Presidente do PT afirma que é preciso enfrentar a extrema direita e que há risco de que as entregas do governo Lula não sejam reconhecidas pelos eleitores
A deputada federal Gleisi Hoffmann (PT-PR), a presidente do PT, ofereceu insights valiosos sobre a política nacional em uma entrevista à TV 247. Ela enfatizou a importância de uma "campanha permanente" diante dos desafios impostos pela extrema direita, que, segundo ela, está constantemente no embate político.
Hoffmann destacou as realizações do governo atual, como o aumento do salário mínimo e a renegociação da tabela do Imposto de Renda e as renegociações de dívidas através do programa "Desenrola". Apesar dessas ações, ela ressaltou a necessidade de uma disputa política mais eficaz para garantir o apoio dos eleitores, reconhecendo o risco de realizar muitas entregas sem conseguir conquistar a base eleitoral.
Em sua análise, Hoffmann argumenta que a extrema direita "não tem limites" em sua abordagem política, o que exige uma resposta forte e contínua por parte do PT. Ela também destacou a importância de ter líderes políticos que sejam mais do que apenas bons gestores, enfatizando que o governo resulta de uma disputa política e não de um concurso público.
Sobre as políticas econômicas, Hoffmann expressou respeito por Fernando Haddad, mas apontou divergências na área fiscal, além de criticar a política do Banco Central. Ela também abordou a necessidade de a Petrobras responder às demandas do povo, enfatizando a importância de combustíveis e gás de cozinha mais acessíveis.
Além disso, Hoffmann falou sobre a diversidade na política, afirmando que o PT pode formar bancadas fortes e refletir a diversidade da sociedade brasileira. Ela também mencionou não ter expectativas de assumir um cargo no governo atualmente.
Quanto à política externa, Hoffmann ressaltou o reposicionamento significativo do Brasil no cenário mundial e previu que o próximo ano será mais focado em questões internas. Sobre a posse de Javier Milei na Argentina, ela opinou que o Presidente Lula provavelmente não comparecerá, apesar de reconhecer a importância da Argentina para o Brasil.
Por fim, Hoffmann expressou solidariedade ao jornalista Breno Altman, comentando sobre a perseguição que ele enfrenta por parte da Confederação Israelita do Brasil, considerada por ela como absurda. Assista:
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