Recém-empossado na Procuradoria-Geral da República (PGR), Paulo Gonet e sua equipe planejam utilizar o recesso do Judiciário para estabelecer uma estrutura organizacional sólida. Uma das principais prioridades é revisar as investigações criminais, especialmente aquelas relacionadas a figuras políticas proeminentes, incluindo o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), segundo a colunista Bela Megale, do Globo.
Durante este período, a nova liderança da PGR se dedicará a compreender as ações necessárias para apresentar denúncias. Isso abrange investigações ligadas à suposta participação de Bolsonaro nos atos terroristas de 8 de janeiro, sua suposta intenção de promover um golpe de Estado e a questão da aquisição irregular de presentes enquanto chefe de Estado.
Sob a gestão de Gonet, a PGR também precisará se posicionar diante do relatório final da CPI dos atos golpistas, que sugere o indiciamento de 61 pessoas, incluindo o próprio Bolsonaro.
Gonet ainda não definiu a estratégia específica para a área criminal. Casos urgentes que surjam durante o recesso serão avaliados pelo próprio procurador-geral da República e por seu vice, Hindemburgo Chateaubriand.
Vale destacar que durante o recesso, Gonet também planeja decidir se irá nomear outros subprocuradores para ajudar na análise dos processos criminais e como será estruturada sua equipe de trabalho.
Fonte: DCM com informações da coluna da jornalista Bela Megale, do jornal O Globo
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