terça-feira, 19 de dezembro de 2023

Janja diz que vai processar plataformas em que sua conta foi hackeda: estão “acima da lei” (assista ao vídeo)

 

A primeira-dama Rosângela Lula da Silva, Janja, defendeu nesta terça-feira (19) a regulamentação das redes sociais no Brasil. Ela disse que essas empresas estão “acima da lei” e que isso facilita crimes e assédios na internet.

Janja foi vítima de hackers na semana passada, que invadiram suas contas e publicaram ofensas a ela e a outras autoridades no X (ex-Twitter). Ela reclamou que demorou uma hora e meia para conseguir suspender a conta.


“O que aconteceu semana passada é ruim, mas a gente se acostuma a receber ódio pelas redes. As mulheres se acostumam, ainda mais as mulheres. Mas o que aconteceu semana passada foi muito mais invasivo”, declarou Janja em uma transmissão ao lado do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.


“Eu fico imaginando: eu que sou uma pessoa pública, foi tão difícil que o Twitter derrubasse, congelasse minha conta. Uma hora e meia. Por uma hora e meia, o ‘seu’ Elon Musk ficou muito mais milionário com aquele ataque”, prosseguiu.


“A gente precisa não só de regularização das redes, mas a gente precisa discutir monetização dessas redes sociais. Porque hoje, não importa se é do bem ou do mal, eles ganhando dinheiro, tudo bem. As redes sociais, hoje elas estão acima de qualquer coisa. Acima de regras, acima do famoso mercado, estão lá flanando”, disse a primeira-dama.



Janja disse ainda que pretende processar as plataformas em que foi hackeada, sem citar o nome específico de alguma.


“Eu não sei nem onde processá-los. Se eu processo no Brasil, se eu processo nos Estados Unidos. Porque processá-los, eu vou, de alguma forma”, disse Janja.


Lula, por sua vez, afirmou que o Brasil terá que se inspirar em regulamentações já em vigor, como a da União Europeia, e acompanhar debates em países como China e Estados Unidos.


“O mundo já era preconceituoso contra a mulher, o negro, o pobre. Agora, com a internet, virou hiperpreconceituoso. Porque as pessoas transformam o seu preconceito pessoal para milhões de pessoas. Como a gente trata isso sem fazer censura? É um desafio”, declarou.



Fonte: Agenda do Poder com informações do g1

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