domingo, 17 de dezembro de 2023

Festas, homicídio, drogas: quem era o empresário morto em tiroteio com a polícia nos Jardins, em SP

Rogério Saladino e a mulher, Ana Carolina, em Trancoso, na Bahia

 Rogério Saladino, de 56 anos, presidente do grupo Biofast e figura conhecida nas colunas sociais por promover eventos com empresários e celebridades em Trancoso, litoral sul da Bahia, foi morto em um confronto com policiais civis no sábado (16/12), no bairro dos Jardins, em São Paulo.

Saladino, que residia em uma das áreas mais nobres de São Paulo e possuía uma mansão no sofisticado condomínio Altos do Segredo em Trancoso, deixa uma esposa e um filho de 15 anos.

À frente do grupo Biofast, que engloba diversos laboratórios de análises clínicas, Saladino criou em 2016 uma certa “festa do pirarucu”, evento coorganizado por ele e pelo cabeleireiro das celebridades Wanderley Nunes, em Trancoso. Ele e sua mulher Ana Carolina também eram anfitriões de diversos eventos na região.

Ele era reconhecido como uma das 100 pessoas mais influentes na área da saúde pela revista Healthcare Management, uma das autoridades nessa área. Saia em todas as colunas sociais.

Conforme informações da Secretaria da Segurança Pública de São Paulo, Saladino atirou contra policiais civis que investigavam um furto na área e foram até sua residência em busca de imagens de câmeras de segurança.

No confronto, além de Saladino, uma policial de 39 anos, Milene Bagalho, e um funcionário do empresário de 49 anos também foram mortos.

Milene Bagalho, que trabalhava na polícia há sete anos e deixa uma filha de 5 anos, foi atingida após Saladino abrir fogo contra os policiais. O funcionário de Saladino, ao pegar a arma caída do empresário, também disparou contra os agentes e foi baleado. Tanto Saladino quanto a policial foram socorridos, mas não sobreviveram. O funcionário faleceu no local, que passou por perícia.


Quatro armas foram apreendidas no local – duas dos policiais e duas do empresário. Além disso, porções de drogas foram encontradas na casa do empresário. De acordo com o boletim de ocorrência, a análise dos antecedentes criminais de Saladino apontam “homicídio e lesão corporal em 1989 e crime ambiental em 2008, com trânsito pelo sistema carcerário no primeiro caso”.

O caso está sendo tratado como homicídio e morte decorrente de intervenção policial pela Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), que está investigando o tiroteio. A Polícia Civil de São Paulo manifestou pesar pela perda da investigadora Milene Bagalho nas redes sociais.

Fonte: DCM

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