Tendência é positiva para a valorização das ações no Brasil
O Ibovespa encerrou o dia com alta de 2,42%, atingindo 129.465 pontos nesta quarta-feira (13). Essa valorização ocorreu em um contexto marcado pela decisão do Federal Reserve, o banco central americano, e do Banco Central do Brasil. As ações dos bancos centrais contribuíram para um avanço do índice, que se aproximou dos 130 mil pontos e alcançou seu nível mais alto desde junho de 2021, segundo reportagem do Infomoney. O Federal Open Market Committee (FOMC) manteve a taxa de juros nos Estados Unidos e indicou a possibilidade de um corte de 75 pontos-base em 2024, conforme relatado por Marcelo Oliveira, CFA e sócio-fundador da Quantzed.
Danilo Igliori, economista-chefe da Nomad, mencionou que o comunicado do Fed após a reunião manteve a linguagem protocolar, mas abriu espaço para futuras ações de política monetária, dependendo da evolução dos dados econômicos. Ele observou que os indicadores recentes sugerem uma desaceleração na atividade econômica e uma diminuição da inflação ao longo do ano.
As projeções econômicas mais recentes revelam que 17 dos 19 diretores do Fed esperam que a taxa de juros seja mais baixa até o final de 2024, com a mediana das projeções indicando uma queda de 75 pontos base abaixo da faixa atual, que varia de 5,25% a 5,50%. Essa perspectiva levou a uma queda significativa nos rendimentos dos treasuries. O yield do treasury de dez anos caiu 17,8 pontos-base, para 4,028%, e o de dois anos diminuiu 29,2 pontos, para 4,439%.
Consequentemente, os ativos de risco tiveram um aumento, com o Dow Jones, S&P 500 e Nasdaq registrando ganhos de 1,40%, 1,37% e 1,38%, respectivamente. O dólar enfraqueceu globalmente devido à baixa nos treasuries, com o DXY caindo 0,93%, para 102,90 pontos, e frente ao real, a queda foi de 0,97%, a R$ 4,917 na compra e R$ 4,918 na venda.
No Brasil, os juros também seguiram a tendência americana, com expectativas de que a decisão do Fed possa aliviar a pressão sobre o Banco Central brasileiro. Os DIs para 2024 caíram 4,8 pontos-base, para 11,68%, e os para 2025, 17,5 pontos, para 10,07%. As taxas para 2027 e 2029 registraram quedas de 30,5 pontos (9,70%) e 27 pontos (10,19%), respectivamente, enquanto os DIs para 2031 foram negociados a 10,48%, uma redução de 26 pontos.
Fonte: Brasil 247 com reportagem do Infomoney
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