quinta-feira, 7 de dezembro de 2023

Torcedores do Santos provocam quebra-quebra no estádio e na cidade após rebaixamento inédito do time (vídeo)


O rebaixamento do Santos para a Série B do Brasileirão – o primeiro da história do clube – terminou com um quebra-quebra pela cidade. Ônibus, veículos particulares e até uma ambulância foram queimados durante a fúria da torcida.

De acordo com o Centro de Operações do Corpo de Bombeiros, os torcedores colocaram fogo em seis ônibus municipais, seis carros e uma ambulância. A Polícia Militar tentou conter a violência com bombas de efeito moral. Até um helicóptero foi usado.




Do lado de fora da Vila Belmiro, santistas arremessaram pedras em direção a um dos portões de acesso ao estádio. Os policiais tiveram dificuldade para conter a violência. A PM decidiu dispersar as confusões com gás de pimenta e bombas de efeito moral, o que deixou torcedores, funcionários e jornalistas com dificuldade para respirar dentro do estádio. Um helicóptero da PM permaneceu sobrevoando o estádio.


Também do lado de fora, o corpo de bombeiros precisou intervir após a série de morteiros atirado na rua à frente da Vila Belmiro e carros queimados. Os torcedores tiveram sua saída das arquibancadas restritas, até serem conduzidos pela PM cerca de 50 minutos após o término da partida. Muitos tiraram suas camisas e cobriram suas faces, diante da fumaça que cobria o estádio.


Dentro do estádio, morteiros foram atirados no campo da Vila Belmiro após a partida. Assim que Lucero marcou o segundo gol do Fortaleza, os gritos de insatisfação à diretoria santista – que foram crescendo ao longo que o drama da equipe se ampliava – atingiram seu ápice: ameaças de cadeiras quebradas na Vila Belmiro e bombas em direção ao gol defendido por João Paulo.


Torcedores tiveram de ser contidos pelo policiamento e seguranças da Vila Belmiro. Alguns, mais revoltados, arremessaram assentos no gramado e placas de vidro. Outros pediram que nada fosse atirado e até brigaram entre si.


Os jogadores permaneceram poucos minutos sentados no círculo central do gramado, desolados enquanto eram xingados. Depois, desceram ao vestiário escoltados por policiais e seguranças do clube sem que fossem atingidos. “Time sem-vergonha”” foi o insulto mais leve que os atletas ouviram dos torcedores. Santista, o técnico Marcelo Fernandes chorou sozinho sentado no banco de reservas.


Fonte: Agenda do Poder com informações do Metrópoles.

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