A partir de hoje, os brasileiros renovam a esperança e a confiança de construir um Brasil democrático e soberano, com progresso social
Janja Lula Silva, Luiz Inácio Lula da Silva, Geraldo Alckmin, Lu Alckmin e Dilma Rousseff (Foto: Ricardo Stuckert)
247 - Luiz Inácio Lula da Silva toma posse neste domingo, 1º de Janeiro, na Presidência da República. É um momento histórico, a partir do qual abre-se novo ciclo político no país, encerrando a tragédia que o Brasil viveu desde o golpe de Estado de 2016 e, posteriormente a eleição, em condições anormais, de Jair Bolsonaro, o pior governo que já se instalou no Brasil.
A partir de hoje, os brasileiros renovam a esperança e a confiança de construir um Brasil democrático e soberano, com progresso social.
Maior líder popular do país, Lula já demonstrou que tem capacidade para liderar o povo brasileiro na nova caminhada.
Lula acena com a esperança de dias melhores para o povo brasileiro. “Vamos fazer este país voltar ao normal. Vamos tentar reconstruir tudo o que fizemos. Estava funcionando e estava crescendo. A América do Sul cada vez mais forte”, disse Lula em uma das últimos pronunciamentos durante a campanha eleitoral vitoriosa em 30 de outubro.
No discurso de diplomação no Tribunal Superior Eleitoral, Lula agradeceu ao povo brasileiro "pela honra de presidir pela terceira vez o Brasil".
Na ocasião, o presidente eleito reafirmou que fará "todos os esforços para, juntamente com meu vice Geraldo Alckmin, cumprir o compromisso que assumi não apenas durante a campanha, mas ao longo de toda uma vida: fazer do Brasil um país mais desenvolvido e mais justo, com a garantia de dignidade e qualidade de vida para todos os brasileiros, sobretudo os mais necessitados".
"Quero dizer que muito mais que a cerimônia de diplomação de um presidente eleito, esta é a celebração da democracia", assinalando que poucas vezes na história recente deste país a democracia esteve tão ameaçada.
Lula ressaltou que o amor venceu o ódio e assumiu solenemente o compromisso de defender a Constituição, que por muitas vezes foi vilipendiada durante o governo Bolsonaro.
O presidente eleito valorizou o papel da frente ampla. "O resultado destas eleições não foi apenas a vitória de um candidato ou de um partido. Tive o privilégio de ser apoiado por uma frente de 12 partidos no primeiro turno, aos quais se somaram mais dois na segunda etapa. Uma verdadeira frente ampla contra o autoritarismo, que hoje, na transição de governo, se amplia para outras legendas, e fortalece o protagonismo de trabalhadores, empresários, artistas, intelectuais, cientistas e lideranças dos mais diversos e combativos movimentos populares deste país".
Mais de 300 mil pessoas encontram-se em Brasília para a redenção da democracia, da justiça social e da soberania nacional. A posse de Lula é marcada também pelo reencontro do Brasil com a comunidade internacional, com a presença de 60 delegações estrangeiras, entre estas duas dezenas de chefes de Estados e Governos, além do corpo diplomático acreditado em Brasília.
A cerimônia de posse contará também com a presença de delegações dos movimentos sociais.