Luiz Marinho destacou que de janeiro a outubro de 2023 foram criadas 1.784.695 vagas de emprego
Durante uma coletiva de imprensa realizada no dia de ontem, o ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, anunciou que o salário mínimo no Brasil será de R$ 1.412 a partir de janeiro de 2024. Este aumento está alinhado com a política de valorização do salário mínimo implementada desde 2005, que foi interrompida no período Temer-Bolsonaro. O ministro também apresentou um balanço das atividades de 2023 e projeções para o próximo ano, ressaltando a continuidade dessa política como um fator crucial para o aumento do mínimo nacional.
A coletiva abordou diversos aspectos do mercado de trabalho brasileiro. O crescimento do emprego formal foi um dos destaques, junto com ações de combate ao trabalho análogo à escravidão e ao trabalho infantil. Comparado a 2022, o ano de 2023 registrou um aumento de 9,7% na identificação de crianças e adolescentes em situação de trabalho infantil e um número recorde de resgates de trabalhadores em condições análogas à escravidão nos últimos 14 anos.
O ministério também enfatizou a importância do diálogo com trabalhadores, empresas e entidades do país, através da criação de comissões e Grupos de Trabalho. Esses grupos têm como foco temas como a valorização do salário mínimo, a igualdade salarial entre homens e mulheres, a regulamentação de serviços de aplicativos, e a promoção de um trabalho digno e decente.
Além disso, foi destacado que se a política de valorização do salário mínimo tivesse sido mantida ininterruptamente desde 2005, o valor em 2024 poderia ser de R$ 1.492. O reajuste para R$ 1.412 representa um equilíbrio entre a inflação e os ganhos reais do Produto Interno Bruto (PIB).
Outros pontos abordados incluem a ampliação da faixa de isenção do Imposto de Renda e a criação de empregos em todo o país. De janeiro a outubro de 2023, foram criadas 1.784.695 vagas de emprego, com destaque para o setor de serviços, incluindo informação, comunicação e atividades financeiras.
Por fim, o combate ao trabalho análogo à escravidão e ao trabalho infantil foram enfatizados, com o resgate de 3.039 trabalhadores em condições análogas à escravidão e a fiscalização intensificada contra o trabalho infantil, resultando na identificação de 2.255 crianças e adolescentes em situação de exploração laboral.
Fonte: Brasil 247
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