sábado, 7 de janeiro de 2023

Gleisi Hoffmann e Arilson Chiorato foram à AGU contra a privatização da Copel pelo governador Ratinho Junior

 


Líder da oposição na Assembleia Legislativa (Alep), o deputado Arilson Chiorato (PT) se reuniu nesta sexta-feira (06/01) em Brasília, junto com a deputada federal Gleisi Hoffmann (PT), com o advogado-geral da União (AGU), ministro Jorge Messias [“Bessias“], para tratar do processo de privatização da Copel (Companhia Paranaense de Energia). No encontro, Arilson e Gleisi alertaram o novo chefe da AGU sobre as irregularidades cometidas pelo governo Ratinho Jr. e os prejuízos causados à União com a privatização da Copel.

“Fizemos um encaminhamento no sentido de evitar a privatização da Copel por conta do descumprimento pelo governo do Estado das tramitações burocráticas; pelo prejuízo ao BNDES, que é o segundo maior acionista da Copel; pelo descumprimento do contrato de concessão, que exige anuência da ANEEL em caso de entrega do controle acionário; e também por ter escondido uma ação de litígio que tem com o Itaú. Nós vamos continuar a luta para que a Copel continue sendo do povo paranaense”, explicou Arilson.

Em dezembro, em resposta a uma representação apresentada pela oposição, a equipe técnica do Tribunal de Contas da União (TCU) reconheceu que há falhas no processo que transformou a Copel em companhia de capital disperso e sem acionista controlador, uma vez que o governo do Paraná não seguiu o rito formal necessário, e principalmente, não solicitou anuência da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) previamente para que fosse transferida, cedida ou, de qualquer forma, alienada, direta ou indiretamente, gratuita ou onerosamente, as ações que fazem parte do bloco de controle acionário.

A exigência consta dos contratos de concessão firmados entre a União (representada pela ANEEL) e a Copel, como exigem a Cláusula Décima Segunda do Contrato de Concessão para Geração nº 45/99, e a Cláusula Décima Terceira do Contrato de Concessão para Distribuição nº 46/99.

“A nova AGU está se informando, tomando ciência do prejuízo que a privatização da Copel pelo governo Ratinho Jr. está causando à União. Inclusive, a falta do cumprimento contratual junto à ANEEL é passível de multa. Pelo que estou vendo, a Copel poderá ser multada por não ter cumprido os requisitos já comprovados pelo TCU. A partir de agora a AGU também vai acompanhar este processo e fazer encaminhamentos sobre a privatização da Copel”, comentou o deputado.

Gleisi Hoffmann é presidente nacional do PT, enquanto Arilson Chiorato presidente o partido no Paraná. A agremiação é a mesma do presidente Lula.

Fonte: Blog do Esmael

Quem já foi nomeado para o primeiro escalão do governo Ratinho Junior


Eis os nomes dos principais auxiliares do governador Ratinho Junior (PSD) para o seu segundo mandato.

Casa Civil: João Carlos Ortega

Subchefe da Casa Civil: Lúcio Mauro Tasso

Administração e Previdência: Elisandro Pires Frigo

Agricultura e Abastecimento: Norberto Ortigara

Casa Militar: Sérgio Vieira Benício

Chefia de Gabinete: Darlan Scalco

Cidades: Eduardo Pimentel

Ciência, Tecnologia e Ensino Superior: Aldo Bona

Cultura: Luciana Casagrande Pereira

Desenvolvimento Social e Família: Rogério Carboni

Desenvolvimento Sustentável: Valdemar Bernardo Jorge

Educação: Roni Miranda

Esporte: Helio Wirbiski

Fazenda: Renê Garcia

Indústria, Comércio e Serviços: Ricardo Barros

Inovação, Modernização e Transformação Digital: Marcelo Rangel

Planejamento: Guto Silva

Saúde: Beto Preto

Segurança Pública: Hudson Leôncio Teixeira

Trabalho, Qualificação e Renda: Mauro Moraes

Controladoria-Geral do Estado: Raul Siqueira

Procuradoria-Geral do Estado: Leticia Ferreira da Silva

Agência de Assuntos Metropolitanos: Gilson Santos

BRDE: Wilson Bley Lipski

Celepar: Andre Gustavo Garbosa

Cohapar: Jorge Lange

Compagas: Rafael Lamastra

Copel: Daniel Pimentel Slaviero

Detran: Adriano Furtado

Ferroeste: André Gonçalves

Fomento Paraná: Heraldo Neves

Invest Paraná: Eduardo Bekin

Portos do Paraná: Luiz Fernando Garcia

Sanepar: Claudio Stabile

Fonte: Contraponto

Desmatamento na Amazônia cresceu 150% no último mês do governo Bolsonaro, diz Inpe

 Durante o governo de Jair Bolsonaro, o desmatamento médio anual na Amazônia brasileira cresceu 75,5% em relação à década anterior

Área desmatada (Foto: Bruno Kelly / Reuters)

247 - O desmatamento na Amazônia cresceu 150% em dezembro do ano passado, último mês do governo Jair Bolsonaro (PL), em comparação com os 87,2 quilômetros quadrados registrados no mesmo mês de 2021. 

Segundo o jornal O Globo, este foi o pior dezembro já registrado pelo programa Deter (Detecção do Desmatamento em Tempo Real, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, o Inpe) desde que foi criado, há oito anos. 

“O governo de Bolsonaro pode ter acabado, mas seu trágico legado ambiental ainda será sentido por muito tempo”, disse Marcio Astrini, secretário-executivo do Observatório do Clima. 

A reportagem destaca, ainda, que durante o governo Bolsonaro, o desmatamento médio anual na Amazônia brasileira cresceu 75,5% em relação à década anterior.

Investigada, ex-mulher de Bolsonaro muda para Noruega e vira colaboradora em creche

 Ana Cristina Valle viajou para a Noruega três dias após peder a eleição para uma vaga de deputada distrital

Ana Cristina (Foto: Reprodução/Facebook)

247 - A advogada Ana Cristina Valle (PP-DF), ex-mulher de Jair Bolsonaro (PL), voltou a residir na Noruega para onde viajou após perder a eleição para uma vaga a deputada distrital, e três dias antes da realização do segundo turno da eleição presidencial. Segundo a jornalista Juliana Dal Piva, no UOL, ela se tornou colaboradora de uma creche na cidade de Halden.

“Cristina decidiu viajar sem uma data definida para voltar. Em dezembro, ela chegou a gravar vídeos dizendo que estava de férias, mas na sexta-feira (6) gravou um novo vídeo em seu perfil no instagram dizendo que estava voltando do trabalho em meio a uma tempestade de neve”, destaca a reportagem.  

Ana Cristina Valle e o vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ) são investigados pelo  Ministério Público do Rio de Janeiro no âmbito de um inquérito que apura um esquema de desvio de dinheiro por meio de “rachadinha”, quando parte dos salários dos funcionários dos gabinetes parlamentares são repassados para os superiores

Bolsonaristas armam tumulto e tentam bloquear acesso a aeroporto em São Paulo

 Bolsonaristas e militantes da extrema direita tentaram fechar vias próximas ao Aeroporto de Congonhas, em São Paulo

(Foto: Reprodução/Twitter)

247 - Manifestantes bolsonaristas e de extrema direita bloquearam um trecho da avenida 23 de Maio, na zona sul de São Paulo, na noite de sexta-feira (6). O local fica nas imediações do Aeroporto de Congonhas.Também foram registrados protestos nas regiões das avenidas Paulista e Angélica

Os extremistas publicaram vídeos nas redes sociais informando que a intenção etra fechar o terminal aeroportuário, um dos principais do país. Em vídeo, um dos manifestantes diz que a segurança e escolta dos extremistas  estava sendo "feita pela Polícia Militar". 

Na avenida Angélica, apoiadores de Jair Bolsonaro (PL) que faziam uma carreata no centro da cidade de São Paulo (SP) agrediram duas mulheres, sendo uma delas idosa. Já na avenida Paulista, os manifestantes bolsonaristas trocaram provocações com eleitores de Lula, mas foram separados pela Polícia Militar (PM).

Os extremistas também estão usando as redes sociais para convocar uma série de manifestações para o fim de semana em protesto à posse de Lula. Além de caravanas com destino à Brasília, os bolsonaristas e militantes da extrema direita falam em interromper a distribuição de combustíveis, "ocupar" o Congresso Nacional, em Brasília, e fechar rodovias em diversos pontos do país. 

 


Empresários pagavam R$ 50 e lanche para golpistas permanecerem em ato em BH

Guarda Municipal de Belo Horizonte remove acampamento golpista. Foto: Reprodução


 O secretário Municipal de Segurança Pública de Belo Horizonte, Genilson Zeferino, afirmou que um grupo de empresários financiava parte dos apoiadores de Jair Bolsonaro (PL) que estavam no acampamento golpista em frente à 4ª Região Militar do Exército, na Avenida Raja Gabaglia.

De acordo com Zeferino, algumas pessoas eram “profissionais” e que todas as tardes um grupo chegava ao local, recebia um lanche e R$ 50 para permanecerem na via. À noite, uma pessoa armada fazia uma “espécie de ronda” entre os manifestantes.

“O nível de organização também ficou evidente, uma vez que eles não se identificavam pelo nome e tinham técnicas de autodefesa para utilizarem em eventuais abordagens policiais, como demonstraram, ao conseguirem se esquivar, por diversas vezes, durante a abordagem de hoje”, disse Zeferino ao jornal O Tempo.

A estrutura da ocupação foi desmontada pela Guarda Municipal e por agentes da prefeitura na manhã desta sexta-feira (6). Durante a operação, foi identificado ‘gatos’ em cabeamento do acampamento.

“A identificação dos envolvidos e a punição que será imposta a cada um deles, por sua vez, será tarefa da Polícia Civil, que já recebeu hoje mesmo todas as informações reunidas pela Prefeitura, para subsidiar a investigação que cabe agora aos policiais civis”, informou Zeferino.

O secretário também detalhou que um grupo de cerca de 20 jovens foi observado entrando no acampamento no decorrer das manhãs, quando o dinheiro e a comida eram entregues.

Os golpistas tinham o hábito de “se chamarem pela alcunha”, usando codinomes, de forma organizada. Havia mais de 15 barracas alugadas no espaço, com preço médio de R$ 700 por dia, valor que também era bancado pelos empresários, além de 50 Kg de picanha distribuídos aos presentes. No local, foi identificado ainda uma “sala de reunião” improvisada com sofás.

Fonte: DCM