segunda-feira, 11 de dezembro de 2023

Ednaldo Rodrigues aciona STJ para tentar voltar à presidência da CBF

 A defesa do presidente destituído argumenta que a continuidade da decisão do TJRJ pode acarretar na suspensão da afiliação da CBF à FIFA e à Conmebol

Ednaldo Rodrigues, presidente destituído da CBF (Foto: Rafael Ribeiro / CBF)

A defesa de Ednaldo Rodrigues agiu rapidamente após a oficialização de sua destituição da presidência da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) nesta segunda-feira (11). Buscando reverter a decisão do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ), que anulou uma série de assembleias da entidade, os advogados de Ednaldo entraram com um recurso no Superior Tribunal de Justiça (STJ) com o intuito de reinstaurá-lo no cargo, informa a coluna do Lauro Jardim no jornal O Globo.

destituição de Ednaldo Rodrigues ocorreu após a publicação do acórdão do julgamento na última quinta-feira pelo TJRJ, onde os desembargadores decidiram removê-lo da presidência da CBF. O presidente do STJ, Maria Thereza de Assis Moura, recebeu um pedido de suspensão de liminar, solicitando a interrupção do processo no TJRJ.

Além de Rafael Barroso Fontelles, que já fazia parte da equipe de defesa, Ednaldo contratou dois renomados advogados para reforçar seu time jurídico: o criminalista Pierpaolo Botini e o ex-ministro José Eduardo Cardozo.


A defesa de Ednaldo Rodrigues argumenta que a continuidade da decisão do TJRJ pode acarretar na suspensão da afiliação da CBF à FIFA e à Conmebol. Em um trecho da ação, os advogados afirmam que "recentemente a Fifa suspendeu a Associação de Futebol de Mali por indevida interferência governamental", destacando a similitude da situação com o caso em questão.

O embate judicial teve início em 2018, quando uma ação civil pública foi movida questionando uma alteração estatutária na CBF realizada em 2017. A mudança nas regras de eleição da entidade foi considerada inválida pelos desembargadores, que também invalidaram o Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) firmado por Ednaldo em 2022 com o Ministério Público Estadual.

Fonte; Brasil 247 com informação da coluna de Lauro Jardim do jornal O Globo

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