O deputado federal Eduardo Pazuello (PL-RJ) foi chamado de “assassino” por uma mulher que o reconheceu em um restaurante no Centro do Rio de Janeiro, na última sexta-feira, 15, segundo informação do jornal O Globo.
De acordo com o colunista
Ancelmo Gois, enquanto o ex-ministro da Saúde almoçava no local, uma mulher com
bolsa do Movimento dos Sem-Terra (MST) entrou no local e percebeu a presença do
político. Ela deixou o restaurante e gritou “assassino” para o ex-ministro de
Jair Bolsonaro (PL). Outros clientes pediram descontos pela presença de
Pazuello, com o argumento que a presença dele representava “insalubridade”.
Hoje
deputado federal pelo Rio, Pazuello foi um dos ministros da Saúde de Bolsonaro
durante a fase crítica da pandemia de covid-19. Ele ocupou o cargo
interinamente entre maio e setembro de 2020 e depois foi efetivado, com
permanência até março de 2021.
Dados do
governo federal mostram que o Brasil registrou 708.237 mortes por covid desde
março de 2023. O maior número de óbitos ocorreu em 2022, quando 424,1 mil
pessoas perderam a vida para a doença.
Em dezembro de 2020, quando
diversos países tentavam fechar contratos para produção de vacina, enquanto
milhares de pessoas morriam de covid, Pazuello fez um questionamento diante da
cobrança da população por vacina. “Pra que essa angústia?”, perguntou à época.
A primeira
pessoa vacinada no Brasil foi uma enfermeira, em São Paulo, em 17 janeiro de
2021. Mônica Calazans recebeu na oportunidade a primeira dose da Coronavac. No
Estado de São Paulo, de acordo com o governo estadual, 97,16% da população
recebeu ao menos uma dose da vacina. O esquema vacinal completo atingiu 89,71%
da população paulista.
Fonte: Do Bem Paraná com Estadão Conteúdo e jornal O Globo
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