“Não tem nenhum sinal objetivo de que há algo consistente que ocorrerá no dia 8 de janeiro. Mas não podemos nos fiar nisso", disse o secretário nacional de Segurança Pública
O Ministério da Justiça está em alerta diante de convocações nas redes sociais para manifestações em diversas cidades do país no próximo dia 8 de janeiro de 2024, data que marca um ano da intentona golpista promovida por militantes bolsonaristas e de extrema direita em Brasília. Apesar da falta de grande adesão até o momento, as autoridades afirmam que manterão o monitoramento para prevenir surpresas desagradáveis.
“Há sinais detectados que estão chamando [atos], mesmo depois de toda a gravidade do que aconteceu e da consequência, com a prisão de pessoas. Ainda assim você tem indicativos abertos chamando para manifestações em todos os estados”, disse o secretário nacional de Segurança Pública, Tadeu Alencar. “Não tem nenhum sinal objetivo de que há algo consistente que ocorrerá no dia 8 de janeiro. Mas nós não podemos nos fiar nisso. Eu acho que todos aprendemos que qualquer cautela não é excessiva, é sempre adequada”, ressaltou.
Ainda conforme a reportagem, o foco das atenções está voltado para Brasília, onde está previsto um evento institucional no Senado, reunindo os chefes dos três Poderes, além de governadores e autoridades.
O secretário de Segurança do Distrito Federal, Sandro Avelar, afirma que mesmo sem grandes movimentos programados, já foi decidido que o policiamento na capital federal será reforçado. O plano inclui aumento do efetivo policial e a possibilidade de fechamento da Esplanada dos Ministérios, se necessário.
Uma reunião realizada na terça-feira (26) pelo secretário-executivo do Ministério da Justiça, Ricardo Cappelli, reuniu responsáveis pela segurança de todos os Poderes para debater o planejamento do evento. Cappelli reforçou que, até o momento, não há movimentações que causem alarme, mas a situação continuará sendo monitorada. A próxima reunião está marcada para o dia 4 de janeiro, quando será finalizado o plano de segurança.
Fonte: Brasil 247
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