O principal fator de estímulo às ações é a queda da inflação e dos juros no governo Lula
Segundo análises de bancos e casas de investimento, espera-se que a Bolsa de Valores do Brasil, o Ibovespa, ultrapasse os 140 mil pontos em 2024. Esta projeção é influenciada pela expectativa de queda dos juros tanto no Brasil quanto nos Estados Unidos. O ano de 2023 começou com várias incertezas, incluindo preocupações com a meta de inflação e o arcabouço fiscal, mas termina com um Produto Interno Bruto (PIB) nacional superior ao esperado, conforme relatado por David Beker, chefe de economia no Brasil e estratégias para América Latina do Bank of America (BofA). Apesar de problemas estruturais na questão fiscal que ainda preocupam investidores, a equipe econômica do ministro Fernando Haddad (PT) apresentou resultados razoáveis, contribuindo para essa perspectiva otimista. O BofA estima que o Ibovespa atinja 145 mil pontos em 2024, segundo reportagem da Folha.
A redução da taxa básica de juros para abaixo de 10%, prevista para o próximo ano, é vista como um divisor de águas para o país. A expectativa média do mercado é que a taxa Selic finalize o ciclo de cortes em 2024, atingindo 9,5% ao ano. Além das condições favoráveis internamente, a desaceleração da inflação e da atividade econômica no exterior, especialmente nos Estados Unidos, sinaliza uma postura mais aberta do Federal Reserve, o banco central americano, para reduzir juros em 2024. Paulo Gala, economista-chefe do banco Master, observa que, se o Brasil teve um desempenho positivo mesmo com o aumento de juros nos EUA, o cenário pode melhorar significativamente com a redução desses juros. Gala não fornece uma projeção específica para o Ibovespa, mas acredita que o índice ultrapassará os 140 mil pontos no próximo ano.
Fonte: Brasil 247 com reportagem da Folha
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