sábado, 21 de janeiro de 2023

Cuba fica em primeiro lugar no ranking de destinos turísticos em alta

 Praias e arquitetura da ilha caribenha chamam a atenção de turistas. Confira mais 20 locais que foram citados pela plataforma de viagens TripAdvisor

(Foto: Pixabay | Reprodução/Youtube)

247 - A plataforma de viagens TripAdvisor revelou quais são os 25 destinos em alta em 2023 . Em primeiro lugar está Cuba principalmente por conta das praias da ilha caribenha, além da arquitetura e das programações noturnas. O país fica na América Central.

A Cidade Antiga de Hoi An, no Vietnã, ficou em segundo lugar. O local foi um importante centro comercial dos séculos 15 a 19.

Na terceira posição ficaram as Ilhas Maurício, África. A plataforma  recomendou uma visita à capital Porto Luís, com uma orla revitalizada e um mercado movimentado.

A maioria dos visitantes procura o entorno de áreas de resort como Mont Choisy, a tranquila Trou-aux-Biches e a Flic en Flac, popular entre os mergulhadores. 

A quarta posição foi de Camboja, país do Sudeste asiático. As ruínas de Angkor Wat são o grande destaque de Siem Reap, cidade com estruturas antigas e um dos maiores complexos religiosos do mundo. 

Em quinto ficou a cidade de Chiang Mai, na Tailândia. O Museu Nacional e o Jardim Botânico estão entre os principais lugares recomendados para absorver um pouco da cultura local de Chiang Mai. No centro da cidade, os restos de antigas muralhas abrangem mais de 30 templos. 

Confira os outros destinos turísticos do ranking: 

6. Ilhas Cayman, Caribe

7. Fez, Marrocos

8. Baku, Azerbaijão

9. Katmandu, Nepal

10. Cracóvia, Polônia

11. Ho Chi Minh, Vietnã

12. Lanzarote, Ilhas Canárias

13. Santiago, Chile

14. Juneau, Alasca

15. Cidade do Panamá, Panamá

16. Ilha Panai, ilhas Visayas

17. Lombok, Indonésia

18. Ilha do Sal, Cape Verde

19. Viena, Áustria

20. Pafos, Chipre

21. Agadir, Marrocos

22. Marmaris, Turquia

23. Bucareste, Romênia

24. Bruxelas, Bélgica

25. Copenhague, Dinamarca


Lula reabre relações com América Latina em viagem à Argentina e volta do Brasil à Celac

 Lula chega a Buenos Aires na noite de domingo, acompanhado de cinco ministros

Marcelo Fernández e Lula (Foto: Ricardo Stuckert)

BUENOS AIRES (Reuters) - Três semanas depois de tomar posse pela terceira vez, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva inaugura no domingo a retomada de sua política externa com uma visita à Argentina e a retomada das relações do Brasil com a América Latina, no aguardado retorno do país à Comunidade dos Estados Latino-americanos e Caribenhos (Celac).

Lula decidiu não ir ao Fórum Econômico de Davos --para onde foram enviados os ministros da Fazenda, Fernando Haddad, e do Meio Ambiente, Marina Silva-- para dar preferência aos parceiros regionais. É o sinal claro da intenção do presidente de retomar pontes rompidas durante o governo de Jair Bolsonaro.

O Brasil havia abandonado a Celac em 2019, por ordem de Bolsonaro, que rechaçou participar do grupo regional em que estavam Cuba e Venezuela. Nesse meio tempo, rompeu relações diplomáticas com a Venezuela, praticamente desistiu das instâncias de negociação com a Argentina, um dos maiores parceiros comerciais brasileiros.

"Passado apenas três semanas da posse o Brasil volta ao mundo, e com a primeira escala obrigatória na região, começando pela Argentina. Isso é a grande mensagem. O presidente Lula já ressaltou muito essa imagem do Brasil voltando ao mundo", disse o embaixador Michel Arslanian Neto, secretário de Américas do Itamaraty.

O governo brasileiro comunicou no dia 5 de janeiro à secretaria-executiva da Celac o retorno do Brasil ao fórum regional, em uma das primeiras medidas de reconstrução da política externa. O Itamaraty criou, inclusive, um departamento temporário para reinserir o Brasil na Celac, depois de três anos de ausência não apenas nas decisões, mas em iniciativas regionais, como por exemplo ações de integração energética e até na área de saúde, durante a pandemia. 

"Foram três anos de distanciamento. Estamos retomando aproximação com parceiros da região como política de Estado, independentemente da orientação política", disse o embaixador.

A retomada inclui, na agenda de viagem, um encontro bilateral com o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, e com o presidente de Cuba, Miguel Díaz-Canel, os dois países da região ignorados por Bolsonaro por questões ideológicas, que devem ser os principais encontros de Lula fora da agenda da Celac e da visita oficial ao governo argentino. Também está marcada uma reunião com o diretor-geral do Fundo das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), QU Dongyu.

GASODUTO DE VACA MUERTA

Já com a Argentina, a intenção também é retomar um relacionamento que caiu no esquecimento nos últimos anos, apesar de o país vizinho ser o principal parceiro comercial do Brasil na região. Arslanian Neto ressalta que os mecanismos bilaterais não foram totalmente abandonados justamente pela forte relação entre os dois países, mas pouco se avançou nos últimos três anos.

Em 2022, as exportações brasileiras para a Argentina chegaram a 15,3 bilhões de dólares, 29% a mais que no ano anterior. Mesmo assim, ainda não voltaram aos valores de 2017, quando alcançou 17,6 bilhões.

Na primeira visita depois de três anos praticamente inertes, há pouco por enquanto para se anunciar de concreto. Os dois presidentes devem assinar um acordo para cooperação científica e logística na Antártida.

Os argentinos tentam avançar em outro ponto, a retomada das obras no gasoduto de Vaca Muerta, que liga o campo de exploração até a fronteira com o Rio Grande do Sul, o que ajudaria a diminuir a dependência do Brasil do gás boliviano --a estimativa é que Vaca Muerta seja o segundo maior campo de gás do mundo.

Os argentinos querem ajuda para terminar a obra, e o governo brasileiro acena com a possibilidade de ajuda através do BNDES. 

No entanto, uma fonte ouvida pela Reuters revela que o banco não deve mais financiar empreiteiras brasileiras para obras no exterior, como fez no passado, mas apenas a compra de bens --equipamentos e peças-- fabricados no Brasil, para serem usados na obra.

Lula chega a Buenos Aires na noite de domingo, acompanhado de cinco ministros --Mauro Vieira (Relações Exteriores), Fernando Haddad, Nísia Trindade (Saúde), Paulo Pimenta (Secretaria de Comunicação da Presidência) e Alexandre Silveira (Minas e Energia). Na segunda, tem uma sequência de reuniões com o presidente argentino, Alberto Fernández, e ministros para discutir os temas de interesse dos dois países.

Na terça, o presidente participa da Celac e na quarta pela manhã vai ao Uruguai para uma visita ao presidente Lacalle Pou.


Policiais federais prendem homem que ameaçou Lula

 'Seria a hora de colocar a bala na cabeça dele', disse o suspeito

Luiz Inácio Lula da Silva e a Polícia Federal (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil | Divulgação/Polícia Federal)

247 - Policiais federais prenderam na noite dessa sexta-feira (20) em Boa Vista, capital de Roraima, um homem suspeito de ameaçar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A informação foi publicada pelo jornal Folha de S.Paulo

Nas redes sociais, o homem teria comentado a visita do petista ao estado de Roraima, neste sábado (21). 'Seria a hora de colocar a bala na cabeça dele', teria dito o suspeito.

De acordo com a PF-RR, o homem foi encaminhado ao sistema prisional onde ficará à disposição da Justiça.

O presidente visita Roraima neste sábado para acompanhar a situação de indígenas em uma articulação que envolve quatro ministérios


Programa Desenrola pode negociar dívidas de 40 milhões de brasileiros com renda de até R$ 2.600

 Membros do Ministério da Fazenda, comandado por Fernando Haddad, e da Federação Brasileira de Bancos (Febraban) conversaram sobre a proposta. Veja o modelo de funcionamento

Fernando Haddad (gravata azul) e Luiz Inácio Lula da Silva (Foto: ABR)

247 - O programa Desenrola Brasil, proposta do governo do governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para a renegociação de dívidas, pode ajudar até 40 milhões de brasileiros endividados e que recebem até dois salários mínimos (equivalentes a R$ 2.604 somados, atualmente). Membros do Ministério da Fazenda, comandado por Fernando Haddad, e da Federação Brasileira de Bancos (Febraban) conversaram sobre a proposta esta semana. A informação foi publicada nesta sexta-feira (20) pelo jornal Folha de S.Paulo

De acordo com o Serasa, o valor das dívidas dos clientes negativados chegava a R$ 301,5 bilhões em outubro, dos quais R$ 215 bilhões estão fora do sistema bancário. São débitos com empresas concessionárias de energia elétrica, abastecimento de água e carnês de loja. Um total de R$ 150 bilhões dos R$ 301 bilhões é dívida de 35 milhões a 40 milhões de brasileiros com renda de até dois salários mínimos. Atualmente, quase 70 milhões de consumidores estão negativados por inadimplência. 

O presidente da Febraban, Isaac Sidney, afirmou que bancos públicos e privados têm interesse na negociação. "A equalização do endividamento tem um importante apelo social, já que cria condições para ampliar a inclusão financeira dos mais necessitados, aumenta o consumo e contribui para uma expansão das operações de crédito", disse.

O dirigente destacou a importância de saber qual público será beneficiado com a proposta do governo. "O desafio é quem alcançar e quais serão as dívidas. A tendência é que sejam aqueles devedores que ganham até dois salários mínimos, e as dívidas sejam aquelas do dia a dia das pessoas, como concessões de serviços públicos, crediário", acrescentou.

Funcionamento

Membros do governo pretendem criar um site em que o consumidor consulte suas dívidas e demonstre interesse na negociação. Bancos farão ofertas de financiamento. A instituição que oferecer a
menor taxa de juros terá acesso preferencial ao programa.

Cada consumidor terá um limite de dívidas a serem negociadas pelo programa Desenrola. O valor será calculado após os descontos. 

Ainda segundo a reportagem da Folha, o Banco do Brasil ficará responsável pelo fundo do Desenrola. Será o gestor e operador do dinheiro. 

A centralização das negociações deve ser feita pelos bureaus de crédito - um deles, a própria Serasa. Bureaus são serviços de proteção ao crédito. Outro exemplo, é o SPC Brasil. 

Moraes mantém 942 presos preventivamente por atos golpistas

 O ministro encerrou a análise das audiências de custódia de mais de 1,4 mil presos depois dos atos golpistas. Bolsonaristas que foram soltos terão de cumprir medidas cautelares

Alexandre de Moraes e terroristas bolsonaristas em Brasília (Foto: Marcelo Camargo/ABr | Ruters)

247 - O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes encerrou nesta sexta-feira (20) a análise das audiências de custódia de 1.406 pessoas presas depois dos atos golpistas, no dia 8 de janeiro, quando apoiadores de Jair Bolsonaro (PL) invadiram o Congresso, o Planalto e o Supremo. Com as decisões desta sexta, 942 detenções em flagrante foram convertidas em prisões preventivas, e 464 suspeitos foram liberados, mas terão de cumprir medidas cautelares.

De acordo com informações divulgadas pelo jornal O Globo, o gabinete de Moraes, disse que, no caso dos que ficarão presos preventivamente, o ministro considerou ter evidências de atos terroristas, associação criminosa, abolição violenta do Estado Democrático de Direito, tentativa de golpe de Estado, ameaça, perseguição ou incitação ao crime.

Em relação aos suspeitos que foram soltos, Moraes afirmou que até o momento não há provas da violência, invasão dos prédios e depredação do patrimônio cometidos por eles.
Essas pessoas deverão atender medidas cautelares, como recolhimento domiciliar no período noturno e nos fins de semana, uso de tornozeleira eletrônica e suspensão de eventual porte de armas.
Também foram proibidos de sair do país; utilizar redes sociais e se comunicar com outros suspeitos, entre outras determinações.

Os presos em flagrante devem passar em até 24h por uma audiência de custódia. Um juiz analisa a necessidade ou não da prisão. As audiências de custódia ocorreram até o dia 17.

Gleisi diz que caixa 2 de Bolsonaro é 'gravíssimo': "antes era Queiroz, agora o laranja é Cid"

 "Usou o Estado em benefício próprio", disse a presidente do PT sobre Jair Bolsonaro. "Deve pagar pelos crimes contra o povo e o País"

Presidente do PT, deputada Gleisi Hoffmann (Foto: REUTERS/Adriano Machado)

247 - A presidente nacional do PT, deputada federal Gleisi Hoffmann (PR), criticou Jair Bolsonaro (PL) após a denúncia de que, no governo dele, existia um esquema de corrupção dentro do Palácio do Planalto, onde fica o gabinete da Presidência da República. 

"Caixa 2 de Bolsonaro é gravíssimo! Genocida nunca quis combater corrupção, acusou os outros do que ele próprio é e faz. Usou o Estado em benefício próprio, como se fosse o quintal de casa. Antes era Queiroz, agora o laranja é Cid. Deve pagar pelos crimes contra o povo e o país", escreveu a parlamentar no Twitter. 

De acordo com denúncias do site Metrópoles, o tenente-coronel do Exército Mauro Cesar Barbosa Cid, conhecido como coronel Cid, ficava com o dinheiro de cartões corporativos do governo federal e cuidava de pagamentos, com dinheiro vivo, de gastos da família Bolsonaro.

 Investigadores apuram se os valores de saques feitos por outros militares ligados a Cid eram repassados ao coronel. 

Também estão sendo apurados pagamentos de faturas de um cartão de crédito emitido em nome de uma amiga de Michelle Bolsonaro. O dinheiro seria do caixa informal gerenciado pelo tenente.

Nas redes sociais, internautas criticaram Bolsonaro. Alguns pediram a prisão dele.

Cartão corporativo

No governo Bolsonaro, as despesas da Presidência da República com cartão corporativo foram quase o triplo do que os divulgados em planilhas. O dinheiro também foi gasto em diárias em hotéis de luxo, cosméticos, sorvetes e padarias

Outra despesa foram os R$ 55 mil numa padaria em 26 de maio de 2019, dia seguinte ao casamento entre o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-RJ) e a psicóloga Heloísa Wolf, que aconteceu no bairro de Santa Teresa, na região central do Rio de Janeiro.

O caso Queiroz

A presidente do PT fez também uma referência a Fabrício Queiroz, atualmente filiado ao PTB-RJ. Ele era uma espécie de "laranja" e trabalhava como ex-assessor do senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ). Chegou a ser preso, em junho de 2020, acusado de envolvimento em um esquema de "rachadinha" que ocorria na Assembleia Legislativa do Rio - o filho de Jair Bolsonaro era deputado estadual antes de ser eleito para o Senado. O Judiciário arquivou os processos contra Queiroz.

Investigações também apontaram que o ex-assessor depositou 21 cheques na conta de Michelle Bolsonaro, entre 2011 a 2016, totalizando R$ 72 mil. Márcia Aguiar, esposa de Queiroz, depositou outros seis, totalizando R$ 17 mil.