A Confederação Nacional do Transporte (CNT) divulgou a lista das estradas mais perigosas do país nesta quarta (13). Foram registrados cerca de 66.508 mil acidentes nas rodovias federais de todo o país, que causaram um total de 5.520 óbitos, segundo o relatório anual, que aponta os trechos mais violentos do país.
O relatório aponta que houve 8 mortes a cada 100 acidentes nas rodovias federais. Outras 76.677 pessoas ficaram feridas de maneira leve ou grave no período
A “Rodovia da Morte”, como é conhecida a BR-381, é a sexta na lista das dez mais perigosas. Foram 293 acidentes e nove mortes entre os KMs 480 e 490, em Betim, na Grande Belo Horizonte (MG). As estradas com maior número de acidentes são a BR-101, no trecho em Santa Catarina, que registrou 529 casos e a BR-116, em São Paulo, com 415.
O trecho entre o KM 210 e o KM 220 da BR-101 é o que tem a menor proporção de mortes por acidentes, com apenas dois óbitos em 364 casos. Caso similar ocorre entre os KMs 190 e 200, que registrou 249 acidentes e três mortes.
Veja o ranking com as estradas que têm a maior quantidade de acidentes:
O relatório da CNT ainda apontou que 67,5% das rodovias brasileiras são classificadas como regular, ruim ou péssimas. O número sofreu aumento em comparação com o resultado apresentado no ano passado, quando 66% estavam em situação preocupante.
Somente 32,5% delas são rotuladas como boas ou ótimas. A classificação ocorre a partir de três critérios: pavimentação, sinalização e geometria da via. Outras variáveis, como condições das placas, acostamento, curvas e pontes, também são levadas em consideração no levantamento.
A pesquisa analisou 111.502 quilômetros de rodovias pavimentadas neste ano, sendo 67.659 quilômetros da malha federal (BRs) e 43.843 quilômetros dos principais trechos estaduais.
Fonte: DCM
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