segunda-feira, 16 de janeiro de 2023

Shows, corrida 28, eventos religiosos e inaugurações nos 79 anos de Apucarana

 

Foram definidos nesta segunda-feira (16) os últimos detalhes da programação comemorativa do aniversário de 79 anos de emancipação política e administrativa do Município de Apucarana. Além da Prova Pedestre “28 de Janeiro” e dos shows com a dupla Guilherme e Benuto e o cantor Leonardo, a programação inclui eventos religiosos, barracas de gastronomia na Praça Rui Barbosa, e inauguração de várias obras públicas.

O anúncio da programação foi feito após reunião do prefeito Junior da Femac e do vice-prefeito Paulo Vital, mantida com os secretários das áreas de cultura, esportes, indústria e comércio, serviços públicos, obras, educação e educação, Idepplan e Guarda Municipal. “Discutimos todos os detalhes, principalmente as questões relacionadas ao trânsito, segurança e instalação de toda a estrutura necessária, no entorno da Praça Rui Barbosa”, disse o prefeito Junior da Femac.

A Praça Rui Barbosa, no entorno da Catedral Nossa Senhora de Lourdes, irá concentrar as principais atrações. Na sexta-feira, dia 27, estão previstos shows locais e regionais, a partir das 20 horas. E, a partir das 22 horas, show com a dupla sertaneja Guilherme e Benuto. No sábado, dia 28, além da apresentação de cantores e bandas locais, acontece, a partir das 22 horas, o show com o cantor Leonardo.

O palco principal da festa será armado junto ao prédio das Casas Pernambucanas. E, em função de ser uma estrutura de grande porte, foi necessário alterar o ponto de largada da Prova Pedestre 28 de Janeiro que, neste ano, terá largada em frente à agência do Banco Bradesco, na Praça Rui Barbosa. No mesmo local também será armado o pódio de premiação dos atletas.

Na sexta-feira e sábado, funcionarão trinta e duas tendas de gastronomia, com uma grande variedade de opções oferecidas pelos integrantes da Feira da Lua, da Economia Solidária e da Associação Cultural e Esportiva de Apucarana (ACEA). As barracas serão instaladas num amplo espaço ao lado dos espelhos d ‘ água, em frente da Catedral Nossa Senhora de Lourdes.

Para a instalação de palcos para as atrações musicais e também da Prova 28 de Janeiro, pódio de premiação e várias tendas (água, frutas e atendimento de fisioterapia e médico) serão interditados trechos de algumas vias, já a partir da sexta-feira, dia 27 de janeiro.

MISSAS E CULTOS – A parte religiosa da programação do aniversário prevê a realização de 79 missas e cultos em ação de graças. As celebrações serão realizadas já a partir do próximo fim de semana, em igrejas de todas as regiões da cidade.

Pela Diocese de Apucarana, a missa oficial pelos 79 anos do Município será celebrada pelo Bispo Dom Carlos José, no domingo (29), às 10h30, na Catedral Nossa Senhora de Lourdes. Também está programado um culto oficial na igreja Assembleia de Deus, na sexta-feira (27), às 19 horas, presidido pelo Pastor Daniel Acyolli. Os dois eventos religiosos terão a participação da Banda Municipal Maestro João Florindo.

O prefeito Junior da Femac reforçou ontem o convite para que a população prestigie  os eventos artísticos, esportivos, religiosos e inaugurações de obras, alusivos ao aniversário de 79 anos de Apucarana. “Estamos preparando tudo com muito zelo para garantir lazer e segurança para todas as famílias, principalmente no entorno da Praça Rui Barbosa”, anuncia Junior da Femac.

ENTREGA DE OBRAS – Ainda ontem foi anunciada a inauguração de algumas obras públicas. “Vamos entregar oficialmente as obras de reforma e ampliação da Escola Municipal Braga Cortes, na sexta-feira, dia 20 de janeiro”, informa o prefeito Junior da Femac. E ainda na área da educação, está prevista a inauguração das obras de reforma e ampliação do Centro Municipal de Educação Infantil Isabel Holak, no Dom Romeu Alberti, no dia 26 de janeiro.

Na área de infra estrutura urbana serão entregues cerca de cinquenta trechos de recape e micro-pavimento de várias regiões da cidade. O ato simbólico acontecerá em evento no Parque Industrial Zona Oeste.

Para o dia 28 de janeiro – dia do aniversário de Apucarana -, está prevista a inauguração do novo prédio da Unidade Básica de Saúde (UBS) Joaquim Trizotti, no Núcleo Adriano Correia, no período da manhã. O ato terá a presença do secretário de estado da saúde, Beto Preto.

Pimenta: Zema tenta culpar a vítima ao dizer que governo facilitou terrorismo

 Governador mineiro havia insinuado que Governo Federal não impediu que terroristas invadissem Brasília para poder se fazer de vítima depois

Paulo Pimenta e Romeu Zema (Foto: Valter Campanato/Agência Brasil | Gil Leonardi/Imprensa MG)

247 - O ministro-chefe da Secom, Paulo Pimenta, criticou a declaração do governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), que havia insinuado nesta segunda-feira (16) à Rádio Gaúcha que o Governo Federal facilitou o terrorismo bolsonarista em Brasília no último dia 8 para "se fazer de vítima". 

Em publicação no Twitter, Pimenta rebateu o chefe do Executivo mineiro, afirmando que, ao ventilar insinuações conspiratórias deste tipo, sem base factual, Zema está justamente culpabilizando a vítima dos ataques terroristas.



"Não contribui o governador de um estado importante como MG fazer insinuações sem base, tentando culpar a vítima, com teoria da conspiração que levou muitos golpistas a ventilar fake news sobre "infiltrados" e coisas desse tipo. Queremos diálogo sério pela reconstrução do Brasil", escreveu o ministro-chefe da Secom.

Zema foi um dos governadores a apoiar o candidato derrotado Jair Bolsonaro (PL) nas eleições de 2022.

Zema insulta brasileiros e diz que governo federal facilitou terrorismo bolsonarista

 Em entrevista, governador de Minas que apoiou Jair Bolsonaro acusou falsamente o governo Lula, que acabara de tomar posse, de fazer "vista grossa" sobre os atos terroristas

Romeu Zema com Jair Bolsonaro e terrorismo bolsonarista (Foto: Agência Brasil)

247 - O governador de Minas Gerais, Romeu Zema, divulgou desinformação nesta segunda-feira (16) sobre os ataques terroristas bolsonaristas contra os Três Poderes no último dia 8.

 Em entrevista à Rádio Gaúcha, Zema, que apoiou Jair Bolsonaro, acusou o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva de ter facilitado uma ação de golpistas em Brasília para.

“Me parece que houve um erro da direita radical, que é minoria. Houve um erro também, talvez até proposta do Governo Federal que fez vista grossa para que o pior acontecesse e ele se fez de vítima”, afirmou Romeu Zema.

O governador bolsonarista também criticou o afastamento do governador Ibaneis Rocha, classificando a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) como “prematura, desnecessária e injusta”, e minimizou a ação dos terroristas em Brasília. 

“Você confundir um cidadão de bem com um depredador é erro gravíssimo. Que se puna essas pessoas que fizeram o vandalismo. Agora, estendendo isso a esses que estão se manifestando de forma ordeira, é uma situação muito distinta”, afirmou Zema. 


"Olhar aqueles que a mídia comercial vê como pouco rentáveis", defende nova presidente da EBC

 Na cerimônia de posse, ela defendeu que a empresa volte a “olhar para os invisíveis, os marginalizados, aqueles que a mídia comercial vê como desinteressantes ou pouco rentáveis”

Presidenta empossada da EBC, Kariane Costa, discursa para trabalhadoras e trabalhadores da empresa pública (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)


Agência Brasil/EBC - Ao assumir o cargo de presidenta da Empresa Brasil de Comunicação (EBC), a jornalista Kariane Costa disse que o dia de hoje (16) é de “renascimento de um projeto de comunicação pública”, iniciado em 2007.

“É o dia em que a EBC reencontra o seu propósito, a sua missão social”, acrescentou ao defender que a empresa pública volte a servir o povo brasileiro e a “olhar para os invisíveis, os marginalizados, aqueles que a mídia comercial vê como desinteressantes ou pouco rentáveis”.

A cerimônia de posse contou com a participação do ministro da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República (Secom), Paulo Pimenta. Ele lembrou que, além de Kariane, outras quatro mulheres ajudarão no período de transição da empresa, para conduzir os debates entre trabalhadores, sociedade civil e governo federal.

“Espero que, já nas próximas horas, a gente comece a respirar uma nova EBC. Vamos transformar essa grande ferramenta em uma cabeça de rede respeitada, com uma programação de qualidade, onde o Brasil se enxerga”, disse Pimenta.

“Seremos uma voz para aqueles que não têm voz, para aqueles que muitas vezes não são vistos mas, a partir de agora, terão na EBC um compromisso com a democracia, com a soberania, e com a luta contra injustiça. Essa é a comunicação pública que queremos, e é com esse sentido e compromisso que eu declaro presidenta da EBC Kariane Costa”, completou.

Segundo o ministro, o desafio será enorme. “Essa empresa de comunicação pública já teve papel estratégico e decisivo em outras oportunidades, mas talvez nunca tenha tido um papel tão importante e decisivo como neste momento que estamos vivendo. Precisamos recuperar o governo como um difusor de informações com credibilidade”.

Referência

O ministro acrescentou que entre os grandes desafios está o de tornar a EBC uma referência internacional em comunicação pública. “Não gosto quando falam que temos de ser uma BBC. Eu quero é que aonde eu vá as pessoas digam para nós: ‘nós queremos ser uma EBC’”, disse ao referir-se à conhecida empresa de comunicação pública do Reino Unido, BBC.

Pimenta disse que, no próximo final de semana, viajará à Argentina com o presidente Lula. “Chegarei antes para conhecer ministros e visitar as empresas públicas de comunicação deles, e dizer a eles que temos uma nova EBC, disposta a fortalecer parcerias na América do Sul e América Latina”.

O ministro se mostrou confiante na empreitada, ao citar a equipe anunciada na última sexta-feira (13), para assumir cargos de gestão, durante o processo de transição: Rita Freire, presidente do Conselho Curador da EBC cassado após a posse do presidente Michel Temer; Juliana Cézar Nunes, empregada concursada da empresa; e as jornalistas Nicole Briones e Flávia Filipini.

Ao citar a participação da ex-presidente do Conselho Curador da empresa, Rita Freire, disse tratar-se de “um símbolo da relação e do compromisso enquanto empresa pública que dialoga com a sociedade”.

“Já Nicole Briones e Flávia Filipini terão a função de acompanhar o processo de transição, para que ocorra de forma democrática, com transparência e diálogo. Elas representam a minha voz e a voz do presidente Lula na construção dessa missão da EBC que todos queremos. E a presença da Juliana Nunes, com sua trajetória e relação sindical, tem também profundo significado”, completou.

Futuro da EBC

A cerimônia de posse ocorreu na entrada principal da sede da empresa, em Brasília, e contou com a participação em peso de funcionárias e funcionários.

“Ninguém melhor do que vocês, que conhecem a empresa. Queremos ouvir a todos para, juntos, fazermos o balanço do que precisa ser feito e definir o projeto de futuro da EBC, para que possa corresponder ao sentido de sua criação e à necessidade que o país tem hoje”, disse dirigindo-se ao corpo de empregados.

Ele destacou o papel da Agência Brasil, no sentido de dar alcance às informações relevantes para a população nas mais diversas regiões do país.

“Temos aqui uma agência de notícias poderosa, que alimenta boa parte da imprensa dos municípios, das rádios e sites dos lugares mais longínquos do Brasil, e que precisa ter a segurança de que nossa empresa de comunicação é uma empresa que não distribui fakenews nem leva desinformação, mas uma agência que presta serviço e leva informação com credibilidade”, acrescentou.

Segundo ele, os veículos da EBC são “ferramentas e instrumentos” muito importantes de comunicação.

“Vamos discutir com vocês o papel de cada uma delas, respeitando características e peculiaridades de cada uma para fazer da EBC uma grande ferramenta de comunicação pública. Isso só será possível com a participação dos trabalhadores e trabalhadoras que resistiram com muita coragem a esse último período. É hora de a gente virar a página”, completou.

Brasil de verdade

Kariane Costa disse que, à frente da EBC, buscará mostrar “mais pretos e pretas, mais comunidade LGBTQIAPN+, mais quilombolas, mais indígenas” na programação e nas matérias a serem veiculadas. “Precisamos mostrar o Brasil de verdade para que ele se conheça melhor”.

“É nesse espaço que a EBC deve atuar e ajudar a ligar os quatro cantos do Brasil. Integrar da Amazônia ao extremo sul, passando por todas as regiões. Nós existimos para que todo brasileiro se veja e se sinta representado na tela da televisão, nas ondas do rádio ou em notícias na internet”, disse a nova presidenta.

Segundo ela, este não é um mandato comum. “É um mandato de transição até que o ministro Paulo Pimenta e o presidente Lula escolham o meu sucessor ou minha sucessora. O tempo será curto e nossa missão é muito clara: entregar à próxima presidência da empresa um terreno fértil para trabalhar”.

O decreto publicado em edição extra da última sexta-feira nomeou a equipe com prazo de gestão até 30 de outubro de 2023.

Kariane acrescentou ser necessário deixar os últimos anos para trás, corrigir os erros e olhar para frente, mas sem esquecer o que se passou.

"Nossas cicatrizes precisam nos lembrar todos os dias quais erros não podemos cometer nem deixar cometerem na nossa empresa, na empresa da sociedade brasileira. Nosso compromisso é com a sociedade”.

Fazer diferente

Quando era representante dos trabalhadores no Conselho de Administração da EBC, Kariane sofreu processo administrativo que pedia sua demissão. Esse processo foi aberto após a jornalista ter acionado a Ouvidoria da empresa, em meio a uma série de denúncias de assédios e abusos contra trabalhadores durante o governo anterior.

“Esse tempo acabou. Não há mais espaço para medo nem para mais perseguições. Combater o assédio, melhorar o ambiente de trabalho e recuperar o entusiasmo são nossas prioridades. Por isso, precisamos fazer diferente. A EBC precisa mudar e isso começa por nós. Não podemos criticar o ódio que nos foi dispensado e responder com mais ódio. Esse ciclo precisa ser interrompido. O espírito de vingança não terá mais lugar aqui. Aprenderemos com os erros, sem dúvida, mas sem revanchismo”, discursou.


Desmonte

Presidenta do Conselho Curador cassado em 2016, Rita Freire lembrou que o “primeiro gesto de desmonte da democracia”, praticado pelo então presidente Michel Temer, foi a cassação do Conselho Curador, “a partir do impeachment da presidenta democraticamente eleita, Dilma Rousseff”.

“[O desmonte] estava pronto. Horas depois [de Temer assumir a Presidência], o Conselho estava desfeito e o presidente da EBC estava com o mandato cassado. Um sonho foi chutado de forma muito agressiva, violenta e vergonhosa. Mas foram seis anos de resistência conjunta”, disse ao lembrar do apoio dado pela sociedade e, em especial, movimentos como o de mulheres, negro e cultural em apoio à comunicação pública.

“Espero uma hora podermos estar aqui com todo Conselho Curador cassado, em um gesto de retomada do espírito de comunicação pública que a EBC representa”, acrescentou.

Rita Freire disse que, ao chegar à cerimônia de posse, percebeu nas manifestações dos trabalhadores, “uma EBC assumindo seu próprio destino”.

“Percebo que todos aqui têm o projeto de comunicação pública como sua prioridade, o que dá força para o projeto encontrar, na sociedade, na política e em todos os agentes que temos, o diálogo para que ela tenha a sustentabilidade necessária”.

Aras diz que há 40 denúncias prontas contra envolvidos em invasão às sedes dos Poderes

 Numa mudança de perfil de atuação desde que Jair Bolsonaro deixou o poder, a PGR pediu a inclusão do ex-chefe do Executivo como investigado por ações antidemocráticas

Augusto Aras e bloqueio de estradas por bolsonaristas (Foto: Reuters | ABr)

BRASÍLIA (Reuters) - O procurador-geral da República, Augusto Aras, disse nesta segunda-feira ao presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), que há 40 denúncias prontas para serem apresentadas à Justiça contra envolvidos na invasão aos edifícios-sede dos Três Poderes em 8 de janeiro.

Lira esteve com Aras para apresentar um relatório das investigações internas acerca da identificação de pessoas que participaram das ações de vandalismo.

"Hoje já temos 40 denúncias prontas e associaremos até sexta-feira às novas denúncias que poderão ser acompanhadas de medidas cautelares para essas pessoas que foram presas depredando e invadindo a Câmara Federal", disse Aras a Lira, em vídeo divulgado pela assessoria da PGR.

Numa mudança de perfil de atuação desde que o ex-presidente Jair Bolsonaro deixou o comando do país e pressionado por colegas procuradores e parlamentares, a PGR pediu na semana passada a inclusão do ex-chefe do Executivo como investigado por ações antidemocráticas perante o Supremo Tribunal Federal (STF). O ministro do STF Alexandre de Moraes autorizou a apuração.

O procurador-geral --indicado e reconduzido por Bolsonaro-- sempre teve uma atuação discreta quando o ex-presidente comandava o Palácio do Planalto.

Aras destacou que a grande preocupação é que ataques como os ocorridos no dia 8 não voltem a se repetir jamais. "A democracia tem preço caro, precisamos formar um consenso social", disse.

A polícia prendeu até o momento quase 1.400 pessoas pelos ataques e disse que elas serão acusadas de crimes como terrorismo e tentativa de golpe.

PARLAMENTARES

Em agenda anterior, o presidente da Câmara disse que todos agentes públicos que tiveram alguma responsabilidade nos atos do dia 8 serão responsabilizados, mesmo se forem parlamentares.

Segundo Lira, o fato de haver parlamentares divulgando informações inverídicas de que não houve invasão à Câmara será avaliado e eles vão responder por essas falas.

Na semana passada, o Ministério Público Federal enviou ao Supremo Tribunal Federal (STF) pedidos de abertura de inquérito contra os deputados eleitos André Fernandes (PL-CE), Clarissa Tércio (PP-PE) e Silvia Waiãpi (PL-AP) por incitação aos atos de violência.

Entretanto, Lira disse ter conversado com os três deputados e não viu nenhum ato que confirmasse as alegações dos inquéritos.

Ratinho Junior anuncia nomes das Secretarias da Mulher e Igualdade Racial e Comunicação

 Com as novas nomeações, já foram anunciados os ocupantes de 36 secretarias, empresas públicas e órgãos da administração pública estadual que participarão da gestão pelos próximos quatro anos. 

(Foto: Divulgação)

O governador Carlos Massa Ratinho Junior anunciou nesta segunda-feira (15) mais dois nomes que vão ocupar o primeiro escalão do Governo do Paraná nos próximos anos. A secretária da Mulher e Igualdade Racial será a deputada federal eleita Leandre Dal Ponte e a Secretaria de Comunicação ficará sob responsabilidade de Cleber Mata.

Com as novas nomeações, já foram anunciados os ocupantes de 36 secretarias, empresas públicas e órgãos da administração pública estadual que participarão da gestão pelos próximos quatro anos. 

MULHER E IGUALDADE RACIAL – Leandre Dal Ponte é deputada federal e foi reeleita para o terceiro mandato em 2022. Ela já foi procuradora da Mulher na Câmara dos Deputados e atualmente ocupa o cargo de procuradora adjunta. Uma das suas marcas é o trabalho pela criação de procuradorias da mulher nos legislativos paranaenses, assim como na Assembleia Legislativa do Estado. Atualmente, cerca de 100 municípios paranaenses contam com Procuradoria da Mulher ativa, fortalecendo as redes de proteção à violência contra as mulheres.

Na Câmara dos Deputados, também presidiu a Comissão Externa do Envelhecimento Saudável e participava como titular da Comissão de Defesa dos Direitos da Pessoa Idosa (CIDOSO) e Comissão de Seguridade Social e Família (CSSF). No Congresso Nacional, preside a Frente Parlamentar Mista da Primeira Infância e compõe as frentes parlamentares em Defesa dos Direitos da Mulher, em Defesa dos Direitos dos Povos Indígenas, em Defesa dos Povos Tradicionais de Matriz Africana, e em Defesa dos Povos e Comunidades Tradicionais com Participação Popular. 

Ela é natural de Pato Branco, no Sudoeste do Paraná, e já foi secretária municipal da Saúde de Saudade do Iguaçu. Tem ampla atuação em defesa da Saúde da Família, sendo autora do projeto de lei que cria no Brasil a Política Nacional do Cuidado. É formada em engenharia civil. 

COMUNICAÇÃO – Ex-secretário de Comunicação do Estado de São Paulo, Cleber Mata é jornalista formado pela PUC Campinas e em solo paulista assessorou diretamente seis governadores, além de ter coordenado o trabalho jornalístico e de marketing de campanhas políticas. 

Com larga experiência em gestão pública, Mata é especialista em marketing político pela Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (ECA/USP) e mestrando em Comunicação Pública pela USCS (Universidade Municipal de São Caetano do Sul).

Confira os nomes já confirmados do primeiro escalão do Paraná:

Casa Civil: João Carlos Ortega

Subchefe da Casa Civil: Lúcio Mauro Tasso

Administração e Previdência: Elisandro Pires Frigo

Agricultura e Abastecimento: Norberto Ortigara

Casa Militar: Sérgio Vieira Benício

Chefia de Gabinete: Darlan Scalco

Cidades: Eduardo Pimentel

Ciência, Tecnologia e Ensino Superior: Aldo Bona

Comunicação: Cleber Mata

Cultura: Luciana Casagrande Pereira

Desenvolvimento Social e Família: Rogério Carboni

Desenvolvimento Sustentável: Valdemar Bernardo Jorge

Educação: Roni Miranda

Esporte: Helio Wirbiski

Fazenda: Renê Garcia 

Indústria, Comércio e Serviços: Ricardo Barros

Inovação, Modernização e Transformação Digital: Marcelo Rangel

Mulher e Igualdade Racial: Leandre Dal Ponte

Planejamento: Guto Silva

Saúde: Beto Preto

Segurança Pública: Hudson Leôncio Teixeira

Trabalho, Qualificação e Renda: Mauro Moraes

Controladoria-Geral do Estado: Raul Siqueira

Procuradoria-Geral do Estado: Leticia Ferreira da Silva

Agência de Assuntos Metropolitanos: Gilson Santos

BRDE: Wilson Bley Lipski

Celepar: Andre Gustavo Garbosa

Cohapar: Jorge Lange

Compagas: Rafael Lamastra

Copel: Daniel Pimentel Slaviero

Detran: Adriano Furtado

Ferroeste: André Gonçalves

Fomento Paraná: Heraldo Neves

Invest Paraná: Eduardo Bekin

Portos do Paraná: Luiz Fernando Garcia

Sanepar: Claudio Stabile


Fonte: AEN

Polícia Federal prende três suspeitos de financiar terroristas bolsonaristas que agiram em Brasília

 A PF ainda não divulgou quem são os alvos da operação

Polícia Federal (Foto: Rovena Rosa - Agência Brasil)

247 - A Polícia Federal deflagrou na manhã desta segunda-feira (16) a operação Ulysses, para prender temporariamente três suspeitos de financiar os atos terroristas promovidos por bolsonaristas no último dia 8 em Brasília.

De acordo com o Metrópoles, os agentes da PF também cumprem cinco mandados de busca e apreensão. Até o momento, a corporação não divulgou os nomes dos investigados.

"A investigação começou para identificar lideranças responsáveis por bloquear rodovias em Campos dos Goytacazes (RJ), organizar manifestações em frente a quartéis do Exército na cidade, bem como planejar e financiar atos que levaram aos atentados contra as instituições democráticas, em 8 de janeiro. Os investigadores conseguiram provas capazes de vincular os investigados à organização e liderança dos eventos. Além disso, com o cumprimento dos mandados judiciais expedidos pela 7ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro, nesta segunda-feira (16/1), os policiais pretendem identificar eventuais outros envolvidos nas ações terroristas", afirma a reportagem.

Os investigados poderão responder pelos crimes de associação criminosa, abolição violenta do Estado Democrático de Direito e incitação das Forças Armadas contra os Poderes institucionais.


Após atentados do dia 8, presidente Lula mudará quase 100% do GSI, diz Rui Costa

 GSI sofreu forte desgaste após a invasão do Palácio do Planalto por terroristas bolsonaristas: "não consigo imaginar a Casa Branca sendo invadida", compara Rui Costa

Lula e Gonçalves Dias (Foto: Ricardo Stuckert)

247 - Após os atentados terroristas promovidos por bolsonaristas no último dia 8, quando as sedes dos Três Poderes, inclusive o Palácio do Planalto, sede da Presidência da República, foram invadidas e depredadas, o presidente Lula (PT) decidiu fazer uma drástica reformulação nos quadros do GSI (Gabinete de Segurança Institucional).

Desde sua posse em 1 de janeiro até o dia 8, Lula havia trocado apenas 10% dos 80 integrantes da equipe do GSI. Agora, segundo disse o ministro da Casa Civil, Rui Costa, ao jornal O Globo, quase 100% do efetivo será substituído.

"O GSI está sendo mudado e será mudado quase na sua integralidade, quase 100% dele será renovado. Já começou e todas as pessoas serão renovadas para ter uma oxigenação e para botar pessoas com maior treinamento, com maior capacidade de ação e de reação", informou Rui Costa.

A avaliação é de que o GSI foi ineficiente na proteção do Planalto. 

"Hoje, o GSI é composto por cerca de 1.100 servidores — incluindo o pessoal da área administrativa —, sendo 80 integrantes de cargos de confiança. As mudanças promovidas até agora ocorreram de forma pontual na Secretaria de Segurança e Coordenação Presidencial e em departamentos ligados à logística e à capacitação", explica a reportagem. A maior parte do efetivo é composta por militares.

Além dos servidores do GSI, o ministro responsável pela área, Gonçalves Dias, também passou a ser questionado após a invasão ao Planalto.

"Eu não consigo imaginar a Casa Branca sendo invadida. O uso de todas as forças na última instância seria utilizado para impedir isso. Deveria ter sido utilizada a energia máxima para impedir o que ocorreu", afirmou o ministro da Casa Civil.


Novas imagens do terrorismo bolsonarista justificam intervenção no DF, prisões, buscas e apreensões, diz Dino

 Imagens exibidas pela TV Globo mostram a "imprescindibilidade" das medidas adotadas pelo governo Lula, afirma o ministro

Flávio Dino (Foto: Valter Campanato/Agência Brasil)

247 - O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino (PSB), afirmou pelo Twitter na noite deste domingo (15) que as novas imagens, divulgadas pela TV Globo, dos atentados terroristas promovidos por bolsonaristas em Brasília no último dia 8 justificam as medidas adotadas pelo governo Lula (PT) para a garantia da ordem. 

"As imagens exibidas pelo Fantástico mostram a imprescindibilidade das medidas adotadas desde a tarde do domingo: intervenção federal no DF; cerca de 1.500 pessoas presas; buscas e apreensões; ações de indenização", disse.

O ministro ainda prometeu: "as investigações estão apenas começando e não vão parar".


"Nada justifica a omissão diante dos acampamentos terroristas", disse Moraes, ao decidir pela prisão de Anderson Torres

 Torres foi preso no sábado, ao desembarcar em Brasília. Ele estava nos EUA

Alexandre de Moraes, Ibaneis Rocha e Anderson Torres (Foto: Carlos Moura/SCO/STF | José Cruz/Agência Brasil | Fabio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil)


Do Conjur – O ex-ministro da Justiça de Jair Bolsonaro (PL) e ex-secretário de Segurança Pública do Distrito Federal, Anderson Torres, teve sua prisão mantida em audiência de custódia no sábado (14/1).

O procedimento serve para que o juiz valide prisões cautelares, em flagrante ou decorrentes de condenação. O julgador checa se a detenção é legal e se houve excessos cometidos por policiais, como violações aos direitos humanos. 

A audiência foi feita por videoconferência e conduzida por Airton Vieira, juiz instrutor do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal. 

Torres foi preso no sábado, ao desembarcar em Brasília. Ele estava nos EUA. O ex-ministro foi levado para um batalhão da Polícia Militar no Guará (DF). 

A ordem de prisão preventiva partiu de Alexandre e foi referendada pelo plenário virtual da Corte. Torres estava no comando da Secretaria de Segurança Pública do DF quando bolsonaristas depredaram o STF, o Congresso Nacional e o Palácio do Planalto. 

Ao ordenar a prisão, Alexandre disse que houve  omissão de autoridades para conter os bolsonaristas que invadiram as sedes do Executivo, Judiciário e Legislativo.

"Absolutamente nada justifica e existência de acampamentos cheios de terroristas, patrocinados por diversos financiadores e com a complacência de autoridades civis e militares em total subversão ao necessário respeito à Constituição Federal. Absolutamente nada justifica a omissão e conivência do secretário de Segurança Pública e do comandante-geral da Polícia Militar", disse na decisão. 

"As omissões do secretário de Segurança Pública e do comandante-geral da Polícia Militar, detalhadamente narradas na representação da autoridade policial, verificadas, notadamente no que diz respeito à falta da devida preparação para os atos criminosos e terroristas anunciados, revelam a necessidade de garantia da ordem pública."