sábado, 30 de dezembro de 2023

"Economia cresce, desemprego cai. Simples assim", diz Marcio Pochmann

 Retomada do crescimento econômico fez com que o Brasil registrasse a menor taxa de desemprego desde 2015 e chegasse a 100,5 milhões de pessoas ocupadas, recorde da série histórica

(Foto: ABR)

O economista Marcio Pochmann, presidente do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), usou as redes sociais para afirmar que a queda na taxa de desemprego no Brasil está atrelada à retomada do crescimento econômico, e não por causa da reforma trabalhista do governo Michel Temer (MDB), que na verdade suprimiu direitos dos trabalhadores e limitou os investimentos públicos. “Economia brasileira cresce, taxa de desemprego nacional aberto cai, simples assim”, disse Pochmann na rede social X, antigo Twitter. 


Ainda segundo ele, “com o dinamismo da economia brasileira girando em 3% nos últimos dois anos (2022-2023), o total dos ocupados no país aumentou 21,7% no acumulado desde 2022. Com isso, a taxa nacional de desemprego aberto caiu praticamente a metade. Enquanto em 2021, a taxa nacional de desemprego aberto se estava próxima de 15%, em 2023 encontra-se abaixo de 8% do total da População Economicamente Ativa”. 

“Concomitante com a queda em quase 50% nos dois últimos anos na taxa de desemprego, registra-se também a elevação no rendimento médio real dos ocupados  em 11,2% no acumulado dos dois últimos anos”, completou. 

O crescimento da economia no primeiro ano da terceira gestão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) aponta para uma retomada do crescimento econômico e, consequentemente, do nível de emprego. Segundo dados do IBGE divulgados nesta sexta-feira (28), a taxa de desocupação registrada no trimestre encerrado em novembro atingiu 7,5%, registrando uma variação de -0,2 ponto percentual em relação aos três meses anteriores, marcando a terceira queda consecutiva da taxa de desocupação e uma inversão em relação aos anos anteriores, quando, de modo geral, o indicador apresentava redução. 

A coordenadora de Pesquisas por Amostra de Domicílios do IBGE, Adriana Beringuy, diz que essa queda é explicada pela expansão no número de pessoas ocupadas, que atingiu de 100,5 milhões, um crescimento de 0,9% no mesmo período. A taxa de 7,5% é a menor para um trimestre encerrado em novembro desde 2014 (6,6%), evidenciando a retomada dos níveis de emprego e sinaliza uma forte recuperação do mercado de trabalho brasileiro. 

 Fonte: Brasil 247

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