Sob o novo governo do presidente Javier Milei, que assumiu em 10 de dezembro e desvalorizou rapidamente a moeda argentina, os preços dispararam em uma velocidade vertiginosa. Com a Argentina já enfrentando a terceira maior taxa de inflação do mundo, os 46 milhões de habitantes estão recalculando como enfrentar a crise econômica em crescimento.
Desde a vitória de Milei em 19 de novembro, muitos argentinos estão preocupados com as consequências econômicas. A inflação galopante, a desvalorização da moeda e os aumentos generalizados de preços têm impactado negativamente a vida cotidiana.
Milei, por meio de seu porta-voz Manuel Adorni, justifica os aumentos como uma consequência inevitável de abordar a economia distorcida do país. Adorni afirma que o governo enfrentará meses de alta inflação enquanto implementa reformas econômicas.
O governo anterior utilizou controles cambiais complicados e subsídios para manter preços baixos, mas Milei prometeu desfazer isso. Dois dias após assumir, começou a cortar gastos e desvalorizou a moeda em 54%, aproximando-se da avaliação do mercado.
Essas medidas causaram uma rápida inflação no país. Em novembro, os preços subiram 13%, e analistas preveem um aumento adicional de 25% a 30% neste mês, com um possível aumento total de 80% até fevereiro.
A desvalorização da moeda tornou produtos importados mais caros, afetando assinaturas de serviços como Netflix e aumentando os custos para produtores locais.
Javier Milei divulgou decretos para reduzir o papel do Estado na economia, gerando críticas à sua constitucionalidade. A população expressou descontentamento nas ruas, enfrentando ameaças de cancelamento de assistência social por parte de Milei.
Apesar dos desafios, muitos argentinos tentam equilibrar as contas em um cenário desafiador, ajustando o estilo de vida e cortando gastos. A esperança está na expectativa de que as medidas de Milei resultem em prosperidade a longo prazo.
Fonte: DCM
Nenhum comentário:
Postar um comentário