sábado, 23 de dezembro de 2023

Israel mira rede de televisão Al-Aqsa e mata 13 funcionários da emissora

 Um dia antes, o diretor da TV, Muhammed al-Saidi, já havia sido assassinado junto a vários membros de sua família em um ataque aéreo israelense a sua casa em Nuseirat

Fumaça em Gaza (Foto: REUTERS/Evelyn Hockstein)

Sputnik Brasil - Israel bombardeou a sede do canal de televisão palestino Al-Aqsa, localizada na cidade de Gaza, resultando na morte de 13 funcionários do meio de comunicação. Este, contudo, não foi o único ataque israelense direcionado contra a mídia palestina.

Um dia antes, o diretor da TV, Muhammed al-Saidi, já havia sido assassinado junto a vários membros de sua família em um ataque aéreo israelense a sua casa em Nuseirat, localizada no centro da Faixa de Gaza. O professor de comunicação Rizq Arrouq também foi morto em um ataque aéreo dirigido a sua casa momentos antes.


O confronto em Gaza se mostrou especialmente mortal para jornalistas, apontou o Comitê para a Proteção dos Jornalistas, organização sem fins lucrativos estadunidense que luta pelo direito dos jornalistas e pela liberdade de imprensa ao redor do mundo.

De acordo com a ONG, até dezembro de 2023, suas investigações preliminares apontaram para pelo menos 69 jornalistas e trabalhadores de mídia mortos, dentre as mais de 21 mil fatalidades desde o início do conflito em 7 de outubro.

Desses, 62 são palestinos, quatro são israelenses e 3 são libaneses, apontou. Outros 15 jornalistas foram feridos, três estão desaparecidos e outros 20 foram presos. Em comparação, a ONG Repórteres sem Fronteira relata que 63 jornalistas morreram durante os 20 anos de duração da guerra do Vietnã.

Fonte: Brasil 247 com Sputnik Brasil

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