que atuaram no terrorismo de 8 de janeiro foram mobilizados por igrejas

 Uma série de depoimentos revela algo em comum: a participação da igreja evangélica no terrorismo bolsonarismo

Manifestantes invadem prédios públicos na praça dos Três Poderes no 8/1 (Foto: Joedson Alves/Agencia Brasil)

Em depoimentos à Polícia Federal (PF), evangélicos bolsonaristas presos após os atos golpistas do 8/1 relataram que igrejas de várias regiões do país financiaram ônibus e organizaram caravanas para o evento. As informações são do jornalista Aguirre Talento, do UOL

Os presos são aqueles que se deslocaram para Brasília a fim de participar do ato golpista ocorrido em 8 de janeiro e do acampamento golpista na frente do QG do Exército.

Pelo menos cinco evangélicos informaram aos investigadores que igrejas financiaram o transporte. Alguns também mencionaram que empresários participaram do financiamento e que receberam doações para viajar à capital federal e participar dos atos antidemocráticos.

Sirlei Siqueira, moradora de Sinop (MT), afirmou à Polícia Federal que participou de uma "excursão da Igreja Presbiteriana Renovada", mas não forneceu mais informações sobre o financiamento.

Jamil Vanderlino, também residente de Sinop, informou ter viajado em um "ônibus financiado por uma igreja evangélica".

Durante um dos depoimentos, um aposentado de Uberlândia (MG) mencionou que recebeu uma oferta de um pastor enquanto participava de uma manifestação em um batalhão do Exército naquela cidade. No entanto, ele não se lembrou do financiador nem forneceu detalhes sobre a denominação religiosa envolvida.

Ademir Almeida da Silva, residente em Maceió e um dos alvos presos pela PF, afirmou ter uma renda mensal de R$ 400 e mencionou o nome do pastor Adiel Brandão de Almeida, da Igreja Batista, como um dos financiadores de sua viagem a Brasília. O pastor confirmou ter viajado com Ademir, mas disse que apenas "cooperou" durante a viagem porque Ademir estava com pouco dinheiro, e negou qualquer relação da igreja com essas despesas.

"Ao longo da viagem, a gente foi cooperando com ele. Ele pagou algumas coisas, ele estava com pouco dinheiro, alguns lanches nós rateamos, outros lanches não. Além disso, nós não tivemos participação em nada disso aí", afirmou à coluna. "Isso é financiar a ida de alguém? Não é. Financiar é quando você está dizendo que todas as despesas, transporte, comida, almoço e janta eram por minha conta, aí seria financiar. E mesmo que alguém fosse financiar, não é da conta de ninguém não", disse Almeida.

Fonte: Brasil 247 com UOL

Bolsonaro e Michelle prorrogam “fuga” aos EUA até 29 de março e podem adiar ainda mais a volta

 Ex-presidente diz que “sete dias antes vai estudar a situação”

(Foto: Marcelo Camargo/Ag.Brasil)

Jair Bolsonaro (PL) anunciou, nesta terça-feira (14), uma nova possibilidade de data para voltar ao Brasil: 29 de março.

Em evento com empreendedores brasileiros na Flórida, Bolsonaro disse que sempre prevê uma hipótese de retorno ao país, mas, sete dias antes, analisa o clima no Brasil para confirmar a viagem. A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro também participou do evento.

"Eu sempre marco uma data para voltar. A data marcada agora é dia 29 deste mês. Sete dias antes a gente estuda a situação: como está o Brasil, como estão os contatos aqui", disse Bolsonaro conforme reportagem do jornal O Globo.

Fonte: Brasil 247 com jornal O Globo

Deputados quase trocam socos pela presidência de comissão na Alep


Crédito: Blog Politicamente

Os deputados estaduais Ricardo Arruda e Delegado Jacovós, ambos do PL, quase trocaram socos logo após o término da sessão plenária desta terça-feira (14) na Assembleia Legislativa do Paraná (Alep) por causa de uma disputada pela presidência da Comissão de Ética. A informação é do Blog Politicamente.

Durante a sessão, o presidente da Alep, deputado Ademar Traiano (PSD), anunciou a criação da comissão — tendo os líderes partidários que indicar representantes para compor o grupo.

Segundo o Blog Politicamente, nos bastidores foi acertado, durante uma reunião de líderes no mês passado, que o PL assumiria o comando de uma comissão — já que o partido não presidia, até agora, nenhuma comissão da Casa. E que o presidente seria o deputado Delegado Jacovós.

Nem bem terminou a sessão, Ricardo Arruda teria interpelado Jacovós, que é líder do PL, pedindo que ele o indicasse para a presidência da comissão.

“Jacovós então teria relatado que haveria já um compromisso costurado nos bastidores dando conta que ele seria o presidente. Inconformado, Arruda teria dito que iria trabalhar para derrubar Jacovós da liderança e que ele só era líder porque era aliado do “bandido” do presidente estadual do PL, o deputado federal Fernando Giacobo.

A partir daí, os dois começaram a trocar insultos e, num certo momento, Jacovós disse: “vamos resolver na porrada ou no tiro”. E Arruda teria respondido, “então vamos”. Começou o empurra-empurra e a turma do deixa disso entrou em ação e os ânimos se arrefeceram”, registra o Blog Politicamente.

 

Apucarana goleia Apaf por 4 a 1 e se recupera na Série Prata de Futsal

 Rodrigo abriu o marcador para o Apucarana aos 8’ e Juninho aos 19’ empatou ainda no primeiro tempo. Na segunda etapa Mateus Cabo aos 8’ e 12’ e Felipe Oto aos 15’ selaram a vitória do time local

Crédito: BoaSmart


Em partida adiada do sábado (11) e válida pela segunda rodada da Série Prata do Campeonato Paranaense de Futsal, a equipe do Apucarana Futsal venceu ontem, à noite, o Apaf de Paranaguá por 4 gols a 1.

Com a presença de pequeno público no Lagoão, o Apucarana Futsal abriu o marcador com Rodrigo aos 8’; Juninho empatou aos 19’. O primeiro tempo terminou empatado em 1 a 1. Na segunda etapa o time do Apucarana deslanchou e fechou o placar por 4 gols a 1. Mateus Cabo aos 8’ e aos 12’ e Felipe Oto aos 15’ fizeram os gols.

A vitória marca a recuperação do time do Apucarana já que tinha perdido na estreia em Santa Helena, para a equipe local, por 5 a 3.

O Apucarana utilizou os atletas Léo, Luan, Rodrigo, Leozinho, Caio, Mateus Cabo, Marcinho, Canhoto, Felipe Oto e Mello. O técnico Marcio Rinaldo começou o jogo com seguinte quinteto: Léo, Luan, Leozinho e Caio.

O Apaf de Paranaguá, colocou em quadra Assis, Fernando, Juninho, Pedro Nunes, Alisson, Alan, Pitbul, Leo Batatinha, Barbosa, Roger e Gustavo.

O Apucarana Futsal volta à quadra no próximo sábado (18) em Medianeira quando joga contra o Medianeira/Faculdade Uniguaçu. O jogo acontece às 20h no Ginásio Antônio Lacerda Braga e é valido pela terceira rodada da competição.

O campeonato é disputado por 16 equipes em turno único e as 12 melhores classificadas passa para a segunda fase.

A goleada do Apucarana Futsal teve transmissão pela internet, por meio da BoaSmart no seu canal no YouTube, com narração de Kadu Freitas, comentários de Júlio Tamura e reportagens de quadra a cargo do repórter Rodrigo Carvalho. 

 

 

 

 

 

 

Deputado Ricardo Arruda é suspeito de cobrar propina para defender PMs banidos

 Deputado missionário Ricardo Arruda, do PL, é investigado por associação criminosa, tráfico de influência e desvio de dinheiro público

Deputado Ricardo Arruda alvo de investigação. Foto: Orlando Kissner/Alep


O deputado estadual missionário Ricardo Arruda, do PL, está sendo investigado por associação criminosa, tráfico de influência e desvio de dinheiro público no âmbito de um processo que veio à tona nesta terça-feira (14). A suspeita é de que o parlamentar fazia uso do cargo para interferir em decisões administrativas do Executivo – na maioria dos casos, com o intuito de reintegrar policiais militares banidos da corporação. Em troca, ele teria cobrado altos valores pelos serviços ilegais prestados. Pelas cifras que constam na denúncia, o total recebido teria sido de pelo menos R$ 350 mil em práticas supostamente cometidas entre outubro de 2016 e meados de 2017, com arranjos traçados dentro do próprio gabinete.

As investigações foram levadas à Justiça pelo Ministério Público do Paraná (MPPR) ainda em 2020, mas o processo tramitava, até então, sob sigilo. As informações foram divulgadas com exclusividade pelo blog Politicamente na manhã desta terça. Durante a tarde, o advogado de Arruda, Jeffrey Chiquini, publicou um vídeo em que nega todo o teor do documento e alega um movimento de perseguição contra o deputado.

Esquema ilegal

Plural também teve acesso à denúncia aceita pela Justiça. Nela, há referência a depoimentos de ex-assessores denunciados que confirmariam a existência do esquema.

Quatro dos seis casos investigados pela Subprocuradoria-Geral de Justiça indicam que o parlamentar teria agido para mediar a reincorporação de policiais militares banidos do quadro oficial da Polícia Militar do Paraná (PMPR) e até mesmo para conseguir beneficiar um soldado preso com um habeas corpus.

Arruda, também teria buscado o parlamentar por uma segunda vez para pedir a ele influência na obtenção de um habeas corpus. Preso, o policial teria pago mais R$ 65 mil em espécie, por meio da esposa, diretamente a um assessor do político.

Além disso, Arruda também foi denunciado por ter recebido R$ 80 mil para intervir na promoção de outro policial militar. O mesmo, segundo os relatos, esteve no gabinete do parlamentar por mais uma vez ainda pedindo ajuda para que não fosse excluído da corporação em decorrência de investigações sobre suposta prática de tortura contra detidos em flagrante. A intervenção extra teria custado mais R$ 30 mil. Atualmente, o policial é soldado de 1ª. Classe também do 22º batalhão e trabalha na 5ª Companhia da PM.

Outros R$ 110 mil teriam sido pagos a Ricardo Arruda por um policial que, sabendo de supostas influências anteriores do deputado, também queria ser reintegrado à corporação. O Portal da Transparência atesta desligamento do PM em 2015, sem novas atividades desde então.

Desvio de dinheiro

Nas duas últimas legislaturas, ele presidiu a Corregedoria da Assembleia Legislativa, que tem função de garantir o cumprimento, pelos deputados, do regimento interno, do Código de Ética e do Decoro Parlamentar da Casa.

A Assembleia Legislativa informou no fim da tarde desta terça-feira que não tem ainda conhecimento oficial da denúncia. A Polícia Militar do Paraná não se manifestou.

Em nota, o MPPR reiterou o teor das investigações, resultantes na denúncia encaminhada ao Tribunal de Justiça do Paraná em 7 de janeiro de 2020. “De acordo com apurações da Subprocuradoria-Geral de Justiça do MPPR, o agente público faria parte de esquema criminoso – com a participação de outros servidores públicos, também denunciados – que envolveria o uso do gabinete parlamentar para o cometimento de atos ilícitos. Os fatos apurados teriam ocorrido entre outubro de 2016 e meados de 2017”.

Defesa

Já a defesa de Arruda negou ligação dele com os fatos narrados pelo MPPR. Em vídeo distribuído à imprensa, o advogado Jeffrey Chiquini da Costa tratou a denúncia como “infundada, descabida e ilegal, onde pessoas sem autorização utilizaram de forma ilegal o nome do deputado para a prática de ilícitos”.

Segundo ele, há um conjunto de provas capazes de sustentar que o político “sequer tinha conhecimento que essas pessoas utilizavam de forma ilegal o seu nome”. “Provado esta que o deputado não teve participação nisso e aguardaremos agora a resolução desse feito na esfera processual”.

Veja a declaração completa:

“O deputado é pessoa íntegra e tem sido um dos principais nomes do estado do Paraná no combate à corrupção e cobrança na lisura do serviço público. Em razão disso, tem recebido inúmeras perseguições como essa, uma denúncia infundada, descabida e ilegal, onde pessoas sem autorização utilizaram de forma ilegal o nome do deputado para a prática de ilícitos [sic]. Pessoas essas que já foram desligadas e estão sendo processadas. Já demonstramos e provamos, por meio provas testemunhais e documentais, que utilizaram de forma ilegal o nome do deputado. Essas pessoas responderão e serão punidas por isso. E já está provado que o deputado não tem qualquer participação nesses fatos. Sequer tinha conhecimento que essas pessoas utilizavam de forma ilegal o seu nome. Provado está que o deputado não teve participação nisso e aguardaremos agora a resolução desse feito na esfera processual.”

Fonte: Jornal Plural