O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) superou ressentimentos e mágoas em relação ao Judiciário, ao Ministério Público (MP), à imprensa e a outros envolvidos que ele culpava por seu infortúnio durante a Operação Lava Jato.
De acordo com a colunista Mônica Bergamo, da Folha de S.Paulo, um dos principais ministros de Lula afirmou que, “a amargura foi diminuindo, diminuindo, diminuindo” neste primeiro ano de mandato, “e desapareceu ao longo do tempo.”
“Essa sensação de amargura desapareceu completamente das palavras e do olhar do presidente. Tudo se dissipou”, afirmou o ministro.
Inicialmente, ministros e assessores de Lula expressaram preocupação com os sentimentos do presidente, que ainda carregava lembranças dos 580 dias de prisão. Lula continuava a expressar críticas aos agentes da Lava Jato e chegou a mencionar, em março, durante uma entrevista, que repetia para si mesmo, na prisão: “Só vou ficar bem quando foder o Moro”.
Com o passar do tempo, as referências a Sergio Moro foram diminuindo, assim como as queixas a outros envolvidos na Lava Jato ou aqueles que, na visão do mandatário, o apoiaram. Declarações sobre ter sido vítima de preconceito também se tornaram menos frequentes.
Fonte: DCM
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