Primeira parcela, correspondente a 4,5% do reajuste, será aplicada em maio de 2025. A segunda parcela, igualmente de 4,5%, está programada para maio de 2026
O governo federal, através da Secretaria de Relações de Trabalho do Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, apresentou uma proposta de reajuste salarial para os servidores públicos federais. Esta proposta foi oficializada em um documento enviado às entidades sindicais participantes da Mesa Nacional de Negociação Permanente nesta sexta-feira (22).
Conforme o documento, o governo propõe um reajuste total de 9%, que será distribuído em duas parcelas. A primeira parcela, correspondente a 4,5% do reajuste, será aplicada em maio de 2025. A segunda parcela, igualmente de 4,5%, está programada para maio de 2026.
José Feijóo, Secretário de Relações de Trabalho, informou que, além do reajuste salarial, o governo também propôs mudanças nos valores dos benefícios. Essas mudanças incluem o aumento do vale alimentação para R$ 1.000,00 e um reajuste de 51% tanto para o auxílio-creche quanto para o auxílio-saúde.
Segundo Feijóo, com a inclusão do reajuste de 9% em 2023, o aumento acumulado no período chegará a 19,03%. Este reajuste, comparado à inflação projetada de 16% para os anos em questão, representaria um ganho real para os servidores.
A proposta visa, de acordo com o secretário, promover uma maior isonomia remuneratória, buscando equilibrar as diferenças salariais entre as diversas faixas de remuneração dos servidores federais.
Além disso, foi destacado que, com a implementação destas mudanças, a partir de maio de 2024, servidores com menores remunerações que recebem os três benefícios (alimentação, saúde e creche) terão um aumento de 23% na remuneração total. Para servidores com remuneração de R$15 mil, também beneficiários dos três auxílios, o aumento será de 5,1%.
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