quarta-feira, 27 de dezembro de 2023

Montadoras chinesas apostam em produção no Brasil após onda de importação

 Um exemplo da aposta no mercado brasileiro é a BYD

(Foto: Reuters/Paulo Whitaker | Reprodução)

Veículos importados da China já constituem 35% do total de elétricos no mercado brasileiro. No entanto, a tendência é de um aumento significativo na produção local, com fábricas como a BYD, em Camaçari, Bahia, e a GWM, localizada em Iracemópolis, São Paulo, previstas para começarem operações entre 2024 e início de 2025.

Projeção da Bright Consulting, citada pelo jornal O Globo, indica que, até 2030, veículos eletrificados (híbridos e plug-in) representarão 10% da frota brasileira. Isso ocorre mesmo considerando o retorno do Imposto de Importação sobre elétricos, que subirá gradualmente a partir de janeiro de 2024, começando em 12% e alcançando 35% em julho de 2026. Atualmente, estes veículos compõem cerca de 0,5% da frota nacional.


Um exemplo da aposta no mercado brasileiro é a BYD, que trouxe para o Brasil o modelo Dolphin, com preço a partir de R$ 150 mil e autonomia de 291km. A BYD também planeja trazer o Dolphin Mini no primeiro trimestre, com preço estimado próximo de R$ 100 mil, visando a redução da barreira de preços. Na China, conhecido como Seagull, o carro receberá o nome de Dolphin Mini no Brasil.

De janeiro até o final de novembro de 2023, as vendas de elétricos no Brasil alcançaram 13.292 unidades, um crescimento de 57% em relação a 2022, quando foram emplacadas 8.458 unidades no mesmo período. O modelo BYD Dolphin se destaca como líder de vendas, com 4.561 unidades vendidas, conforme dados da Fenabrave. Somente em novembro, foram registrados 1.694 emplacamentos do Dolphin, superando significativamente o vice-líder do segmento, Yuan Plus, também da BYD.

Fonte: Brasil 247 com informação do jornal O Globo

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