quinta-feira, 14 de dezembro de 2023

Genoíno defende o nome de Marco Aurélio de Carvalho para o Ministério da Justiça

 "É competente, tem notório saber jurídico, leal e nunca se escondeu nos momentos mais difíceis da história do PT", diz o ex-presidente do PT

José Genoíno e Marco Aurélio de Carvalho (Foto: Reprodução/TV 247 | Joédson Alves/Agência Brasil)

O ex-presidente do PT José Genoíno saiu em defesa do nome do advogado Marco Aurélio de Carvalho, coordenador do Grupo Prerrogativas, para o Ministério da Justiça. Titular da pasta, o ministro Flávio Dino (PSB), foi aprovado nesta quarta-feira (13) para ocupar uma cadeira no Supremo Tribunal Federal (STF) e, com isso, terá de deixar a pasta.

Segundo Genoíno, Marco Aurélio de Carvalho "é competente, tem notório saber jurídico, leal e nunca se escondeu nos momentos mais difíceis da história do PT". Genoíno é o segundo ex-presidente do partido a manifestar apoio ao nome do advogado. O deputado federal Rui Falcão (PT-SP), que presidiu a legenda entre 2011 e 2017, classificou Carvalho como o nome ideal para suceder Dino: "Marco Aurélio nunca se omitiu na defesa da democracia, tem vasto saber jurídico, possui apoio de amplos setores da sociedade, foi uma peça central na construção da aliança Lula-Alckmin e é a pessoa mais preparada para executar o programa de governo do presidente Lula na área de Justiça e Segurança Pública".


Junto do Ministério da Fazenda, comandado por Fernando Haddad (PT), o Ministério da Justiça e Segurança Pública foi uma das mais importantes pastas do governo federal no primeiro ano do terceiro mandato do presidente Lula (PT). Logo nos primeiros dias do governo, Dino, como ministro da Justiça, foi um dos responsáveis por debelar a tentativa de golpe de Estado por parte de bolsonaristas no dia 8 de janeiro. Com isso, ao longo do ano Dino se tornou alvo preferencial dos bolsonaristas, o que inclusive ficou demonstrado na votação desta quarta-feira no plenário do Senado. Ele precisava de 41 votos para ter o nome aprovado para o STF e conquistou o apoio de 47 dos senadores, uma margem mais apertada do que previam aliados do ministro. A troca no comando do Ministério da Justiça poderá garantir ao governo Lula um respiro e energia nova para 2024.

Fonte: Brasil 247

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