quarta-feira, 13 de dezembro de 2023

Justiça absolve um dos réus e condena outro a 12 anos de prisão por morte de cinegrafista durante protesto em 2014

 Fábio e Caio foram acusados pelo crime de homicídio doloso qualificado por emprego de explosivo

Caio (de branco) e Fábio

Durante a madrugada desta quarta-feira (13), a justiça absolveu Fábio Raposo Barbosa e condenou Caio Silva de Souza pela morte de Santiago Andrade, cinegrafista atingido por um rojão durante um protesto no Rio, em 2014.  As informações são do G1.

Fábio e Caio foram acusados pelo crime de homicídio doloso qualificado por emprego de explosivo. Fábio foi absolvido das acusações, enquanto Caio foi condenado por lesão corporal seguida de morte.


Fábio prestou depoimento durante o julgamento e disse que apenas entregou o rojão para Caio Silva de Souza, que também responde pelo homicídio, mas não chegou a ver o momento em que o explosivo foi acionado.

No caso de Caio, a pena estipulada pelo Tribunal do Júri foi de 12 anos em regime fechado. No entanto, ele poderá responder em liberdade. O Ministério Público afirmou que vai recorrer da decisão.

A Família de Santiago disse que também vai recorrer da decisão que absolveu Fábio. Ainda será avaliada a possibilidade de um recurso contra a sentença de Caio. "Não há como aceitar a inocência de alguém que pega uma arma do chão e concorda em fazer uso dela no meio de uma multidão. Vamos esgotar a fase de recursos em busca de uma pena adequada", afirmou Vanessa Andrade, filha de Santiago Andrade, à TV Globo.

O cinegrafista Santiago Andrade, de 49 anos, morreu depois de ser atingido na cabeça por um rojão enquanto cobria manifestação no Centro do Rio, em fevereiro de 2014. Caio Silva de Souza e Fábio Raposo foram acusados de soltar o explosivo e denunciados pelo MP por homicídio doloso triplamente qualificado (motivo torpe, impossibilidade de defesa da vítima e uso de explosivo).

Fonte: Brasil 247 com informações do G1

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