A jornalista fez a previsão após o ministro Flávio Dino ter o nome aprovado no Senado para ocupar uma vaga no STF
A jornalista Helena Chagas afirmou nesta terça-feira (26) que prevê o ex-juiz do Supremo Tribunal Federal (STF) Ricardo Lewandowski como titular da Justiça e Segurança Pública. Segundo a colunista, Ricardo Cappelli deve continuar como secretário-executivo do ministério. O responsável pela pasta é o ministro Flávio Dino, indicado no mês passado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para ocupar uma vaga no STF. "Apostas do feriadão de Brasília giram em torno da dupla dos Ricardos — Lewandowski como ministro e Cappelli na secretaria executiva da Justiça", escreveu a jornalista na rede social X.
"O futuro parece ser dos Ricardos. A prisão do Zinho, o miliciano mais procurado do Rio, coloca em evidência um trabalho bem sucedido do M. da Justiça, começando quem sabe a desatar o nó da segurança pública — algo decisivo para aprovação do governo. Não é mais @FlavioDino quem está capitalizando o sucesso nas entrevistas. É @RicardoCappelli, seu competente secretário executivo, que, se dependesse de Dino e do PSB, seria seu sucessor na pasta. Por injunções politicas, isso dificilmente ocorrerá, mas Cappelli vai assegurando a permanência no posto, qualquer que seja o novo ministro".
No último dia 13, senadores aprovaram a indicação de Flávio Dino para o Supremo. Foram 47 votos favoráveis, 31 contrários e 2 abstenções. O ministro será magistrado da Corte em fevereiro. Ele ocupará a vaga deixada por Rosa Weber.
Sobre a operação policial mencionada por Helena, agentes prenderam Luis Antonio da Silva Braga, o Zinho, apontado como o maior chefe de milícia do município do Rio de Janeiro. Havia 12 mandados de prisão contra ele, que estava foragido desde 2018. O criminoso é tido como o responsável pelos ataques que terminaram com mais de 30 ônibus incendiados na região metropolitana do Rio, em 23 de outubro. Ele está preso em uma cela de 6 metros quadrados no presídio de segurança máxima Laércio da Costa Pelegrino, conhecido como Bangu 1, no Complexo de Gericinó, zona oeste da capital.
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