O senador bolsonarista Magno Malta (PL-ES) teve sua sobriedade questionada durante a sabatina de Flávio Dino, indicado ao Supremo Tribunal Federal (STF), e Paulo Gonet, à Procuradoria-Geral da República (PGR). O parlamentar teve um branco enquanto questionava o ministro da Justiça e não concluiu a pergunta.
“Eu vou esperar para ver, diante das suas palavras…”, disse o senador.
Enquanto fazia as perguntas, o parlamentar ainda defendeu o ex-presidente Jair Bolsonaro, que se tornou inelegível após ataques ao sistema eleitoral, e citou uma suposta “ditadura judicial” no país.
“Alguém ser condenado e perder os direitos políticos porque se reuniu com embaixador? Qual o problema de um presidente da República se reunir com embaixador? E por falar mal da urna? Eu continuo falando mal da urna”, afirmou Malta, em defesa de Bolsonaro.
Dino negou a existência de um regime comandado pelo Judiciário e afirmou que uma prova disso é o fato do senador falar diversos absurdos e permanecer livre. “Não existe ditadura judicial no Brasil, tanto é que o senhor está aqui como senador, falando o que está falando”, respondeu.
O ministro ainda disse que tem como “dever” discordar das alegações de Malta e defender o Judiciário.
“Com muita alegria, ex-integrante da magistratura brasileira e, quem sabe, tendo a honra de a ela voltar, não é só meu direito, mas também meu dever, de sublinhar a minha profunda discordância em relação a essa frase, que, ao meu ver, é profundamente injusta com a magistratura brasileira e contra o Judiciário do nosso país”, concluiu.
O senador virou alvo de piada nas redes sociais durante as perguntas e usuários do X (ex-Twitter) questionam se ele estava sóbrio. Alguns internautas apontam que ele apresenta “sinais de embriaguez”. Veja a repercussão:
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