Avaliação é de que o PT poderia ter consolidado um apoio mais robusto ao governo do presidente Lula se tivesse conseguido estreitar os laços com como o PSB e PDT
O PT vai utilizar o recesso legislativo para negociar a construção de um novo bloco parlamentar grupo para 2024, com a ajuda do Palácio do Planalto. Segundo o jornal O Estado de S. Paulo, o objetivo é formar um grupo sólido para fortalecer o apoio ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva na Câmara dos Deputados.
“Nos bastidores, a avaliação é de que o PT poderia ter consolidado um apoio robusto na Casa se tivesse conseguido unir forças com seus aliados mais próximos, como o Partido Socialista Brasileiro (PSB) e o Partido Democrático Trabalhista (PDT)”, destaca a reportagem. As duas legendas integram o bloco liderado pelo presidente da Câmara, Arthur Lir (PP-AL), composto por 176 deputados de diversos partidos incluindo o PP, União Brasil, Solidariedade, Avante, Patriota, e a federação PSDB-Cidadania.
O PT, contudo, enfrenta desafios nas negociações com o PSB e o PDT, uma vez que essas legendas, junto com outras que integram o "blocão do Lira", têm imposto derrotas ao governo Lula no plenário da Câmara.
A janela de oportunidade para as reconfigurações dos blocos parlamentares está aberta devido ao interesse de diversos partidos em renegociar as alianças durante o recesso legislativo e está alinhado com as perspectivas para a eleição para o comando da Câmara, em fevereiro de 2025. O líder do União Brasil, Elmar Nascimento, é considerado o principal candidato, com o apoio de Lira, representando o Centrão.
Enquanto isso, outro bloco relevante na Câmara, composto por MDB, PSD, Republicanos e Podemos, já apresentou dois pré-candidatos à sucessão de Lira: Antônio Brito (PSD-BA) e Marcos Pereira (Republicanos-SP), líder do partido e vice-presidente da Câmara, respectivamente.
Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Estado de S. Paulo
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